Aderidos aos passos,
os problemas e as penas,
as aflições malditas.
Sem adiantar espaços,
veredas que mil trenas
mecem tal infinitas.
Estarão lá... comigo.
Junto a beleza das águas,
das luzes, das flores, tudo.
Nas rotas em que prossigo,
trôpego, pisando mágoas,
tentando ficar desnudo...
Mas, não do traje que conto.
É além dele... é da pele.
Porém, não há como despir ...
esta é como é, e pronto.
sem desligue, mude, sele.
E eles vão por onde eu ir.
No pensamento, no suor,
nas rugas e enxaquecas...
nos calos n’alma e dedo,
na estafa e no não sabor
que se liga as coisas secas
e refutam até o medo.
Comentários
Para Arnault
Muito lindo...
Abraço e obrigada
Lua de agosto
Arnault / LuadeAgosto
Obrigado pela gentileza, e perdão pela demora no agradecimento...
Nô
lindo poema, dificil nao ser, diante da destreza pra escrever que tens.
Att.
Nailde Barreto.
Arnault / Nailde
Agradeço sua gentileza neste comentário. e peço que me desculpe pela demora em responde-lo... Ando postando pouco...