Nesse carnaval estarei na avenida
a reviver pedaços de minha vida,
em cada disfarce, em cada fantasia
uma verdade mascarada de utopia...
Em cada arlequim, um pouco de mim,
da colombina, o amor que termina,
do pierrô... lágrimas vertidas,
da jardineira, as flores perdidas.
Do palhaço, o riso sofrido,
da odalisca, prazer reprimido,
do bobo da corte, o grito contido,
da porta-bandeira, a paixão derradeira.
E verei minha história
refletida na escola...
E no samba a tocar,
meu enredo a sambar.
Carmen Lúcia