Negaste o amor de quem te ama!
Na luz suave que brilha este olhar,
No coração que bate sem parar;
Num amor que a terra proclama.
Qual será a lágrima que se derrama?
A que rola na tez ou talvez no falar?
Mero mentir nunca tive ao te amar!
Hei de fugir do ferir de meu drama.
Completo e perfeito tal ele era!
Assim: genuíno, puro e verdadeiro,
Mas tu o renegaste com quimera.
Sobretudo ainda me sou guerreiro,
E nunca a rosa murchou na primavera...
De quem ama ou amou primeiro.