Ele era só mais um rostinho bonito, um rio de palavras vazias e sem qualquer significado. Ele era só mais um que se achava o dono da verdade. Era só mais um que passaria pela vida daquela menina e despedaçaria seu pobre coração mais de uma vez quebrado. Ele era só mais um dos que prometia, prometia e nada cumpria. Ele prometeu a ela que não a faria sofrer, que não a faria chorar. Mais ele era só mais um que tinha que aprender a não prometer o que não poderia cumprir. E ela? Ela era uma tonta apaixonada que acreditava nas palavras vazias, nas falsas verdades, nas promessas que jamais seriam cumpridas. E por causa disso ela chorou, ela sofreu. Como uma criança que acabara de se machucar correu para os braços da mãe. O único lugar que parecia seguro, protegido. Ela estava tão perdida. Chorando no colo de sua mãe sem parar, soluçando de tanta dor. Ela se sentia como se sua alma tivesse sido quebrada. Ela tentou ser forte. Ela queria ser forte. Ele era só mais um que não mereciam suas lagrimas. Mais a dor foi tanta que nem toda a bravura do mundo e nem toda força do universo foram capazes de impedir que lagrimas rolassem do teu rosto. Ela chorava e seu coração sangrava. E a mãe? Estão à abraçar a filha com todo carinho do mundo. Toda afeição materna. E sofrendo por dentro por ver a filha sofrendo por ter se apaixonado por alguém que não merecia o seu amor. Alguém que mal deveria saber o significado disso. E a menina? Nem dos braços da mãe conseguiu se tranqüilizar. Nem o abraço protetor, sincero e amoroso de sua mãe foi capaz de ajudar. A menina estava praticamente morta por dentro. Morta por se apaixonar por mais um cara de muitos que partiram seu coração.