Longe, em lugar distante,
além do tempo,
antes da história,
aquém da memoria.
Intimo momento
que se houvera a via,
haveria...
Não, não sei se me entendo,
nem mesmo se pretendo
saber se é verdade,
esta felicidade,
que se apresenta,
ou o que se inventa
no sonho que chega
e se aconchega...
Deste longe, desde quando,
nos errares onde ando,
sequer movem os pés...
Entrelinhas, de viés.
Sem estar quem me és,
vago ora onde mora
o que foi embora.
Torno do pó.
Não mais só.
Léo, dum lugar incerto,
alem do esquecer, querer,
um passo daqui, ou aqui,
por todos os lugares.
Das entranhas e ares...
Do fundo mais profundo,
das aguas do mundo.
Sob, indo ao mar,
ao céu desaguar,
onde quero estar...
Comentários
Arnault... Diário
Onde queremos estar... não importa.
Basta estar no coração e tudo se renova.
Lindo poema. bjos.
Diário de uma Bruxa
Arnault p/ Witch
Oi moça, que bom receber um comentário...
parece que quase ninguém além de vc gostou deste poema, que pena... Eu já estava esperando isto... ele é muito complexo, até na métrica...
Muito obrigado Wiwi. Beijo grande.