Margarida!
Margarida, minha flor...
Margarida, linda e bela...
Margarida, minha donzela...
Margarida, minha guarida no Amor!
Simplesmente, singela Cinderela...
Ou seria a Bela Adormecida...
Em busca de um sapatinho de cristal...
Ou, até despertar do sono profundo!
O que sei é que quer receber e dar...
Um amor dantes, moribundo!
Margarida, em sua eterna lida...
Sabes que és formosa e querida...
Sem querer, teus olhos a traem...
E revela-me a dor de sua ferida.
Confias em teu coração...
Buscas na incessante aflição...
Dentre palavras despidas e duras...
Que, ainda assim alento te dá...
No bojo de meu peito, um Amor...
... Um coração!
Sai da toca Margarida...
Venha o raio do sol tomar...
Sinta o calor na pele e na alma...
E sem perceber, se deixar penetrar...
Como a virgem em seu primo ato de Amar!
Altair Oliveira – 26/12/2008.