Derrepente sem querer,
Você surgiu em minha vida,
Sem um convite, sem um chamado,
Quando percebi, estavas ao meu lado.
Encontrava-me à procura,
De alguém para ouvir,
Tudo o que eu poderia dizer,
Ou todo o meu silêncio.
Alguém que notasse minha existência,
Que não me servisse a indiferença,
Que estaria sempre presente,
Mesmo estando ausente.
Minha alma torturada, vagava sem rumo,
A origem de meus temores, baseava-se no medo,
De ser quase certo, que nenhum amor é eterno,
E que todas as angústias, são diminutas,
Quando se descobre que o amor morre.
E derrepente sem querer,
Em minha vida você aparece,
E promove em mim,
Este desejo, esta alegria,
De falar de amor,
De fazer poesia...