pânico

Foto de ESCREVO

ROJÕES

POETRIX

A MEIA NOITE
ROJÕES ESTOURAM
BEBÊS E CÃES CHORAM

Foto de Valeria Sampaio

Não aguento mais

Não há dor que seja suportável, mesmo que necessite tirar um pedaço de pele ou pouco sangue.
Que doa mais que a perda do amor, uma pessoa que refletia em você a essência do sentimento de forma natural e intensa,
viver só não será o melhor meio de sentir feliz quando com você fazia todas as estripulias e nos divertiam muitos.
Viver sem estar com você
é quase um suicídio
é horrível, mas saberei me conter.
Que seja rápido essa dor,
Que não me cause danos,
Que eu saiba conviver sem a sua presença
E que Deus me dê paz num momento tão conturbado e sofrido.
Como dói te perder.

Foto de Miguel Duarte

Problemas no Site nas Últimas Horas

Peço as minhas desculpas a todos pelo incomodo causado, mas devido a uma alteração que fiz há umas horas ao site ocorreu um problema grave nas permissões do site que não estava simples de resolver.

Vários utilizadores estavam a queixar-se (com razão), que não conseguiam ver os seus poemas e como tal era um problema que era de resolução urgente.

Como tal, a solução possível, até para não agravar o problema de perdas de poemas, foi repor o último backup disponível, que tinha sido feito há cerca de 22 horas atrás (o site tem backups diários). Evitou-se uma catástrofe maior, mas, significa que os comentários e poemas introduzidos nessa janela perderam-se.

Reitero o meu pedido de desculpas, mas esta foi a solução que garantiu o mínimo de perdas e resposta mais rápida.

Miguel Duarte

Foto de Allan Sobral

A Supremacia da Sobrevivência

Já é o mais alto ponto da noite, e a Lua já saúda a madrugada vindoura, o frio paulista é cortante, Homens se ocultam em jaquetas, blusas e tocas que transparecem suas personalidades, ou o mero desejo de ser algo ou alguém. Caminho lentamente entre cães fardados , e jovens vazios e sem amor, sem pressa, pois a esperança para o amanhã está no amanhecer, aprendi que para nossa noite só resta a sobrevivência.
Pois fomos jogados numa terra de ninguém, em corpos frágeis, no meio de feras, com um único instinto que nos manteve vivos, o medo, pois com por medo de sermos aniquilados, nos unimos , e dominamos os monstros, bestas e feras... vencemos! Ao fim leões rugiam em nosso respeito, elefantes nos carregavam em suas costas, e dos tigres fizemos mascotes, mas a fome de superioridade e o medo, fizeram com que nos voltássemos contra nós mesmos, a luta começou, e nos dividimos, por cor, tamanho, localidade, força ou inteligência, nos dividindo em reinos, países, estados, cidades, tribos, famílias. Nos matamos e nos dividimos a tal ponto, que hoje nosso reinado abrange a um único súdito, nossa vida já se baseia na felicidade singular. "Onde cada homem é sozinho, na casa da humanidade, onde cada homem é sozinho, na uni-multiplicidade."
Nos abstemos do amor, e denominamos todas as coisas que não conhecemos por codinomes, chamando-as sentimentos. Justificando erros, ou camuflando nossas frustrações , culpando os sentimentos e chamando as desilusões de acasos. Desculpa, é duro ter que aceitar, mas uma das coisas que São Paulo me ensinou, foi que se as coisas deram errados foi porque você perdeu o controle da situação, ou correu antes que a luta tenha acabado. Não há problema que não tenha solução, mesmo que esta seja árdua, cabe a nós decidir se vale o sacrifício, carregar o peso de um sonho, preservar segundo sua fé os seus princípios.
Mas a pressa e egoísmo nos tentam a escolher o caminho mais curto, que é cobrado com corrupção, e paga com a solidão. Nossa sede de glória é fraca e fútil, pois buscamos saciar a sede daqueles que nos assistem , buscando olhares e aplausos, nos viciando e usando de nossa carência, para transformar a atenção e a fama nas drogas mais viciantes.
A necessidade de destaque nos manipulou, a criar sistemas e articulações, como por exemplo o mercado de trabalho, o estado e o status social, camuflando arenas e coliseus, onde homens se matam em proporções, iguais ou maiores as cruzadas, as guerras e as epidemias. Com algumas poucas diferenças, antes os mais fracos morriam, hoje estes são escravizados com a desigualdade ( com se o igual, fosse algo bom), antes era derramado sangue, hoje derramamos lágrimas.
Sorrisos debochados e forçados são comuns em nossas vidas, camuflando o desespero que já nos domina. Procuramos algum motivo que nos dê forças para continuas tentando sobreviver, lotando as igrejas, os presídios, os manicômios, casas de recuperação , fabricando assassinos com nossa maquina de frustração.
Na subsistência de uma vida, as duvidas enlouqueceram poetas, profetas, sábios e cientistas, em busca da razão da vida, mas hoje vos deixo o recado: Da muita sabedoria, só nos resta o enfado. Do muito trabalhar, aprendemos a resistir e ser explorados. E da vida, cultivamos a sobrevivência.

Allan Sobral

Foto de ISRAEL FELICIANO

A ULT IMA GRANDE GUERRA

A ULT IMA GRANDE GUERRA

Após algumas horas, na estrada eles chegaram à base, o oficial Bon der que os trouxera para a base os leva para o alojamento, garotos em um pavilhão e garotas em outro, agora era uma questão de tempo ate eles terem outros conhecimentos.

Agora era uma questão de tempo ate eles se enturmarem, passou-se o restante do dia, e logo de madrugada, começa o treinamento.

Todos estavam dormindo exaustos quando em meio aos gritos acordaram de um susto.

Vamos acordar, é pra já e agora de pé, de pé, de pé háááá...

Foto de Carlos Henrique Costa

Noite de Lua cheia

Numa certa vez, um bicho estranho eu vi!
Ser Medonho, em meio aos virgens matagais,
Saciando uma carne crua, na noite dos lograis,
Envolto a lua cheia, seu uivo assustador ouvi.

Ainda temeroso do que seria o que senti,
Depressa corri, por entre os feris canaviais,
Cortando a pele, retirando a minha paz,
Tempo demais, para que o dia amanheça aqui.

A procura de nova guarida reina a valentia;
Mas a mim, o ser surgia... Com sede e fome!
Perplexo, a memória reluta uma covardia.

Chega bem próximo, pergunto-lhe o nome!
Responde-me, lobisomem. Mas como seria...
Se essa estória não fosse sonho de um homem.

Foto de eda

♥INGNORÂNCIA DA BELEZA♥

♥INGNORÂNCIA DA BELEZA♥
"Um vidro enbaçado é sua visão do mundo...
...Sufoca,
...Sem ar,
Atômito, preso pela ingnorância, da beleza!!!
Seu sentimento ignorado.
Sua beleza fútil pela desilegância de uma corrente...
Seu olhar tristônho, não nega seu mátirio, foi assacinado.
Por um único crime.
Ser belo!!!
Autora: EDA.S.L.M.S♥

Foto de pttuii

Interior I

Um crime poderá estar prestes a acontecer. Em princípio, não será uma coisa mediática. As coisas acontecerão porque, simplesmente, o epílogo terá de ser esse. O autor não deve ainda fazer prognósticos sobre o modus operandi do alegado homicídio, porque na prática ainda não estão reunidas as condições para descrever uma situação que constitui sempre o último recurso da demonstração da animalidade humana.

A sala onde se adivinha semelhante desfecho é esparsa. Pintada de um branco reflector, com uma génese criadora de epilepsia, não terá mais que 10 metros quadrados. Trata-se de uma repartição de atendimento público, situada numa localidade do interior do país.

São três e 15 da tarde, e lá fora venta como se esperava de um dia de início de ano. Chuva adivinha-se, mas por enquanto está contida por entre o negrume das nuvens agrupadas em posição ofensiva.
Uma senhora, dos seus 40 e poucos anos, impõe a si própria um regime de calma auto-inflingida. Poderá ter a ver com a fila de cidadãos que se acotovelam no parco e sufocante espaço.

Mas não é de descartar que a senhora esteja a braços com uma situação de violência psicológica de índole doméstica, já que segundo as pesquisas prévias a esta dissertação, a localidade em causa ocupa um lugar de destaque nas queixas policiais apresentadas por mulheres de meia idade.
Faltam menos de 48 horas para terminar o prazo burocrático de entrega dos impressos de cobrança do imposto sobre o rendimento do trabalho, e a ansiedade colectiva forma uma nuvem espessa, difícil de contentar, e ainda mais complicada de controlar. A uma supremacia de idosos, respondem dois jovens, aparentando uma vida com duas dezenas de anos.
O ar taciturno e irritado que demonstram, revela que estarão ali para fazer o 'português' recado a uma pessoa de família. Uma jovem contenta-se a tilintar o piercing que pende de duas narinas aquilinas, e com uns laivos judaicos. Uma gabardine preta, tão densamente negra que contrasta com o politicamente correcto ambiente, oculta um corpo que se auto-esconde de olhares reprovadores. A jovem mulher terá tentado fazer uma demonstração recente de independência perante os progenitores, uma vez que tem o cabelo quase rapado. Os olhares de reprovação que a cercam num ataque quase 'Juliocesariano', aparentemente não a incomodam. (continua)

Foto de LU SANCHES

Um dia daqueles!

Acordou assustada naquela manhã de inverno, olhou para o despertador e teve vontade de espancá-lo, pois já passava dos oito; deu um pulo da cama. Foi ao banheiro olhou para o espelho, sabia que o café da manhã estava fora de cogitação; Kátia estava com raiva, se já não bastasse os cobradores de ônibus estarem em greve geral, até o relógio resolveu voltar-se contra ela.
Sabia que não chegaria a seu destino a tempo, então resolveu apelar a Jéssica, amiga de infância que morava no apartamento ao lado e possuía um belo importado. Pronto, seu dia estava salvo, afinal aquela data era esperada com ansiedade. Ela funcionária dedicada com alguns anos de experiência, pronto para ser promovida.
Vestiu-se formalmente para a ocasião, pegou sua bolsa e mais que depressa bateu na porta da amiga. Bateu e bateu, mas nem sinal se Jéssica. Respirou profundamente três vezes para manter a calma. A solução agora era pedir a seu Joaquim para fazer uma corrida até o centro, ele taxista, senhor de boa aparência passava todos os dias debaixo de uma árvore à espera de um cliente.
Desceu pelo elevador e foi às pressas ao encontro de seu Joaquim, que não se encontrava no ponto. Provavelmente fora fazer alguma corrida, fato raríssimo, mas que naquele dia ocorrera.
Kátia que não era supersticiosa estava para mudar de idéia. De ônibus não tinha como chegar, sua amiga que nunca saia de casa tão cedo não se encontrava, seu Joaquim arrumara passageiro justo naquela manhã, seu carro sem previsão de sair da oficina.
Como chegar? Do que ir? Eram perguntas à procura de respostas. Kátia lembrou de sua bicicleta; fazia tempo que não á usava.
Pedalando pela cidade, notou algo estranho, diferente. Que será que estava acontecendo? A maior parte do comércio estava fechado, eram poucos os carros que circulavam pelas ruas. Mas a preocupação de chegar logo a seu destino era maior do que a curiosidade de saber o que estava ocorrendo.
Com aproximadamente duas horas de pedaladas, ela estava exausta e toda desarrumada; porém aliviada por estar chegando, cruzou a esquina andou alguns metros e em fim chegou pelos fundos como fazia todos os dias. E aquele era especial, pois não é todos os dias que se é promovida.
Mas algo estava estranho, a porta encontrava-se trancada e não havia ninguém no local. Kátia estressou-se começou a chutá-la e esbofeteá-la; ações que chamou a atenção de um moço que passava na calçada, que resolveu perguntar a ela o que estava ocorrendo e se ela era da cidade; posteriormente disse-a que aquela agência não abria aos sábados e nem aos feriados.

Foto de Sonia Delsin

OS DONOS DO MUNDO

OS DONOS DO MUNDO

Eles riam.
Se exibiam.
Corriam.
Vi a cena no passado.
Num trecho da estrada que me ficou marcado.
Eram jovens e se julgavam os donos do mundo.
Com o sofrimento alheio se divertiam.
O que vi como contar aqui?
Sobre a capota do carro tinha alguém amarrado.
O rapaz estava desesperado.
Gritava. Suplicava.
Passaram por nós e nada pudemos fazer.
Apenas assistir.
Não dava para intervir.
Mais à frente os vimos novamente.
Um quadro deprimente.
Só sobrou pedaço de gente.

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