Não tenho escrito,
Tenho vivido
Aos poucos o meu sonho,
Pensei que solucionaria tudo,
Mas não, os problemas ficam,
Mas ela faz-me querê-la sem mais fim,
Sem mais principio para lembrar,
Para ter futuro basta viver agora.
Nem me lembro bem de mim,
Já não me interessa o que sou,
De que me vale? De que sou feito?
Sou igual aos demais, já pouco escrevo…
De nada me interessa se ela não se importa
E eu não me importo igual,
Estou a aprender a caminhar de novo.
Apago tudo o que sabia e aprendo como novo
Quedas parecem não se aproximar,
Buracos, já nem me lembram o odor…
Só ela do dela, dos perfumes, do cheiro intenso da pele,
Da imagem, da minha sôfrega a querer amar,
Da dela sôfrega a ver-me assim.
Quem fui, aquele ser mais negro que a própria cor,
Os olhares inseguros outros cheios de medo
Outros ainda que nem sei que eram
De que me valeram? De que sou feito?
Esse, eu…
Talvez tenha acabado por acabar…
Um mudar talvez
Data de publicação:
Quarta-feira, 28 Maio, 2008 - 02:13
- Blog de Daemon Moanir
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