Voos

Foto de Jardim

de ti trago memórias

de ti trago memórias
que o tempo cuidou em preservar,
voos de ícaros que ainda amanhecem
no orvalho da minha sede
pela febre do teu corpo
que em mim nunca se extinguiu.

minhas mãos ainda te buscam
ainda que há muito já não te toquem.
perco-me em minha insensatez
colhendo alegorias, ilusões,
acorrentado à tua miragem,
quimera de deslumbramento
dos meus infinitos enganos.
à noite, no espelho é o teu rosto que vejo.

são para ti as rubras rosas que trago,
é por ti que pulsa o sangue em minhas veias,
é teu este meu grito mudo.
são para os teus peitos
este toque dos meus dedos.

ecos da tua voz me trazem
tuas palavras agora antigas.
te ouço ainda mesmo que ausente
e me sopras ventos de nostalgia
que vagam pelas esquinas dos meus dias.

o hálito morno de tua respiração
me invade o fôlego
e me torno o avesso do meu avesso.
restaram pequenas palavras
que me sussurravas com tua voz muda
quando me pedias que te ouvisse,
quando me pedias que te tocasse,
quando me pedias:
me beija, me fode.

te trago dentro de mim,
te fiz parte de mim,
caminhas ao lado dos meus passos,
pisando comigo este mesmo chão
e me conduzes ao longo do dia
para algum vago sitio,
para algum improvável lugar.

caminhamos juntos pela mesma estrada
mas há muito já não há mais estrada,
somente o rastro que nossas feridas deixaram.
somente um abismo profundo e negro.
um vazio, implorando aos gritos
que algo o preencha.

Poema do livro Amores Possíveis
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Foto de Carmen Lúcia

Bailarinas

Leves, tão leves, mais leves que a própria leveza,
comparadas a uma linha tênue, sutil,
levadas por um sopro, aragem febril,
girando sempre, eternamente, sem partir,
sem ferir,sem dissuadir, sem iludir,
sem realmente ir...
Asas invisíveis, voos indescritíveis,
provam a si mesmas
a não gravitação entre Terra e céu,
entre corpo e alma,
entre céu e léu,
entre tudo e céu...
mundo a parte que reparte
enlevo,entrega,beleza, o surreal...
Pisam sem pisar, lançam de mansinho
sentimentos a fluírem em suave virada,
chuva de prata, tamanha é a força da arte
que dança, alcança o tudo e o nada
povoando o vácuo com a postura
de quem sabe, quem inspira, quem lidera,
quem ganha altura,
quem espera o momento exato de descer
e tristemente encarar a vida
a girar sem rodopios,
a contundir a essência
da coreografia –ironia –
maculando as rimas, os versos
a sonoridade da melodia,
a poesia nascida das bailarinas.

_Carmen Lúcia_

Foto de Gil Camargos

Voo da Fé

“A vida é assim... oscila o tempo todo, momentos bons momentos ruins... Provações, são ventos que dificultam nosso voo. Fé, é a força que nos impulsiona a voar ... Coragem, o alimento que nos revigora... Alegria, mantém nosso voo leve e estável... O Amor , nos encoraja a lutar a cada dia... Acredite, ouse alçar voos que te projetam aos seus sonhos! Não te detenha diante das nuvens negras, avance, ultrapasse barreiras, você tem proteção do Pai Celeste que te reveste de força e encoraja a ultrapassar os limites naturais!” Gil Camargos

Foto de Carmen Lúcia

Eu, o poder!

Cala-te, poeta!
Teus sonhos altruístas e liberais
ameaçam os meus, consumistas e tridimensionais.
Tuas atitudes certas se imbuem de gritos de alerta
às minhas, duvidosas e incorretas.

Teus voos inusitados e abrangentes
podem estimular muita gente
a quebrar correntes...(Hoje, liberdade aparente!)
Voos incoerentes a uma inverdade existente.
A luz que irradias ameaça clarear caminhos
que quero manter em vão...na escuridão.

Tua essência põe em risco toda a abordagem da embalagem
roubando-me a prepotência, a persistência...
O teu lirismo contagiante carrega multidão adiante,
mudando seu pensar...
E eu não quero vê-la dissipar.

Tua poesia é como um escudo salvador
livrando-te a alma do poder avassalador...
Tua sensibilidade me acovarda, me amedronta
ao quebrar o gelo da sociedade, que me afronta.
Teus anseios pelo fim das desigualdades
ferem meu egocentrismo, minha vaidade.

Enfim, cala-te, poeta!
Não destruas meus castelos construídos
pelo suor, sangue e dor
de um povo pacato e sonhador!

_Carmen Lúcia_

Foto de Carmen Lúcia

Bailarinas

Leves, tão leves, mais leves que a própria leveza,
Comparadas a uma linha tênue, sutil,
Levadas por um sopro, aragem febril,
Girando sempre, eternamente, sem partir,
Sem ferir,sem dissuadir, sem iludir,
Sem realmente ir...

Asas invisíveis, voos indescritíveis,
provam a si mesmas
a não gravitação entre Terra e céu,
entre corpo e alma,
entre céu e léu,
entre tudo e céu...
mundo a parte que reparte
enlevo,entrega,beleza, o surreal...

Pisam sem pisar, lançam de mansinho
sentimentos a fluírem em suave virada,
chuva de prata, tamanha é a força da arte
que dança, alcança o tudo e o nada
povoando o vácuo com a postura
de quem sabe, quem inspira, quem lidera,
quem ganha altura,
quem espera o momento exato de descer
e tristemente encarar a vida
a girar sem rodopios,
a contundir a essência
da coreografia –ironia –
maculando as rimas, os versos
a sonoridade da melodia,
a poesia nascida das bailarinas.

_Carmen Lúcia_

Foto de Lidia Lima de Oliveira Soares

Que amor é este

Que amor é esse, que faz sorrir e faz tão feliz,
Faz-me atravessar rios e montanhas prá te ver.
Que amor é esse, que saio todas as noites,
Como uma gaivota nuns voos rasantes

Que estão sempre a minha espera...

Que amor é esse que me faz correr,
Ter pressa de viver,
Faz-me feliz, quando ouço.
Sua voz e me faz tremer nas bases, RSS.

Que amor é esse que eu estando lavando louça,
Lembro-me da sua empregada,
Sua máquina de lavar,
E rio sozinha comigo mesma... RSS
Que amor é esse que deixo as faxinas para sexta,
Porque quero te ver no sábado.

Que loucura é essa,
De correr da escola só prá ver o teu sorriso
Que amor é esse que brinca comigo,
Puxa meu cabelo,
Como um adolescente da infância,
Quando rouba um beijo da coleguinha... só prá chamar a atenção rss
Que amor é esse que me faz, falar de mim,
Sem medo de ser feliz?

Que amor é esse que faz os meus
Sentimentos mais nobres brotar,
Em versos e canções intermináveis,
Que só eu e você sabemos ler...

Ah que amor e esse que me tira do chão,
E faz voar voos rasantes, cada vez mais altos...
Esse é o meu amor... Esse é o teu amor,
Esse é o nosso amor louco de amigos,
Que só eu e você entendemos. RSS

Lídia Lima de O. Soares

Foto de Elias Akhenaton

Soneto do Peregrino Guerreiro

Peregrino alça teus voos como à águia
Nos alcandorados trajetos e latitudes.
Esforça-te, confia em Deus, ele é teu guia,
Mas faz tua parte; em todas às atitudes.

O caminho que tens em tua frente
Não é só feito de brisa, há rajadas de vento.
Utiliza o grande poder que tens na mente -
O homem e à força do seu pensamento.

Como à águia usa a garra do teu interior.
Se caíres, levanta-te Nobre Guerreiro!
Segue adiante em tua senda com louvor.

Ao fim, então, terás alcançado à Vitória,
Pois triunfastes, doando-se por inteiro.
Levante as mãos para o céu e daí Glória.

-**Elias Akhenaton-**-
http://poetaeliasakhenaton.blogspot.com.br/
http://eliasakhenaton2.blogspot.com.br/

Foto de Delusa

Melodias de liberdade

Quero voar como as andorinhas,
E em voos altos coroar-me de sonhos,
Que em ti repousam,
Amor meu, doce carinho.
A ti ofereço as minhas asas,
Em melodias de liberdade.

Delusa

Foto de Grama Pereira

Quando te conheci

"Quando te conheci, houve um lugar, um tempo e um sentimento. O tempo ficou marcado. O lugar será sempre lembrado. E o sentimento, jamais terá terminado!
São tão fraternos, que nos unem.
São tão simples, que cativam.
São tão necessários, que sempre se fazem presentes.
São tão grandes, que se distinguem.
São tão dedicados, que edificam.
São tão preciosos, que se conservam.
São tão raros, que se consagram.
São tão frágeis, que fortalecem.
São tão importantes, que não se esquecem.
São tão presentes, que participam.
São tão solidários, que se esquece de si mesmos.
São tão felizes, que fazem a festa.
São tão fiéis, que esperam.
São tão unidos, que prosperam.
Era tão bom ter você comigo!
Mas nunca deixe que a mágoa nos impeça de crescermos
Não apegue dos teus sentimentos como mágoa,
E ressentimento. Esse tipo de sentimento nos torna escravos
Não permitindo que vislumbremos outros horizontes.
Aquele que vive de mágoas e ressentimentos passa a não enxergar, mais nada na vida, e perde grandes oportunidades,
Momentos de alegria e prazer. A mágoa é sentimento que só atrasa a vida de quem o sente, pois alguém assim vive amargurado, infeliz, envolto em sombras e sofrimento.
Somos nós que aceitamos que a mágoa se instale dentro de você, Por que se permitir que sentimento tão danoso faça parte de nossa vida? Se quisermos viver bem e tranquila, no instante em que for vítima da ofensa, da traição, da maldade, fechar a porta e abrir o teu coração ao perdão.
Com o coração e a mente em paz poderá alçar voos mais altos em busca do teu crescimento e evolução, pois e para isso estamos aqui, neste mundo de Deus!

Foto de Marilene Anacleto

Fala-me só de Amor

Em um momento de perda, não há quem não precise de colo.
Por favor, não me abandone agora!

Fala-me só do amor, mas não dos anunciados
Em meio a bebidas alcoólicas.

Nem daqueles traduzidos em suores e gemidos
Pela nossa brutal mídia.

Ou daqueles que traduzem o sagrado e manso amor
Por gosto de carne e suor.

Peço-te: fala-me só de amor, do amor dos voos dos cisnes
Que nos elevam deste mundo triste.

Daqueles de barcarolas, cujos amantes nos prendem
No instante, na lentidão dos remos.

No encontro com teus braços, acolhe-me nesta ternura tua,
Tu, que conheces minha alma nua.

Tua alma, presença sagrada, traz o beijo doce, num estalo,
A me acordar de um pesadelo.

Fala-me mais! Fala de amor! Há um mundo tão descrente
Pululando ao nosso redor.

“Senti tua ausência, querida! Nas caminhadas dos dias,
Nas noites, dos balanceios.

Nas chuvas de diamantes, nas fogueiras flamejantes,
Do teu amar, ungido de beijos.”

Este teu amor tão doce, de céu puro, intenso azul,
Que o mundo de hoje desconhece,

Traz-me a leveza das nuvens, esvoaçantes pétalas de rosa,
De um dia claro de sol.

Feito a alma que se foi, a tocar no firmamento
Sem dor, sem corpo, sem doença.

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