Eu quero o silencio para ouvir-te
Movida silenciosamente pelo vento
Nas dunas desamparadas e desertas
Sem fome. . . sem medo. . . sem tempo
Eu quero acompanhar-te da janela
Em mares que rugem de forma incerta
Sem freios. . . sem certezas. . . sem razão
Eu quero o silencio do deserto
Para ouvir-te como a uma oração
Eu quero o silencio e a solidão
Da pupa,que a borboleta é liberta
Ao romper-se todos os grilhões
Encontra no seu voo a liberdade
E deixa no casulo. . . solidão
Eu quero acompanhar-te na distancia
Nas flores que compõem a aquarela
Nas gotas de orvalho das manhas
No voo de borboleta ainda donzela
Alexandre