Blog de Carmen Vervloet

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No Castanho Oliváceo do seu Olhar

Libero minha conexão
com o Divino
palavras vão se desenhando
numa inspiração
que não me pertence
faço-me instrumento
desse momento
onde a luz
acende a emoção
sentimentos vertidos
gota a gota
do coração
arco-íris de um tempo
que se abre no mar
barco de papel a flutuar
carregado de sonhos
que se movem
com o vento
e pousam no castanho oliváceo
deste seu lânguido olhar
sempre por perto
arguto
a me desejar!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora

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Despertando a Estesia

E se o amor está no ar
Por que não assimilar?
Vou juntar cada elemento
Trocar gases por fermento
Só para o amor crescer, crescer, crescer...
Como cresce o pão
E assar então
No forno do coração!
Sairá um amor quentinho,
Cheiroso, bem fofinho...
Podendo assim ofertar
A quem dele precisar
Amor de cortesia
Para João e Maria
Amor sem venda
Sem troca
Distribuído em mansões e tocas
Amor feito ambrosia
Despertando a estesia!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.

Observação: Para criar este poema, inspirei-me no título do poema Mas o Amor está no Ar de joaninhavoa.

Beijos, Joaninha e continue voando sempre trazendo inspiração,
Carmen

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ALEGRIA

Alegria
Nasce com o dia
Raios tecendo sorrisos
Sorrisos explodindo em risos
Risos contagiando ambientes,
Simplesmente!

Alegria
Sol que irradia calor
Calor que sai do coração
Coração que se abre em flor
Flor que exala amor
Perfumando a vida!

Alegria
Sentimento que contagia
Horizonte que se mostra em beleza
Beleza que influencia a razão
Razão que suaviza a realidade
Felicidade!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.

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Tecendo a Paz

O sol se apaga
O ano termina
E nasce outra vez
Meu sexto sentido
Descortina
Uma nova imagem
Bela paisagem
Brilhante, colorida
Cheia de vida
Botão menino
Anjo de branco
Pisando nuvens macias
Trazendo a paz
Tecida nas pétalas da
Violeta lilás

Carmen Vervloet

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ANO NOVO, OUÇA O CORAÇÃO

Alce vôo...
Liberte-se da dor que te prende...
Sonhe grande... Voe alto...
Rompa o Ano Novo com fervor!
Siga teu coração
Que te fará ver o clarão,
Ouvir o som da canção,
Sinalizando nova direção...
Um novo caminho...
Voar leve como passarinho...
A intuição jamais falha...
Atente à nova batalha,
Em busca do perfeito,
De um futuro brilhante
Puro diamante
Refletindo teus desejos
Escondidos nos mais íntimos segredos!
Parta sem medo...
Liberte a alma dos ressentimentos
Ausculte o coração
E seus pressentimentos...

Somos caminheiros da vida
Eu e tu... Nós...
Em busca das bem-aventuranças,
Vamos emergir da esperança
Tangendo a energia vital do Universo!

Feliz Ano Novo!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.

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PARA MEUS AMIGOS DA POEMAS DE AMOR

• Feliz Natal!

• Estrelas, no céu, vigilantes...
• Lua no céu deslizante...
• Chuva lavando a poeira...
• Flores ornando o caminho...
• Vento soprando quentinho...
• Aguardando o grande dia
• Quando a Santa Virgem Maria
• Dará a luz ao Deus Menino
• Mudando nosso destino!
• 25 de dezembro,
• Nasce o protótipo do amor,
• Nosso Cristo Redentor!
• Dia de paz e confraternização
• Famílias em união!
• Mãos se tocando em desvelo
• Buscando a ponta do novelo
• Acabando com a mágoa, a dor...
• Desabrochando o perdão, o amor!
• Famílias unidas, felizes,
• Sorrindo em matizes!
• Paz no coração...
• Momento de oração!

• Feliz Natal!
• Carmen Vervloet

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OLHOS QUE VEEM, CORAÇÃO QUE SENTE

No meu coração, gravada em felicidade, a fazenda Três Meninas! O casarão caiado em branco, portas e janelas pintadas em ocre, a varandinha, como mamãe chamava, com jardineiras repletas de gerânios coloridos e camaradinhas que caiam até o chão. Em frente à casa, estonteante jardim, onde borboletas faziam seu ritual diário, beijando com amor a cada exuberante flor, cena que meu coração menino guardou para sempre. As cercas todas cobertas por buguenvílias num festival de cores. Em seguida ao jardim, o pomar com gigantescas fruteiras (olhos de criança, enxergam tudo maior), mangueiras, abacateiros, laranjeiras, goiabeiras e tantas outras que não se conseguiria enumerar, onde com a agilidade da idade subia, não só para colher e saborear os frutos maduros, mas, para ver de perto os ninhos de passarinhos, que papai com sua profunda sabedoria, já me ensinava a preservar. Passava horas sobre os galhos das minhas fruteiras prediletas, principalmente goiabeira, que era só minha, ficava ao lado do riacho, onde também costumava pescar. Lá do alto, no meu galho preferido, junto aos pássaros, voava em meus sonhos de criança feliz!
Nos meus devaneios, fui mãe (das minhas bonecas), fui anjo (nas coroações de Nossa Senhora), viajei pelo mundo (sempre que via um avião passar), fui menina-moça (sonhando o primeiro amor). Na vida real fui criança feliz, cercada pelo amor e carinho de minha doce mãe, de meu sensível e amigo pai (ah! Que saudade eu sinto de você, pai), de minhas duas irmãs mais velhas que faziam de mim sua boneca mais querida, colocando-me sobre uma pilha de travesseiros, num altar improvisado sobre a cama de meus pais, onde eu era o anjo, na coroação que faziam de Nossa Senhora. Nesta época eu tinha apenas dois anos e se o sono chegava, a cabecinha pendia para o lado, logo me acordavam, pois não podiam parar a importante brincadeira.
Já maior, menina destemida, levei carreira de vaca brava, só porque me embrenhei na pasto, reduto das vacas com suas crias, para colher deliciosa jaca, que degustara com o prazer dos glutões. O cheiro da jaca sempre me reporta às boas lembranças da Fazenda Três Meninas... Até hoje tenho uma pequena cicatriz na perna, que preservo com carinho, sinal de uma infância livre e feliz. Desci morros em folhas de coqueiros, cavalguei cavalos bravos, pesquei com peneira em rio caudaloso! Ah! Tempo bom que não volta mais!...
Mês de dezembro. Tempo de expectativas e alegrias. Logo no começo era a espera do meu aniversário, da minha festa, do vestido novo, do meu presente, o bolo, a mesa de doces com os deliciosos quindins feitos por mamãe. Depois a expectativa do Natal, a escolha do pinheiro, do lugar estratégico para montar a imensa árvore, os enfeites coloridos, estrelas, anjinhos, bolas que eu ajudava mamãe a pendurar, um a um, com delicadeza e carinho, junto à certeza da chegada do bom velhinho, em quem eu acreditava piamente, com todos os presentes que havia pedido por carta que mamãe me ajudava a escrever. O envelope subscritado com os dizeres: Para Papai Noel – Céu
E depois era esperar a chegada do grande dia. Era o coração batendo em ansiedade, era a aflição de ser merecedora ou não da atenção do bom velhinho. Quando chegava o dia 24, sentia o tempo lento, as horas se arrastando, o sapatinho, o mais novo, sob a árvore, desde muito cedo, o coração batendo acelerado. Mal anoitecia, já deixava a porta entreaberta para a entrada de Papai Noel e corria para minha cama tentando dormir, sempre abraçada a minha boneca preferida, para acalmar as batidas do meu coração. O ouvido apurado para tentar ouvir qualquer ruído diferente. Era sempre uma noite muito, muito longa! Os olhos bem abertos até que o cansaço e o sono me venciam!
No dia seguinte, cedo pulava da cama. Que grande felicidade, todos os meus presentes lá estavam sob a árvore. Era uma festa só! Espalhava os presentes pela casa toda, na vitrola disco LP tocando canções natalinas, função de papai que adorava música... (Ah! Papai quanta coisa boa aprendi com você). Lembro-me bem de um fogãozinho, panelinhas, pratos, talheres que levei logo para o meu cantinho, onde brincava de casinha. Lembro-me também de uma boneca bebê e seu berço que conservei por muitos e muitos anos.
Todas essas lembranças continuam vivas dentro de mim, como se o tempo realmente tivesse parado nestes momentos de paz e felicidade. Os almoços natalinos na casa de meus avós paternos onde toda a imensa família se reunia em torno de uma enorme mesa. Vovô na cabeceira, vovó sentada a sua direita, tios, tias, primos e mais presentes para as crianças, comidas deliciosas, sobremesas dos deuses, bons vinhos que eu via os adultos degustarem, (depois do almoço, escondida de todos, eu ia bebericando o restinho de cada copo), arranjos de frutas colhidas no pomar, flores por toda a casa e depois minhas tias revezando-se ao piano, já na sala de visita, onde os adultos tomavam cafezinho e licores. A criançada correndo pelo quintal, pelo jardim, pelo pomar... Tantos momentos felizes incontáveis como as estrelas do firmamento! Momentos que eternizei no meu coração.
Hoje o tempo é outro, a vida está diferente. Muitos se foram... Outros chegaram... Os espaços estão reduzidos, as moradias se verticalizaram, as janelas têm grades por causa da violência, as crianças já não acreditam em Papai Noel, desapareceu o espírito cristão do Natal para dar lugar a sua comercialização, as ceias tomaram o lugar dos grandes almoços em família, da missa do galo...
Mas a vida é dinâmica e temos que acompanhá-la. Os grandes encontros de família são raros. As famílias foram loteadas, junto aos espaços, junto a outras famílias, junto à necessidade de subsistência.
Nada mais é como antes, mas mesmo assim continuamos comemorando o nascimento do Menino Deus, em outros padrões é verdade, mas com o mesmo desejo de que haja paz, comida e felicidade em todos os lares.
Feliz daquele que tem tatuado nas entranhas da alma os venturosos natais de outrora vistos por olhos que vêem, olhos atentos de criança, sentidos com a pureza do coração!
Olhos da alma, sentimentos eternizados!...

Carmen Vervloet
Vitória, 23/12/2008
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS À AUTORA

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No Manto da Canção

NO MANTO DA CANÇÃO

Rasgo a blusa no peito,
arranco o último botão...
Bate meu coração
livre de amarras!
Deixo o caminho demarcado,
margeado por tantos preconceitos!
Caminheiro, conduzo meus passos,
por outro espaço.
Meu guia é a intuição.
Levo apenas o essencial,
meu amor infinito,
meu sorriso mais bonito,
minha fé na vida,
certeza da opção escolhida!
Mala repleta de sonhos!
Deixo o antes,
levo o agora,
onde desenho o que virá.
O desejo vivo de concretizar
o que apenas idealizei...
Você em carne e osso
em meus braços
envolvendo-me em suaves acordes
no manto da canção!

Carmen Vervloet

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NATAL, RENASCENDO NO AMOR

Natal, renascendo com Jesus

Quando a lua
Mostra-se em quarto crescente,
Navegando ao léu,
Papai Noel observa lá do céu
Serenando em sua superfície,
Descartando imundícies,
A beleza deste planeta
Focando sua luneta,
Nos lares em harmonia,
Guizos e risos de alegria,
Crianças brincando felizes,
Carregando sonhos em valises,
Cirandas ao luar,
Perfume a exalar
No mais puro sentimento,
Advento do amor
Purificação para o nascimento
Do Menino Redentor!

É chegada à hora
Da discórdia ir embora
Germinando felicidade
Em cada coração!
O bom velhinho
Aguarda nossa adesão.

Feliz Natal!
Que o amor renasça e se enraíze em cada coração!
Carmen Vervloet

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SONHANDO O NATAL

Sonhando o Natal

Se eu pudesse...
Por um dia ser o bom velhinho
Mensageiro de Deus repartindo carinho
Com certeza
Exterminaria a pobreza
Caminharia por todas as favelas,
Adentraria às vielas,
Levando alegria,
Secando lágrimas,
Matando a fome que mata,
Transformando míseros barracos
Em lares decentes
Num gesto de amor!
Levaria o sonhado presente
Entregaria a cada criança
Triste, sem esperança,
Rosto pálido,
Sonhos murchos
Como a flor que não vingou
No árido chão
No descaso do próprio torrão.
Construiria escolas decentes
Preencheria o vazio latente
De cada coração!
Estenderia a mão em amizade
Conferindo solidariedade,
Segurança num futuro melhor,
Uma auto-estima maior.
Ofereceria educação
E com uma varinha de condão
Extinguiria a violência,
Transformaria balas perdidas
Em rosas, miosótis, hortênsias...
Dando cor ao negro da dor!

As favelas seriam imensos jardins,
As casas iluminadas,
Cirandas nas calçadas
Amor aproximando os afins...

Em cada uma delas
Substituiria as vazias panelas
Por uma substancial ceia de natal
Pois afinal
Num mundo tão desigual
Todos têm os mesmos direitos...
Merecem o mesmo respeito...
Têm o direito de serem felizes
Sonhando em matizes!

Mas como não sou o bom velhinho
Não sou mágico, nem adivinho...
Nem tenho o poder da remodelação...
Peço ao mundo perdão
Por só alcançar com minha pequena mão
Aos que estão próximos a mim.

Carmen Vervloet

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