Blog de Lucianeapv

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O QUE SOU DA VIDA

O QUE SOU DA VIDA
(Luciane A. Vieira – 07/10/2013 – 07:44h)

Sou parte deste chão
Que arde infecto...
Profano...
Profundo...
E, ao mesmo tempo,
Fecundo a vida...

Sou parte desta terra...
Natureza vã
Que engole a ferida,
Maltrapilha,
E se permite abrir
Tal qual flor...
Singelamente vazia...

Sou parte deste solo
Que se abre em chamas...
Que tanto amor se planta...
Que tanto coração se espanta...
E se ilude...
E se fere...
E se perde...
E se mata...
E se ganha...
Sou parte daquele tempo
Que sangrou e se calou
Que de gelo e de mágoa
Se fartou do amor...
Aquele amor que não
Viu nascer...
Nem crescer...
Sequer sentiu seu morrer...
E...
Da cicatriz que não sentiu
Arder...
No vento...
No tempo...
Na espera da luz
Que não viu e ali
Se perdeu...

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POEMA PARA UMA MENININHA

POEMA PARA UMA MENININHA

(Luciane A. Vieira - 23:25h - 29/09/2013)

Simples rasgo de beleza a crescer
Nascida envolta em luz
Na vida se faz dadivosa
Sentimentos tais a ti
Me conduz.

Pequena menina,
Singela alegria
Tanto bem me faz
Na vida,
Pequeno pedacinho de gente,
A crescer perante o mundo,
Diante do sonho,
Beirando a realidade.

Anjo inocente,
Inocente vida que
Em meu viver,
Mesmo distante,
Se faz presente
E sublima meu caminhar.

Menininha a fazer meu peito
Inocentemente palpitar
Com um amor e carinho
Intensos a te proteger
Te esperei...
Te encontrei...
Sempre te amarei...

Te pressinto a todo momento
Te amar faz parte de meu mundo
Mesmo antes de seu nascimento...
A saudade maltrata... Ferroa...
Mas te lembrar, pequena flor,
Aquece meu ser, e
Faz desabrochar
O amor sereno e calmo,
Pequeno anjo de luz
Cujo inocente olhar faz
Nascer em mim
Apenas um desejo:
Te proteger deste
Estranho mundo e
Te fazer, na vida,
Acreditar...

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PRETENDERIA

PRETENDERIA...

(Luciane A. Vieira - 27/09/2013 - 10:06h)

Já não sei se
Sou mar ou terra
Fogo ou ar.
Já não entendo o que
Pretendo fazer... pensar...
Esquecer...
Meus ensinamentos falhos
E inseguros faz com que eu
Me perca de mim e
Não saiba o que ser para
Ser um ser e nem ver o que
Pretenderia apenas
Esquecer...

Luciane A. Vieira - 27/09/2013 - 10:06h

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RENASCIMENTO DE FÊNIX

RENASCIMENTO DE FENIX...

(Luciane A. Vieira - 26/09/2013 - 23:22h)

Já não entendo mais
A virtude do amor
Pois ele se esvai de repente
Sem deixar, em si,
Algo de bom...
Se instaura a defesa da alma e
A incerteza do destino...
Sou fogo a deixar de arder...
Sou terra e nela mergulho
Minha fera...
Sou ar a bafejar tristezas tais
Que ao vento
Não se desfaz...
Sou lava a escaldar o espírito
E a água a resfriá-la,
Juntamente com a brisa fria
Da noite no deserto...
Enfim: sou Fênix a renascer
Das cinzas de meu
Estranho viver
Onde a violência se instaura
E o medo se perverte...
E a vida pede um novo renascer...
Sem um novo querer...

(Luciane A. Vieira - 26/09/2013 - 23:22h)

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PROFUGUS ANGELUS ou ANJO FUGITIVO

PROFUGUS ANGELUS
ou
ANJO FUGITIVO

Um sino toca o despertar da madrugada
Escuto ao longe e penso logo em meu amor que se foi...
Tão só me encontro e me recordo de outros tempos
Em companhia de um alguém que me deixou...

Penso, ao luar, sentindo o frio em minh’alma:
Por onde andas angelus perfidis
Pois triste fico lembrando-me do aconchego
Que tive em seus braços, mas alguém levou...

Meus desenganos não passam de saudade
Meus conflitos não entendem e nem explicam
Mas nada há de se fazer se um se foi e o outro espera,
Impaciente,
Uma nova forma de alguém conseguir amar...

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ESPECTRO

ESPECTRO
(Luciane A. Vieira – 04/01/2001)

Eu queria tanto saber
De onde vem o canto
Que embala essa voz,
Embriaga o meu tom
E encara esta canção...
Tem um som tão diferente
Não ouso apenas sentir
Enrosco o meu cantar...
Em meu sabor...
Em meu pulsar...
Em meu pudor...
Queria tanto descobrir
Onde ficou o meu perdão
A emplacar meus dias
De solidão, e,
No véu do passado
Lembra uma ilusão...
Doce paixão: pegou forte
Em meu coração...

Eu quero sentir o som
O ar... A voz... O tom...
Que ficou pra trás
E vem, de novo, acender,
No presente, o segredo
Um novo velho amor
Perdido na solidão de um beijo, e
Presente na ilusão do azul do céu,
Sem uma vaga esperança...
Sem uma nova canção eu fui,
Um difuso espectro,
Sem ser ou ver o que sou...

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SERESTAS DE ANTANHO

SERESTAS DE ANTANHO...
(de: Luciane A. Vieira. – 08/07/2012)

Nas serestas de antanho
Via-se a lua sob encanto
Eternal momento de paz
Onde doces melodias se entoava
A uma amada querida a sonhar...
Tempos idos
De sentimentos hoje olvidados
Tão sedentos de magia
Em plágios da vida...
Não voltam mais aquelas rusgas
Aqueles delírios
Aqueles sorrisos inocentes
Nas melodias serenas e tristes
E fagueiras...
Hoje tudo mudou
Se transformou em pura
Mecânica, sem o tempo
Para a docilidade dos sentidos
Nem a serenidade no coração...
Saudades das serestas que eu
Em verdade
Nunca vivi...

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SEM NOME

SEM NOME
(Luciane A. Vieira – 24/05/2012 – 11:10h)

Meu coração se rasga...
E se sangra...
E se dói sempre...
Não há acalento
Não há paz
Não há luz...
Apenas há o esquecimento
E os espinhos a
Corroer por dentro
E se doer por inteiro...

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CAMINHANDO NAS ESTRELAS

CAMINHANDO NAS ESTRELAS
(Luciane A. Vieira – 12/05/2012 – 12:35h)

Caminhando no espaço infinito,
Tocando as estrelas
Nas asas de meu pensamento,
Solto o tempo e imprimo o vento,
Abro meu grito e abafo meus sentidos,
No ilimitado bater de minhas asas
Plácidas e tranquilas,
Esquecendo todo limite
E me embrenhando na alturas
De meus sentimentos convulsos,
Tão escondidos.
Apelo aos céus
E me espanto
Quando sinto estranhas vozes
A suplicar por paz
Em sons indistintos
No véu aberto
De todo o infinito...
Abri o meu peito
Calei minha voz
Abafei um soluço
E abracei o universo...
Só agora sei qual é
Meu verdadeiro caminho...

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A MULHER E O TEMPO

A MULHER E O TEMPO
(Luciane A. Vieira – 25/04/2012)

Infindáveis sentimentos trazem em si
Mágoas tais que nos enfraquecem
Alegrias tantas que nos fortalecem
Decisões infinitas que nossos dias enriquecem
Conclusões tais que se refletem tardias
Mas ainda sadias perspectivas permanecem...

Tal caminhada enobrece os passos
Dados pelo ser errático
Que de arte se reveste luz
E de sombras se descobre na face
Em ser tanta cor se reflete nas horas
E em ser tanto sol, se respinga no vento
E no ar se desfaz em sons
Cuja essência caminha no tempo e
Se refaz na chuva e desafia
Todos os seus tormentos...

Mulher se esquece de si
No fluxo temporário da vida
E se refaz incondicional
Na tarefa de perseguir o relógio
Que crava em seu seio translúcido
Toda sua dignidade a ressoar...
E, um dia, em vasta experiência,
Rugas frágeis, embora ferinas,
Dirão ao céu das inclementes horas
O quanto aprendeu em sua caminhada
Ao longo dos dias... Ao longo da vida...

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