Cantei meu amor, entre o azul do céu!
O mel de tua boca, quando teu beijo,
Sentir no ar que respiro, divino ensejo,
Grau diminuto no olhar precioso do teu véu.
Sobre as nuvens gotas do colírio vejo,
Fragmenta o chão telúrico desse réu,
Na fria face, o doce desejo ao léu,
Em buscar o amor na dor que prevejo.
É fantasia, é ilusão o sonho utopia...
A magia extrema da solidão do dia,
Quando a saudade arde no coração.
Aquele dia amarga triste recordação,
Teu beijo; quero mergulhar na nostalgia,
Por não cantar mais a nossa canção.