Sinto o peito sufocado
o ar aqui está denso
estranho, pesado
vazio!
A dor que dilacera
Que corrói e maltrata
mata, devasta
Como erva
daninha...
O jovem que morre
por um tiro perdido
a criança que cheira
sucumbindo por causa do crack...
A flor que é colocada em laje
com Palavras de despedida
antes foi oferta com amor
agora apenas por ciume
onde imperou o ódio
daquele que partilhou
seu leito de amor...
O mundo esta em desatino
sem regas e nem destino
apenas navega e sobrevive
ao som do pegador...
Os sonhos foram desfeitos
As nossas crianças
Aos jovens no caminho
Deste mundo aflito...
Já ninguém acredita na vida
Que corre aflita e apressada
Deixando a graça de lado
No meio de tanta desgraça...