Numa cascata te banhavas,
Enquanto eu para ti sorria;
A água onde nadavas,
Era de sonho e magia.
Água pura e cristalina,
Em abundância a nascer,
Eram lágrimas dos meus olhos,
A chorar por te não ver.
Aquele lugar encantador,
Tanta beleza envolvia,
Onde todo aquele amor,
Era sonho e fantasia.
Passarinhos a chilrear,
Traziam-me os teus segredos,
E para mais me encantar,
Nasciam rosas nos rochedos.
Mas ao acordar, fiquei
Ainda mais encantada;
Nunca beleza eu sonhei,
Como a que vejo acordada.
Nenhum sonho pode igualar,
A magia que me é dada,
Ao ver-te julgo sonhar,
Duvido estar despertada.
Delusa