O vento sopra pela janela
E sussurra palavras sofridas e doloridas.
O vento trás sua dor,
E suas lágrimas são como as gotas da chuva
Que molham o batente da janela.
Gotículas invadem meu quarto
E espiam por entre as frestas da cortina
A luz que ilumina o ambiente.
Aqui dentro, o frio também me invade.
A névoa que paira sobre meu coração
Invade o quarto e esconde os móveis,
Testemunhas únicas dos nossos momentos de devassidão.
A chuva cessa,
Mas o frio não amaina.
Rogo que a morte venha depressa
E que a névoa leve essa presença dorida,
Que aflige ainda mais a minha solidão.
CHUVA DE DOR
Data de publicação:
Sexta-feira, 9 Novembro, 2007 - 23:08
- Blog de Claudia Nunes Ribeiro
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Comentários
>> Claudia Nunes Ribeiro
Boa noite, Claudia!
Seja bem-vinda ao Poemas de Amor!
Ao menos percebi que você faz parte desta grandiosa família pouco tempo... sinta-se em casa, em seu quarto! (risos)
Referente o seu belo poema, muito bem escrito e expressivo; a chuva tem o dom de acalmar a alma agitada, tem o dom de aproximar os enamorados brigados... Ah, chuva!!!
Excelente!
Beijos graciosos!
Graciele Gessner.
Visita-me! http://www.poemas-de-amor.net/blogues/graciele_gessner
Graciele Gessner.
DIRCEU/CLÁUDIA
Como meu comentário na outra poesia foi demasiado grande, neste só quero registrar meu voto.
Parabéns