Triste sina, a solidão
Sem nada, ao ar
Num mundo de indecisão
Somente resta, brincar
Adornar, a desilusão
Triste, frio, conformado
Só um órgão o coração
Vou-me, sem ninguém ao lado
Não quero muito, só o que me mantém
E o sol ao rosto, o que me faz tão bem
Me faz à sentir, naquele momento
Que , o nobre sentimento, é conhecer
Verte então, uma beleza
A noite sempre chega
Seguro, às suas mãos
Me sinto mais forte
E valeu, ser, eu ser...
Não temo então a morte.
DESAPEGO
Data de publicação:
Quarta-feira, 19 Março, 2008 - 02:13
- Blog de carlosmustang
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Comentários
Ceci/Carlos
Carlos...
Seu poema deu-me um aperto em meu peito.
Pude sentir um coração angustiado, colocando
pra fora de sí um desabafo de dor, de vazio...
Lindamente escrito... e tristemente sentido...
Meu voto com certeza!
Beijos
Ceci
p/ Carlos/ Rose Felliciano
Imagino que essas mãos, a que se refere, sejam de Deus...
Lindíssimo seu poema querido e grande poeta Carlos!
Parabéns, meu voto e admiração!
Rose Felliciano.