Enviado por Inês Santos em Qui, 10/01/2008 - 22:20
SERENATA APRESSADA
Tudo corre a volta de um só acontecimento…
Todos se apressam à volta de um pressentimento…
Tudo se ri com uma única piada…
Todos choram com uma simples facada…
Assim, é a vida apressada…
Dorme-se à pressa…
E, acorda-se atrasada…
O pior é que nesta vida tirana…
Deve-se reflectir…
Deve-se parar, para definir…
Uma vida calma e plana…
Apressando estas palavras…
Despachando este pensamento…
Rapidamente, as pessoas estão erradas…
Deve-se viver a vida sem o sentimento…
Desta serenata…
Que pouco tem de pacata…
A minha loucura me projeta
À espaços utópicos...
A minha flagrante revolta
Impede-me de viver a densa realidade...
Onde homens matam homens...
Onde governo rouba o povo...
Onde Josés e Marias
Morrem dentro de Hospitais Públicos
Ignorados...
Sem atendimento...
Onde crianças são dizimadas pela fome...
Onde a ignorância programada
Defende o voto a mão armada...
Onde a justiça se faz cega
Para os poderosos...
E a impunidade impera...
E a verdade é engolida por
Imensa cratera...
Sinto-me um frágil canário verde - amarelo...
E tento com meu pequeno bico,
Apagar o grande incêndio,
Fazendo a minha parte.
E em meio a tanta loucura
O que me apazigua,
Não me tortura!
E então escrevo versos,
Loucuras de minha alma
Que amenizam um pouco a dor que sinto!
Mas não consigo conviver
Com tanto desamor!...
E sei que os gritos de protesto
Que ecoam de minha louca poesia
Só servirão para despoluir
Um pouco mais a natureza
Assassinada aos poucos pelo homem.
Reverso da Criação!
“Enquanto houver burguesia
não vai haver poesia”.
(Cazuza).
Quem não entendeu entenderá
a importância de uma reação
contra toda a hipocrisia que há,
em abundância, nesta nação.
Há uma ciranda indevida,
um fingimento a imperar,
e uma demanda reprimida
de um atendimento popular.
Impera o fisiologismo,
a negociata, a hipocrisia politiqueira,
de quem reitera o cinismo
que desacata a cidadania brasileira.
Há várias legislações , decretos,
além de tantas injustiças deprimentes.
Sectárias facções dos espertos
têm as gargantas omissas, coniventes...
O governo federal não é fiscalizado
e nem fiscaliza como deveria.
O tenesmo de um banal eleitorado
sempre prioriza uma confraria.
Eu não entendia, mas entendi,
a importância de uma reação
contra toda a hipocrisia que vi,
em abundância, nesta nação.
Paulo Marcelo Braga
Belém, 24/12/2007
(04 horas e 05 minutos).
Estou perdida...
Neste beco sem saida,
Este beco q e o mundo,
No qual tudo é profundo.
Este mundo cheio de contrastes.
Este mundo que tem duas fases.
Há uma guerra
A cada instante,
Há um sonho
Num olhar brilhante.
Há pessoas sem abrigo,
Sem casa,sem alimentação,
O que lhes vale é um amigo,
Que lhes dá a mão.
Há sofrimento
Em cada mãe,
Que vê o seu filho morrer,
E há alegria no momento
Que o vê nascer.
Por vezes há a fantasia,
Que a guerra acabará.
E finalmente...
A paz chegará.
Se isso não aontecer
Vamos todos desaparecer,
Eo mundo passará a ser,
Um acontecimento que aconteceu...
E uma felicidade q morreu...
Ontem foi uma data comemorativa.
Porém, Homens sequer lembram-se dela!
Ao contrário agem de forma vil e abusiva
E desonram mulheres sem qualquer cautela!
Vejam o que vimos: De forma repetitiva
Um ofende sua paquera, como um tagarela
Abusando de um site de interatividade,
Outro da mesma forma só fala balela.
São ciumentos! Mas que modo vergonhoso!
Ao agirem covardemente usando o anonimato,
Cometem crimes por serem injuriosos,
Mau exemplo de quem não assume seu ato.
Infelizes por serem assim tão invejosos
Só nos resta lançar-lhe nosso ultimato!
Calem-se. Respeitem os direitos humanos.
( Talvez até não saibam que essa data foi comemorada, ontem)
Sabemos que nesse mundo capitalista,
O que pouco importa é o que sentimos
Fazer o que ? Poder centralizado , corrupção ... a chamada corrida para o outro lado do arco-íris atrás do grande pote de ouro.
Destruindo a natureza, que no futuro bem próximo sentiremos falta
Destruindo esperanças de um povo, submisso ao outros
E esquecemos de nossas essências, ninguém faz questão de lembrar...
Que todos nós temos sentimentos .
Enviado por CarmenCecilia em Sex, 23/11/2007 - 10:00
NO LIMITE
SOMOS SOBRIVIVENTES
DESSE INSTANTE
POIS NADA SERÁ COMO ANTES
NÃO VIMOS O QUE ERA IMPORTANTE
E AGORA SOFREMOS AS CONSEQÜENCIAS
DE NOSSA DELIQÜIENCIA
NÃO CUIDAMOS
DO QUE AMAMOS
DESSE PLANETA AZUL
DESSE ANIL
E AGORA QUE SERÁ
O QUE VIRÁ?
NOSSAS CIDADES LITORANEAS ENGOLIDAS PELO MAR
NOSSO SUOR
TANTOS CATACLISMAS
ONDE NÃO RECONHECEREMOS MAIS CLIMAS
ONDE A PRIMAVERA PERGUNTARÁ AO VERÃO
O QUE FIZESTE DA MINHA ESTAÇÃO?
ONDE O INVERNO TAMBÉM QUESTIONARÁ AO OUTONO
SOBRE MAIS UMA NOITE SEM SONO
E COMO CONTINUAMOS MEROS EXPECTADORES
SEM CLAMORES
NÃO SOLUCIONAMOS QUESTÕES TÃO EVIDENTES... E...
NÃO QUEREMOS NEM SABER DO TRATADO DE KIOTO
VAMOS NOS ENGANANDO A CADA MOMENTO
E NÃO MAIS HAVERÁ VIDA
MAS QUIÇÁ SOBREVIDA
PARA NOSSOS DESCENDENTES
E TODA GENTE
AH! MAS AINDA HÁ TEMPO...
PRA RECUPERARMOS UM POUCO DO CONTRATEMPO
E DARMOS O EXEMPLO
PARA NÃO PARTICIPARMOS DESSE COMPLÔ E DESSA DOR...