Chora o canarinho no jardim,
sozinho, sobre a gaiola, debruçado,
triste com a devastação sem fim,
o ar impuro, o verde tão maculado.
No seu canto a vida que se finda...
A dor estendida em vasto deserto,
acordes de uma paisagem linda,
lembranças... dum chão por vida encoberto.
Tanto é o lamento, o sofrimento,
que o canto dói no coração...
Desfeitos os votos de casamento
entre a vida da natureza e este torrão.
Comentários
Carmen Vervloet's
Nossa mãe provedora de todos os recursos está sendo devastada pela ganancia desenfreada do parasita humano!! o que será das próximas gerações? bela obra
abraço
Tudo que é humanamente possível eu posso conseguir!
Tudo que é humanamente possível eu posso conseguir!