Eu bem podia falar de novo,
vestir palavras novas a tudo...
E até pareceria que movo,
mas, na verdade, eu não iludo.
Não sei ao certo o que tenho agora,
do que foi outrora, inteiro não é.
Porque sinto, algo já não mora,
talvez a esperança, essa irmã da fé...
Sei que era presença constante
pela vida em nossa relação,
onde ia via-se o adiante
como se este estivesse a mão.
Também tristeza, já fez caminho
e deixou estranha calmaria,
da paixão ficou um tal carinho
que agora me faz companhia.
Bem que podia falar de tudo,
mas, nem sei mais do que falaria,
se nem eu sei do que me faz mudo,
buscando entender me perderia.
Fogo a arder que não consome,
seu queimar a pele, acaricia...
Feito um jejum em que a fome
faz mais forte, e não deveria.
Eu bem podia falar de novo,
mas, na verdade, eu não iludo.
Até pareceria que movo,
vestir palavras novas a tudo.
Comentários
p/arnauld/carmencecilia
CarmenCecilia
(em resposta a Arnauld)
Eu bem que poderia falar palavras novas
Pra dizer que o disseste calou-me fundo...
Eu bem que poderia falar palavras novas...
Mas estou num abismo profundo...
Eu bem que poderia falar palavras novas
E tal como lua nova...
Estar em conjugação com o sol...
Eu bem que poderia falar palavras novas...
E assim te dar a prova...
Mas não há mais luzes no teu arrebol...
Carmen Cecilia
Beijosssssss
CarmenCecilia
p/arnauld/carmencecilia
CarmenCecilia
(em resposta a Arnauld)
Eu bem que poderia falar palavras novas
Pra dizer que o disseste calou-me fundo...
Eu bem que poderia falar palavras novas...
Mas estou num abismo profundo...
Eu bem que poderia falar palavras novas
E tal como lua nova...
Estar em conjugação com o sol...
Eu bem que poderia falar palavras novas...
E assim te dar a prova...
Mas não há mais luzes no teu arrebol...
Carmen Cecilia
Beijosssssss
CarmenCecilia
Arnault / Carmem C
Olá Carmem, gostei em encontrar este seu poema, tão bem elaborado, e ainda mais em saber que o meu teve uma pequena colaboração em sua inspiração...
Assim ganhei o dia... rsrsrs
Obrigado!
bjo
Arnault
RESPOSTA A TEMA E VARIAÇÃO DE ARNAULT
Entrei-me aqui atabalhoada e perdida,
de coisas que me vejo mergulhada,
buscando palavras que expliquem
a angustia de amar e já não ser amada.
Porque teu fogo morno pouco aquece e nada me diz
existe a presença sem o desejo... EU TE AMO!
e me sinto infeliz...
Então porque diabos ainda estás do meu lado?
A imaginar que em nossa vida
não há nunca algo errado???
Esse morno constante não me move,
estou triste... sei que o fim se avizinha
Tenho-te ao lado e me sinto tão só
Estar tão só assim, é pior...
dói tanto, tanto... E muito mais...
que REALMENTE ser "sozinha".
(CLAUNASC)
Claunasc / Arnault
Obrigado por sua visita e parabéns pelo belo poema que colocou
como comentário.
espero continuar merecedor de novas visitas...
Com carinho
Arnaut