Parte de mim diz, esqueça.
Não há mais nada a fazer,
não vale mais a pena
evitar que o pano desça.
Que eu me deixe convencer
da alma ser tão pequena;
No fundo, não me convenço.
Sou confusão, guerra e caos,
enquanto a esperança cambaleia,
enquanto penso, largo e repenso,
enquanto subo e desço os degraus
do que devo, e do que anseia...
Mas, até o esquecer me erra.
Porque a vontade o freia...
Não estou inteiro, em pedaços.
Uma parte de mim é a terra,
a outra, o ar que meneia.
E esta, galopá sem laços...
Comentários
Arnault
Olá poeta dos mil encantos!
Sua poesia ficou maravilhosa, com estes estados de alma contraditórios, a lembrar o grande Fernando Pessoa. Mil violinos para você!!!
Beijinho
Lua-Verde
Arnault/ Lua Verde
Oi lu,
Seu comentário veio em, boa hora... minha pagina anda tão solitária...
Obrigado pela menção do Fernando Pessoa... ( exagerada )
Beijo grande para vc...
Arnault
Witch para Arnault
Querido poeta,
Em devaneios me perco em seus versos, ... Palavras aflitas, desespero de um coração... Mas como sempre sentimentos de um nobre coração.
Lindo...
Bju
Diário de uma Bruxa