Olho o céu coalhado de pipas
dançando ao som do vento, mortas-vivas,
num vaivém de efeitos especiais,
desafiando os fortes vendavais...
E os grandes festivais.
Embaixo a gritaria...criançada e correria,
ajeitam carretilhas...Puxam, riem...Euforia!
Dão mais linha, muita linha...E qual delas ganharia?
Mais altura alcançaria?
A mais ousada, qual seria?
Mal sabem que, aos borbotões,
tentam se livrar dos grilhões
que as mantêm prensadas, enclausuradas, pesadas,
Assim como dos trens, os vagões...
os vergalhões.
Anseiam pelas rajadas de vento
que ninguém pode impedir...
Que, de repente, quebrem as correntes...
Libertem-nas, as façam subir...
Livres...leves...soltas...Ao léu!
E o desejo de liberdade prevalece.
O sonho de voar permanece.
(Carmen Lúcia)
Comentários
Carmen Vervloet/ Carmen Lúcia
Querida xará,
E o desejo de liberdade prevalece.
O sonho de voar permanece.
Voar... Voar... Voar...
Fazer rodopios no ar!
Soltar junto às pipas os nossos sonhos
E o nosso rosto mais risonho,
Delirar ao léu...
Pertinho do anil do céu!
Belíssimo poema que faz a imaginação viajar com ele.
Parabéns amiga. E a honra do primeiro voto.
Beijos,
Carmen
Anna/Carmem Lúcia
Carmem muito lindo seu poema, trazendo a pipa a nos dar exemplos de liberdade.
E o sonho de voar ,sabe que todos temos esse sonho?!
Amei achei otima sua inspiração.
abraços.
Anna a flor de lis.