Prantos da minha alma
Viajei na melancolia
Trouxe comigo a saudade
De vidas belas que vivi
Do amor que recebi
Muitas almas por mim passaram
Muitas histórias, vivi e recordei
Algumas de grande beleza
Outras mal resolvidas
Mas nos meus caminhos
Cruzei sempre com a amizade
A tão falada amizade, adquirida
Onde podemos libertar a alma
Tornar seres melhores e realizados
Eu plantei sementes de pura amizade
Pelas vidas que já vivi hoje eu, colho
Lindas flores delicadas e perfumadas
Nos encontros das almas
Que ficaram espalhadas
Pelos séculos e eternidades do tempo
Talvez sejam anjos nos nossos caminhos
Quem sabe se não o fomos também
Para algumas almas que se cruzaram
Em nossos caminhos de amor
Por isso a minha alma, esta em prantos
Sedenta de amor universal, sem medo
Buscando a luz de cada uma delas
Renovando o amor, acordando a fraternidade
Jamais deixarei de estar em belos prantos
Minha alma, no amor a ti, meu belo irmão
Betimartins