É bom que o meu escrito
não mais sou eu... é ele.
E os segredos que confesso
a olhos abertos reflito:
São gritos apenas dele,
rima que longe arremesso.
E ele, pudores, não os tem...
Na boca alheia que se pega,
no lábio alugado, delata.
Mas, também empresta, se convém,
o distanciamento a quem nega:
“Não é de mim de quem se trata.”
Comentários
Siby/ Arnault
Mais um poema seu escrito com maestria!
Parabéns, poeta!