Não sei de tantas coisas.
Dentre essas,
o que esperar, o que dizer,
nas horas em que a brisa
por um tempo, cessa,
num suspenso do querer...
Momentos em que apenas
consta o que importa,
e o mundo é apenas meu.
E as culpas, sortes, penas...
Não por egoísmo, fecha a porta,
deixando só comigo, eu.
E cala-se todo argumento,
pois, eu sei todos de cor...
Apenas engano, a disfarçar,
freio de medo, orgulho, bento.
Que vem à mente, se opor
ao que se quer abraçar.
É quando o vento faz curva
e a brisa, confusa, estanca.
A inércia, treme a se revestir
da filosofia, e a água turva,
entre optar se abre, ou tranca.
Se sopra... E faz a brisa vir.