Quem, os bens materiais, guarda no cofre
E o fecha a sete chaves em segredo,
E em cupidez cultiva mesquinharia no seu alfobre
Esquece o amanhã sem nenhum medo...
Já velho... No seu palácio, solitário e doente
Entre sedas, jóias e moedas de ouro
Terá perdido seu maior tesouro
Um amigo que lhe ofereça um chá quente.
Carmen Vervloet