Deter-se a olhar,
A alma despida sobre a seda
Inebriada e febril de paixão
que irradia beleza e
uma friagem incontrolável
por sermos mais uma vez, um só...
Dois corpos vestidos em desejos
Alimentando-se um do outro
O mel mais doce existente
Insaciaveis, se entregam sem reservas
O grande mundo
se torna mais estreito
Tornando o momento quase sufocante,
podendo sentir o ar em fogo
A pele arder em chamas
De uma paixão enlouquecedora
Tornando-os escravos absolutos,
sublimes
Eternos amantes
Longe do Tempo,
Longe de Tudo...
(Aira, 27 de Fevereiro de 2011)
Eternos Amantes...
Data de publicação:
Domingo, 27 Fevereiro, 2011 - 16:35
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