Quem sabe...
A manhã ainda se abra
e me ofereça um leque
de cores indizíveis,
tonalidades amarelas
trazendo raios de sol
a brincar pelas frestas das janelas,
roçando pétalas de flores invisíveis,
convite irrecusável
pra viver, amar, a cor dar !
Quem sabe...
A manhã ainda nasça
diferente de todas que já nasceram
e a minha esperança renasça
mais forte que as que morreram
antes mesmo que o dia acabasse,
sem que o som das notas musicais,
interlúdio composto pela beleza da aurora,
me tocasse e me enlevasse
pelo azul do Danúbio,
embora meus passos inertes agora
já não ousam dançar uma valsa.
_Carmen Lúcia_
Comentários
P/CarmenLucia/Carmen Cecilia
CarmenCecilia
Maravilhoso poema xará!
Mesmo que a valsa seja ousadia, haverá sempre a lembrança de bons momentos e a expectativa em cada dia que nasce incógnito em esperanças e surpresas...
Beijosss poéticos
Carmem Cecilia
CarmenCecilia