Blog de Carmen Lúcia

Foto de Carmen Lúcia

O amor...

O amor gera a paz
Em nome da paz, a guerra... Extermínio...
Ódio...
Domínio...
Ostentação...
Uma só visão...
Ambição...
Auto-destruição...
Ganância...
Morte!
Dor!

Enfim...o que é o amor?

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O amor...

O amor gera a paz
Em nome da paz, a guerra... Extermínio...
Ódio...
Domínio...
Ostentação...
Uma só visão...
Ambição...
Auto-destruição...
Ganância...
Morte!
Dor!

Enfim...o que é o amor?

Foto de Carmen Lúcia

Em nome do amor

Em nome do amor,
Luz pra mim tardia,
Eu apostei nos sonhos,
Perdidos n’alma vazia,
Deixei-me en(levar) por atitudes vãs,
Pensei nas emoções que traz o amanhã.

Rompi com meu decoro,
Com todos meus valores,
Perdi a compostura,
Desafiei as dores,
Esvaziei recatos, sorvi os desacatos,
De afeto em desafeto
Fiz horas de loucura.

De minha vida, uma roleta russa,
Exposta à própria sorte,
Tentei ousar-me à morte...
Queria que me ouvisse,
Ou simplesmente visse...
Minhas mudanças tantas
Meu jeito de te amar!

Foi tudo em vão, bem sei...
Não há como negar,
Teus beijos noutra boca,
Calaram meu sonhar...
Meus planos, amarguro,
Procuro não chorar...
Foi por amor, eu juro,
Que eu tentei mudar!

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Poeta

Te revestiste dos sonhos que deixei de sonhar,
Alçaste os mais lindos vôos que não pude voar,
E cruzaste o horizonte, deixando-me a imaginar
Que o imaginário é possível, passível de se alcançar...

Te embrenhaste nas brumas de teu oceano,
Me deixaste vazia, a repensar nossos planos,
De contigo voar, as fronteiras quebrar
E juntar nossos sonhos num único sonhar!

E subiste bem mais alto do que eu,
Nem ouviste meu apelo, que no ar se perdeu,
Não houve repercussão, nem sequer compaixão,
Ou mesmo a paixão que em teu peito morreu.

Tornei-me simples gaivota,
Que rodeia o mar, cumprindo sua missão...
Me vês lá de cima e nem sequer notas
Alcançar-te a minha fascinação...
Em teu mundo de ostentação, contemplação,
Não foges à regra, nem és exceção!

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Faca de dois gumes

A vida...
Faca de dois gumes;
Um lado que disfarça,
Sem alcançar o cume,
Escondendo seus queixumes...
O outro, arrojado,
Sem disfarces vai à luta!
Lados distintos: o verso e o inverso.
Um sem corte, outro afiado,
Um sem norte, o outro atirado!
O lado cego, negando-se a enxergar,
Tentando omitir de si próprio
A realidade...Só quer encenar!
Vestindo fantasia
Que o tempo irá retirar.
O lado afiado é o lado verdade,
Desafios suporta e injustiças combate...
Jamais perde a autenticidade!

Vivamos os dois lados...
O cego e o afiado da faca,
E assim conheceremos
Os dois gumes da vida,
Sem ignorarmos nada!

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A janela

Vejo por ela
O mundo a passar...
Guardo comigo os encantos,
Desencantos eu deixo levar.
Janela é a flor amarela,
Bem-te-vi a falar com ela...
Borboleta a derramar
Belezas em volta dela,
Pleiteando com o beija-flor
O perfume exalado por ela.
Lá longe, pertinho do horizonte,
Um arco de sete cores...
É só pular a janela...
Deslumbrar-se com as nuances...
Janela é sol, alvorecer, arrebol,
É brisa que vem das manhãs,
O prata que traz o luar,
Estrelas que vêm me escutar...
É a imensidão do mar.
Se faltar inspiração
Arranco dela a tramela
Escancaro-a e deixo
Que toda a luz, através dela
Clareie-me a alma e o coração!

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História banal

Façamos de conta que nada acabou,
Recomecemos do instante em que tudo parou,
Congelemos a história banal de nós dois,
Mudemos o enredo, o cenário, o depois...

Demos a ela o melhor colorido
E nas cenas de amor, efeito especial!
Uma música suave...fundo musical,
Refeita a história, só falta o final...

Mudando "as externas", surge o essencial,
Impossível mudar sua alma, seu eu...
Ou ressuscitar um amor que morreu.

Que a história prossiga em seu curso normal,
Me dou por vencida...proponho afinal,
Outra personagem no papel principal!

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Estupro?

Chegaste sem eu saber,
Entraste sem nem bater,
Ocupaste meu espaço
E pretensiosamente
Acariciaste meu regaço.
Envolveste-me febrilmente
Em teus delírios e prazeres,
Em teus abraços, teus laços,
Descontroles e quereres.
Aguçaste meus desejos
Dissimulados, adormecidos...
Violaste o meu querer
Penetrando meu ser
E nele deixando marcas,
Satisfazendo teu instinto,
Animal, irracional, brutal.
Vi-me encurralada,
E apaixonada...
Perdidamente enamorada
E trêmula de prazer...
Não achei saída,
E num sôfrego
Me rendi
À tua sedução...
Minha perdição!
Sufocaste meu grito
Abafado por teu gemido
A ressoar aturdido...
Saíste sem bater a porta
Lançando um olhar atrevido.
Um bandido!Um ladrão!
Que rouba sonhos,
E destrói ilusão!

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O que falam as rosas...

Quem disse que as rosas não falam,

Se ao vê-las me passam a linguagem da alma?

Cantam a vida, a alegria, a dor...

Falam dos sonhos, embalam o amor...

Soluçam baixinho gotículas de orvalho

E se curvam tristonhas, debruçam em seus galhos,

Se espinhos ferem a suavidade

Com que elas enfeitam a realidade...

Conversam com os amantes

Mostram-lhes cores vibrantes

Vermelhas, púrpuras, apaixonantes,

De aromas marcantes, insinuantes.

Parece que encurtam caminhos

Dos que vagueiam, os peregrinos,

Ladeando com muito carinho

As rotas por onde transpassam sozinhos.

Sorriem ao nascer do dia,

Dançam, acenam e dizem:-Bom dia!

Depois de exalarem perfumes

Na calada da noite silenciam.

Falantes, transmitem mensagens,

De amor, amizade...multicoloridas...

E aos noivos trazem felicidade,

O buquê é o sonho que se tornou verdade.

Da morte não querem falar

Mas sensibilizadas tentam amenizar

A dor tão sofrida, afagam feridas,

E descoradas parecem chorar.

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Contigo eu danço!

Contigo eu danço salsa
Merengue, forró, lambada...
Junto meu sangue latino
A um "quê" de brasilidade,
Com muito tempero e gingado
Arrasto meus pés num xaxado,
Requebro, me quebro, me entrego
Contigo colado a mim...
Tuas mãos em minha cintura
Elevam-me às alturas...
Contigo eu danço valsa
Clássica, contemporânea, mpb...
Rodopio ao som de Strauss,
Saltitando os Bosques de Viena
Ressurgindo no Lago dos Cisnes...
Então, emocionada eu fico,
Ao te achar na Valsinha de Chico.
Contigo eu danço tango...
La cumparsita, Abrazame assi,
Ao teu corpo eu me agarro
E me deslizo do começo ao fim...
Minhas pernas às tuas entrelaço
Convite para um abraço,
Roçando meus lábios aos teus...
Num gesto insinuante, passional,
Giramos sem sentir o chão...
Coreografia única e sensual...
Contigo eu danço até a exaustão,
Danço no meu coração...
Danço a escuridão, dança da paixão,
E danço assim, sabes por quê?
Porque me tiras a razão.

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