E enfim chegara o grande dia...
Tão esperado, planejado, encantado...
O pinheirinho guardado era tirado e enfeitado,
Bexigas coloridas, laços de fitas e na ponta a estrela-guia.
Um sorriso iluminava o trabalho artesanal
Da menina que admirava o símbolo de Natal...
Tão simples... o significado era o essencial.
Cheirinho de rabanada era tudo e mais nada,
Que se unia ao do amor no olhar da criançada.
A noite vem...a esperança também...
Sapatinhos na janela bailavam como ninguém!
Dentro deles, bilhetinhos, segredinhos de papel
Confessados, tão somente, para o bom Papai Noel!
Quem me dera eu pudesse esse presente lhe dar,
Tanto amor, tanta alegria, tanta pureza embrulhar
Numa caixa enfeitada de lembranças da infância...
Só entenderia quem viveu lindos sonhos de criança!
Natal da criança pobre
Data de publicação:
Quinta-feira, 6 Dezembro, 2007 - 16:33
- Blog de Carmen Lúcia
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Comentários
DIRCEU / AÇUCENA - VOTO
É isso aí poetisa.
Muito bom recordar-se da infância.
Já ouvi alguém dizer:" _Só se recorda quem teve infância".
Parabéns.