Escrevo que nem louco.
Versos correm na minha cabeça
E batem nas paredes do meu corpo,
Sinal de que querem sair antes que adormeça
Este vício torna-se esquisito aos olhos dos outros,
Ninguém compreende o que me faz tirar o caderno branco
E escrever um poema em tempo tão pouco.
Sinto que esta história não é minha, este não é o meu canto.
Pergunto-me em tom vazio
Porque escrevo, porquê eu?
Sinto que parte de mim partiu,
Mas talvez seja só fado meu.
Comentários
P/Daemon
Olá,poeta!
...REALMENTE O POEMA NÃO PERTENCE AO POETA...NÃO PERTENCE A NINGUÉM...É LIVRE ...SOLTO...É DE TODOS....
Vício louco...que só sendo louco tbm p entender a alma de um poeta...
Adorei!
Beijinhos
Rai
Raiblue
Obrigado P/Rai
De verdade o poema pertence tanto a todos como a ninguém.
Obrigado pelo comentário Rai.
Carmen Lúcia/Daemon Moanir
Lindo poema! Vindo da alma, cheio de sentimentos, apesar de querer disfarçá-los.
"Sinto que parte de mim partiu,
Mas talvez seja só fado meu."
Amei! Abraços!
Carmen Lúcia
Carmen Lúcia