Asas

Foto de Carmen Lúcia

Assim é o amor...

Na escuridão da noite, te vejo lua;
nas manhãs indolentes és meu sol a brilhar,
entre as brumas do mar, imagino-te sonhos
com os quais sempre quis viajar e sonhar...

Nas sementes plantadas já te vejo cores
dando vida e alegria às mais ricas flores;
se é difícil a jornada em caminhos de espinhos,
em teus braços me ancoro e me levas no colo.

Se a dor aparece teu carinho a espairece
e o sorriso engasgado em meu rosto resplandece;
se me falta coragem, me refletes audácia
e o medo se desfaz, tornando-me capaz.

O amor é assim; início e meio... Sem fim!
Combustível que impele a caminhar
sem temer o que pra frente virá...
Se as pernas porventura fraquejam,
entremeio-me em tuas asas
e juntos passamos a voar.

(Carmen Lúcia)

Foto de Diario de uma bruxa

Travessuras

Tirei minhas asas, hoje não quero voar.
Vou ficar na minha calma... Na arvore mais alta de frente ao pomar.
E na loucura de minha maior travessura
Puxarei sua vassoura quando você passar, mas não se preocupe... Os duendes arrumaram um colchão de espuma para você não se machucar...
Só quero te assustar... Eu não sou má.

Deby N. M.

Foto de Chácara Sales

O Beija-flor e a Rosa

Sou um passarinho beija-flor
Que voou de flor em flor
... A buscar por ti.

À luz do sol, sem sombra fresca
Voei por tantas longas terras até chegar enfim...

Te escolhi entre as mais belas
E a levei dali...

Tu voarás sob minhas asas,
Passeará por sobre lindas águas
E se apaixonará por mim.

Nem a sublime natureza
Não se oporá à tamanha grandeza
Que é te amar assim..

Pois Afinal,
Um beija-flor vive de flor,
E uma rosa como tu é difícil de encontrar
Com tamanho esplendor.

Foto de Arnault L. D.

Borboletas

No quadro, o vulto da borboleta.
Apenas a figura, cores, a menção
do bater das asas, e mesmo só a silhueta
é uma borboleta a planar de ilusão.

A alma a vê e de repente está a voar
ela que somente sente, faz verdade
traços coloridos, flanam leves no ar
se elevam, me levam, asas da vontade...

De quem é a asa que no ar me lança,
da borboleta; ou eu que a faço nos ares?
Ela ali, estática, e mesmo assim me alça,
a flutuar, no vácuo dos nossos olhares.

E dessa forma, num certos olhos creio,
se fitar, verei luz, reflexa, em cada faceta.
Lapidar, brilho e estrelas... Receio
que ao vê-los, a minh’alma... borboleta..

Foto de luar da noite

Anjo da Noite

Colhi a flor do luar,
Na luz da lua beijei,
Um coracao que me apaixonei,
Tremi!
A neve fria que cai,
Que canta e encanta,
Cada centimetro do chão,
Meu sonho se encanta,
Um grito mudo que me atormenta,
Sou neve,
Fria,
Sem cor,
Nas asas de um condor,
Que rasga e queima a dor,
Do frio que me alimenta,
Um espinho que rebenta,
Uma alma que gela e foge,
Assim sou eu...
Um anjo da noite que se apresenta!

Foto de eda

JANELA

"Janela"

Olhando pela janela…
Escutando a chuva dançando…
... abri a janela com o perfume da nostalgia
Estava inteiro... esculpido pela poesia
Desejo seria!!! Te abrir meus braços...
Te levar beijar o vento...
... nas asas de uma melodia
Medo da indiferênçia de um passado distante
Tu minha recordação
Na minha presença sinto...
... a minha própria ausência
Sou parte de um pensamento
Escravo... da indefesa desta chuva transparente
Vejo o reflexo no vidro
Onde minhas lagrimas se misturam...
Entre a dança da chuva e a magoa da nostalgia
Onde o destino...
Fez questão de nos cruzar.
O mesmo destino nós separou...
Malvado destino, meu coração ainda te desejá..
Te amo ...

Foto de Maria silvania dos santos

Ofegantemente

Ofegantemente

_ Percebes-te tu, o quanto te desejo, o quanto o sabor dos teus beijos me afogueja?...
Percebes-te tu, que cada beijo que tu me deste, o desejo me consome, e quero te sentir meu homem?
Quem me dera poder me apoderar de seus braços e sentir os teus amassos...
Com toda sensualidade de mulher, com todo carinho disfarçada de quem não quer, pouco a pouco roubar seu coração...
Bem de levinho, com todo carinho te acariciar com minhas mãos, te provocar desejo, deixar fluir o poder do tesão que apodera em tentação!...
Percebes-te tu, que sobre o meu corpo há um calor de prazer....
Uma ansiedade que me faz gemer e que isto eu não consigo me conter?...
Àh, se tu soubesse, que por-te estar longe, por um instante desejei-me criar asas e pousar em teus braços queimando como brasa!...
Só assim talvez, perceberia-tu, o quanto me pertence, e o que sinto por te alem de um tesão que me sufoca o coração!...
Àh se tu pudesse sentir o que sinto agora, vinha correndo sem demora e só assim eu poderia me perder ofegante mente em seus braços e matar meus desejos!...

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de Gomes S

Posso Ser

.
.
.
.
Sou tudo aquilo que eu quero ser,
Sou um rei cheio de bondade,
Sou um pássaro que não tem asas,
Sou polo oposto da maldade,
Sou atrativo da alegria,
Sou um anjo, sou um ídolo,
Sou amigo da natureza,
Sou estranho, sou feio,
Sou normal, tenho beleza,
Não sou rico, não sou pobre,
Não sou mesquinho, eu sou nobre,
Não sou gente que tem que crescer,
Não sou nada que me delegam,
Sou tudo aquilo que quero ser.

Foto de Carmen Lúcia

Todo tempo

Quando o planeta se tinge de vermelho
e meu coração rouba o azul do céu,
quando estrelas faíscam lascas de espelho
refletindo a emoção indo além do arranha-céu...

Quando as canções cadenciadas por sinos
e asas de anjos roçam minha face, num release,
anunciando, ao som de harpas, a reprise de um tempo
em que, antes de tudo, a solidariedade se priorize
e o verbo amar alcance a altura de um sacrário...

Quando a sensibilidade comanda os sentimentos
e todo pensamento se resume num só...
ao sentir Sua presença, perceber que não se está só,
quando todo amor apela para ser sentido
por aquele que não vive e inspira dó...

Ainda que os vazios se preencham de ausências
e pelos cantos soturnos teime em resistir o mal,
em castiçais as esperanças trepidam
velando o bem que nunca há de se apagar
porque todo tempo é tempo de Natal...

_Carmen Lúcia_

Foto de raziasantos

Um Lugar Para Descansar.

“Nos fins de tarde eles cruzam as cidades”
Perambulam sem destino.
Em busca do sol...
A mãe tenta amenizar a dor do filho que chora de fome.
Agasalhados entre trapos traspõem o véu
Do descaso e preconceito.
O sino da catedral começa a badalar
Anunciando para os afortunados que
Que é hora do jantar.
O som do estomago vazios são como melodias
(Fúnebres).
Os pobres coitados com olhos vazios
Caminham em silencio para engar a fome dos filhos
Que esperam ansioso chegar algum lugar.
A escuridão cobre o sol.
Nem mesmo o brilho da lua e a beleza das estrelas
São capazes de dar alentos aos pobres coitados.
Acoitados pela vida destituída do direito de sonhar.
Fragilizados, e humilhados, pela dor, fome, miséria e abandonou.
Violentados em seus direitos de ir e vir embora não tenham
Nunca para onde ir...
São os filhos do abandono.
De sorriso apagado pela fome.
Que rastejam pelos esgotos das cidades.
São anjos sem asas que não pode voar.
Depois de vagar no vazio em busca de um lugar para descansar.
Debruçam em sua realidade olham para o céu e pedem perdão! Perdão Deus por eu não ter nem um pedaço de pão. Para alimentar o meu filho que dorme no berço da solidão.

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