ternura

Foto de Enise

Asas...

URL: http://www.youtube.com/watch?v=2Ke1xTAX2fA
Blog do Lilases: http://blogdolilases.zip.net/

Foto de Elias Akhenaton

A sensibilidade da poesia


A poesia me encanta com
sua sensibilidade e magia.
Verdadeira pedra de Alquimia...
Me acalanta em todos os
momentos do dia...
Inspira-me, falando de sentimentos
que tocam ao coração,
são expressões d’Alma triste ou feliz
recitadas com emoção...
A poesia é a Luz que clareia
meu caminhar,
fonte de contemplação
do meu amar, do meu sonhar...
Contemplação que nasce do jardim
secreto de minh’Alma,
na delicadeza de uma mística
rubra flor
com suas suaves pétalas de amor...
A poesia enleva meu espírito a
transcender o universo,
como nestes simples traçados
e versejados versos.

Elias Akhenaton

Foto de Carmen Lúcia

Viagem

Viajemos juntos na mesma embarcação...
Tomemos o mesmo rumo, a mesma direção...
Encontremo-nos, por coincidência, na mesma estação
e partamos a sós numa viagem sem fim...

Façamos do acaso nosso ponto de encontro,
sem mágoas que corroem, marcas e confrontos...
Deixemos o destino cruzar nosso caminho,
sejamos alvo da mais ardente paixão...
Almas num só corpo,
mentes que surpreendem
a imaginação...

Entrega-me flores com o teu olhar
E meu olhar se encherá de cores
que se espalharão pelos lugares
onde transitam livres razão e emoção,
num desequilíbrio lúcido,
numa cumplicidade lúdica,
pendendo às sensações e vibrações...

Tracemos rotas de puros sentimentos,
congelemos nossa vida em momentos,
aqueles que jamais esqueceremos,
aqueles que incitam a sonhar...
Deixemo-nos levar pelo abandono
a conduzir nosso amor, sem aportar...

(Carmen Lúcia)

Foto de cafezambeze

JOÃO PIRISCA E A BONECA LOIRA (POR GRAZIELA VIEIRA)

ESTE É UM CONTO DA MINHA DILETA AMIGA GRAZIELA VIEIRA, QUE RECEBI COM PEDIDO DE DIVULGAÇÃO. NÃO CONCORRE A NADA. MAS SE QUISEREM DAR UM VOTO NELA, ELA VAI FICAR MUITO CONTENTE.

JOÃO PIRISCA E A BONECA LOIRA

Numa pequena cidade nortenha, o João Pirisca contemplava embevecido uma montra profusamente iluminada, onde estavam expostos muitos dos presentes e brinquedos alusivos à quadra festiva que por todo o Portugal se vivia. Com as mãos enfiadas nos bolsos das calças gastas e rotas, parecia alheio ao frio cortante que se fazia sentir.
Os pequenos flocos de neve, quais borboletas brancas que se amontoavam nas ruas, iam engrossando o gigantesco manto branco que tudo cobria. De vez em quando, tirava rapidamente a mão arroxeada do bolso, sacudindo alguns flocos dos cabelos negros, e com a mesma rapidez, tornava a enfiar a mão no bolso, onde tinha uma pontas de cigarros embrulhadas num pedaço de jornal velho, que tinha apanhado no chão do café da esquina.
Os seus olhitos negros e brilhantes, contemplavam uma pequena boneca de cabelos loiros, olhos azuis e um lindo vestido de princesa. Era a coisa mais linda, que os seus dez anos tinham visto.
Do outro bolso, tirou pela milésima vez as parcas moedas que o Ti‑Xico lhe ia dando, de cada vez que ele o ajudava na distribuição dos jornais. Não precisou de o contar... Demais sabia ele que, ainda faltavam 250$00, para chegar ao preço da almejada boneca: ‑ Rai‑de‑Sorte, balbuciava; quase dois meses a calcorrear as ruas da cidade a distribuir jornais nos intervalos da 'scola, ajuntar todos os tostões, e não consegui dinheiro que chegue p'ra comprar aquela maravilha. Tamén, estes gajos dos brinquedos, julgam q'um home não tem mais que fazer ao dinheiro p'ra dar 750 paus por uma boneca que nem vale 300: Rais‑os‑parta. Aproveitam esta altura p'ra incher os bolsos. 'stá decidido; não compro e pronto.
Contudo não arredava pé, como se a boneca lhe implorasse para a tirar dali, pois que a sua linhagem aristocrática, não se sentia bem, no meio de ursos, lobos e cães de peluxe, bem como comboios, tambores, pistolas e tudo o mais que enchia aquela montra, qual paraíso de sonhos infantis.
Pareceu‑lhe que a boneca estava muito triste: Ao pensar nisso, o João fazia um enorme esforço para reter duas lágrimas que teimavam em desprender‑se dos seus olhitos meigos, para dar lugar a outras.
‑ C'um raio, (disse em voz alta), os homes num choram; quero lá saber da tristeza da boneca. Num assomo de coragem, voltou costas à montra com tal rapidez, que esbarrou num senhor já de idade, que sem ele dar por isso, o observava há algum tempo, indo estatelar‑se no chão. Com a mesma rapidez, levantou‑se e desfazendo‑se em desculpas, ia sacudindo a neve que se introduzia nos buracos da camisola velha, enregelando‑lhe mais ainda o magro corpito.
‑ Olha lá ó miúdo, como te chamas?
‑ João Pirisca, senhor André, porquê?
‑ João Pirisca?... Que nome tão esquisito, mas não interessa, chega‑te aqui para debaixo do meu guarda‑chuva, senão molhas ainda mais a camisola.
‑ Não faz mal senhor André, ela já está habituada ao tempo.
‑ Diz‑me cá: o que é que fazias há tanto tempo parado em frente da montra, querias assaltá‑la?
‑ Eu? Cruzes credo senhor André, se a minha mãe soubesse que uma coisa dessas me passava pela cabeça sequer, punha‑me três dias a pão e água, embora em minha casa, pouco mais haja para comer.
‑ Então!, gostavas de ter algum daqueles brinquedos, é isso?
‑ Bem... lá isso era, mas ainda faltam 250$00 p'ra comprar.
‑ Bom, bom; estás com sorte, tenho aqui uns trocos, que devem chegar para o que queres. E deu‑lhe uma nota novinha de 500$00.
‑ 0 João arregalou muito os olhos agora brilhantes de alegria, e fazendo uma vénia de agradecimento, entrou a correr na loja dos brinquedos. Chegou junto do balcão, pôs‑se em bicos de pés para parecer mais alto, e gritou: ‑ quero aquela boneca que está na montra, e faça um bonito embrulho com um laço cor‑de‑rosa.
‑ ó rapaz!, tanto faz ser dessa cor como de outra qualquer, disse o empregado que o atendia.
‑ ómessa, diz o João indignado; um home paga, é p'ra ser bem atendido.
‑ Não querem lá ve ro fedelho, resmungava o empregado, enquanto procurava a fita da cor exigida.
0 senhor André que espiava de longe ficou bastante admirado com a escolha do João, mas não disse nada.
Depois de pagara boneca, meteu‑a debaixo da camisola de encontro ao peito, que arfava de alegria. Depois, encaminhou‑se para o café.
‑ Quero um maço de cigarros daqueles ali. No fim de ele sair, o dono do café disse entre‑dentes: ‑ Estes miúdos d'agora; no meu tempo não era assim. Este, quase não tem que vestir nem que comer, mas ao apanhar dinheiro, veio logo comprar cigarros. Um freguês replicou:
‑ Também no meu tempo, não se vendiam cigarros a crianças, e você vendeu-lhos sem querer saber de onde vinha o dinheiro.
Indiferente ao diálogo que se travava nas suas costas, o João ia a meter os cigarros no bolso, quando notou o pacote das piriscas que lá tinha posto. Hesitou um pouco, abriu o pedaço do jornal velho, e uma a uma, foi deitando as pontas no caixote do lixo. Quando se voltou, deu novamente de caras com o senhor André que lhe perguntou.
‑ Onde moras João?
‑ Eu moro perto da sua casa senhor. A minha, é uma casa muito pequenina, com duas janelas sem vidros que fica ao fundo da rua.
‑ Então é por isso que sabes o meu nome, já que somos vizinhos, vamos andando que se está a fazer noite.
‑ É verdade senhor e a minha mãe ralha‑me se não chego a horas de rezar o Terço.
Enquanto caminhavam juntos, o senhor André perguntou:
- ó João, satisfazes‑me uma curiosidade?
- Tudo o que quiser senhor.
- Porque te chamas João Pirisca?
- Ah... Isso foi alcunha que os miúdos me puseram, por causa de eu andar sempre a apanhar pontas de cigarros.
‑ A tua mãe sabe que tu fumas?
‑ Mas .... mas .... balbuciava o João corando até a raiz dos cabelos; Os cigarros são para o meu avôzinho que não pode trabalhar e vive com a gente, e como o dinheiro é pouco...
‑ Então quer dizer que a boneca!...
‑ É para a minha irmã que tem cinco anos e nunca teve nenhuma. Aqui há tempos a Ritinha, aquela menina que mora na casa grande perto da sua, que tem muitas luzes e parece um palácio com aquelas 'státuas no jardim grande q'até parece gente a sério, q'eu até tinha medo de me perder lá dentro, sabe?
‑ Mas conta lá João, o que é que se passou com a Ritinha?
‑ Ah, pois; ela andava a passear com a criada elevava uma boneca muito linda ao colo; a minha irmã, pediu‑lhe que a deixasse pegar na boneca só um bocadinho, e quando a Ritinha lha estava a passar p'ras mãos, a criada empurrou a minha irmãzinha na pressa de a afastar, como se ela tivesse peste. Eu fiquei com tanta pena dela, que jurei comprar‑lhe uma igual logo que tivesse dinheiro, nem que andasse dois anos a juntá‑lo, mas graças à sua ajuda, ainda lha dou no Natal.
‑ Mas ó João, o Natal já passou. Estamos em véspera de Ano Novo.
‑ Eu sei; mas o Natal em minha casa, festeja‑se no Ano Novo, porque dia de Natal, a minha mãe e o meu avô paterno, fartam‑se de chorar.
‑ Mas porquê?
‑ Porque foi precisamente nesse dia, há quatro anos, que o meu pai nos abandonou fugindo com outra mulher e a minha pobre mãe, farta‑se de trabalhar a dias, para que possamos ter que comer.
Despedíram‑se, pois estavam perto das respectivas moradas.
Depois de agradecer mais uma vez ao seu novo amigo, o João entrou em casa como um furacão chamando alto pela mãe, a fim de lhe contar a boa nova. Esta, levou um dedo aos lábios como que a pedir silêncio. Era a hora de rezar o Terço antes da parca refeição. Naquele humilde lar, rezava‑se agradecendo a Deus a saúde, os poucos alimentos, e rogava‑se pelos doentes e por todos os que não tinham pão nem um tecto para se abrigar., sem esquecer de pedir a paz para todo o mundo.
Parecia ao João, que as orações eram mais demoradas que o costume, tal era a pressa de contar as novidades alegres que trazia, e enquanto o avô se deleitava com um cigarro inteirinho e a irmã embalava nos seus bracitos roliços a sua primeira boneca, de pronto trocada pelo carolo de milho que fazia as mesmas vezes, ouviram‑se duas pancadas na porta. A mãe foi abrir, e dos seus olhos cansados, rolaram duas grossas e escaldantes lágrimas de alegria, ao deparar com um grande cesto cheinho de coisas boas, incluindo uma camisola novinha para o João.
Não foi preciso muito para adivinhar quem era esse estranho Pai Natal que se afastava a passos largos, esquivando‑se a agradecimentos.
A partir daí, acrescentou‑se ao número das orações em família, mais uma pelo senhor André.
GRAZIELA VIEIRA
JUNHO 1995

Foto de Felipe Ricardo

Soneto para a Lua

Por que será que nem na
Perfeita comunhão da lua e o mar
Em noites de céu limpido com
A beleza das antigas estrelas

Dão-me a mesma paz que a tua
Voz me dá? Sei que em minhas
Noites, tu em teu lago feito de
Luz e nuvens me rege, me mda

Faz com que minha essencia vugar
Se torne sincera. Sei que agora
Esta longe em lugares que não a

Vejo, mas a sinto presente aqui [...]
Oh cara Lua por que roubaste este
Sonete daquela que me da a felicidade?

Foto de Felipe Ricardo

Poesia de Letras

A sim deixo dito não ha nada melhor que o
Bê-a-ba de uma pagina escrita onde tudo se
Completa tudo se faz da maneira mais sutil e
De tudo um pouco se unta e logo vimos o jeito
Especial que cada coisa se colocar neste mundo

Fanzendo-se assim mais calmo, perfeito, singelo
Gentil aos nosso olhos já tão triste com esta vida.
Há se todos podecem ver os mais sublimes atos de
Infinito amor que nos temos mesmos quando nada
Já nos basta para fazermos felizes e sublimimente

Largamos as esseencias guardiãs que assim nos
Modifica, nos deixando mais leve e pensantes e
Nos tirando estes pensares que logo logo nos deixam
Preucupado com os verdadeiros valores e sentidos
Que nos cercar e nos pondo a toda prova sobre quem

Realmente somos ou se realmente podemos ser
Simplismente pessoas boas em nossas vidas e mentes.
Tudo que a nos foi ensinado deve ser aceito de bom grado
Unicamente aceito já que somos seres que simpliemente

Vivemos á aprender sobre nos mesmo e encontra sempre o
X da questão de nossas existencias, pois somos abelhas que
Zumbem por respostas, mas quem é melhor que um professor
Para nos ensinar e deixarmos pronto para esta vida tão cruel?

"Poema Feito e dedicado a Professora
Maria Herilene
Obrigado professora por tudo que a senhora me ensinou"

Foto de Felipe Ricardo

Soneto Para Uma Amiga

Mesmo que de lagrima façamos nosso coração
e que ate os mais sublimes poemas não possam
apresentar aos olhos do mundo o mais singelo
amor que possa nascer de poucos segundo

Digo-te que levemte-se e acorde, olhe para o
Ceu, veja as estrelas as contemple, as viva e
Sinta o prazer de viver, aprecie algo que a ti
Seja de bom grado que lhe deixe feliz pode ser

Um chocolate ou uma porção de pipoca açucarada
Ou simplismente acompanhia de quem se gosta ou
A solidão de teus proprios pensares ou um amor

Mas sempre saiba e reflita que poucos serão aqueles
Que compreenderão que coisas novas podem sim deixar
Alguem feliz, uma amizade nova pode ser um exemplo

Foto de Rawlyson junqueira

pai

Pai

Arrepio-me ao querer relatar sobre este.
Tão difícil falar.
Como falar de alguém maior
que você mesmo?

Não importa o erro não importa a classe. Ele sempre será maior que você.

Com pequenos gestos, e pequenas ações, ele se torna maior de que muitas nações.

Meus olhos se enchem ao ver-lo resolver o mais simples dos problemas. E penso será que serei assim, tão grande aos olhos de meu filho?

Não sei, só sei que maior que meu pai nunca serei.
Por mais que eu tente jamais serei.
Sabes por quê? Ele é meu rei.
É quem criou meu mundo e minhas leis.

Me educou, me ensinou, me deu conselhos, e me amou.
Como falar? Não teria palavras para expressar.

O engraçado é, que o tempo passa e você cresce, e a pessoa que era grande, não parece mais tão grande assim.
Que pena, se tornou adulto.

Mais quando se vê em dificuldades, a quem recorrer?
Percebes então que aquela pessoa nunca parou de crescer.
E no momento em que ele enxuga sua dor, é como te pegasse no colo, como quando era criança.
Fazendo renovar toda esperança.

Uma homenagem não para um pai, e sim para o pai o meu pai
Manoel da Silva Junqueira, o progenitor.

Rawlyson M. Junqueira.

Foto de Paulo Master

Amor Excepcional!

Excepcional quer dizer anormal, diferente, algo especial.
Como muitas pessoas que assim representam em nossas vidas, essas pessoas nos são especiais, na verdade nem sabemos direito o porquê de tanta dedicação, tanto carinho, tanto interesse, apenas sabemos que sentimos muito desejo de expressar nosso amor que se torna cada vez mais expressivo.
A vida tem a função de nos apresentar às pessoas, e o nosso dever é receber da melhor maneira possível todo esse contingente de carinho, alguns contatos nos vem por acaso e outros nem tanto, mas em muitos a necessidade de estar juntos é bem mais forte, como explicar isso?
Não dá!
Existem na vida algumas regras que não podem ser quebradas, um tipo de corrente do bem que forma-se desde o nosso nascimento, como um elo que ligamos todos nós em uma espécie de aliança global, um vínculo especial em que ela o ama mais que o outro, e aquele outro morre de amores por aquela outra e vice-versa.
Excepcionalmente eles estão ligados por uma força mágica ou encantamento natural, coisa que todos nós temos e que apenas é percebido por alguns, esses alguns que porventura fariam a diferença em nossas vidas, e assim pode-se entender o brilho nos olhos ao ver aquela pessoa tão especial.
Talvez seja essa a forma que a vida encontrou de fazer valer a nossa estadia aqui, podemos pensar que tudo o que vivemos e temos para viver esteja associado ao que esperamos ver na nossa frente que nada mais é que aquela criatura que nos faz vibrar de felicidade, arrancando de nós aquele sorriso mais excitante.
Podemos pensar também que Deus jamais poderia nos deixar em um mundo cheio de pessoas comuns, pois o tédio iria nos consumir pouco a pouco até não restar uma única pessoa para habitar em um mundo tão sem graça, sem vida e com a ausência do amor.
Portanto se você tem uma pessoa especial em sua vida não perca tempo e corra para seus braços, depois levante as mãos para o céu e agradeça a Deus que não se esqueceu de nós deixando no mundo pessoas excepcionais no intuito de trazer um brilho especial para nossas vidas.

Foto de Graciele Gessner

Perfume de Você. (Graciele_Gessner)

Como queria ter o seu perfume em meu corpo. Somente o seu cheiro num frasco de vidro para me saciar, assim poderia adormecer e sonhar com todos os momentos que tivemos.

Será que é possível criar perfume de você e comercializá-lo? (que loucura!). Mas o amor é assim mesmo, nos faz imaginar até perfume com aroma diferenciado, a especial fragrância do nosso bem-querer.

Entenda que o meu pedido é compreensível. A solidão bate no coração nas madrugadas frias. Novamente te procuro e não te encontro. Se ao menos pudesse sentir o seu cheiro nos travesseiros, talvez adormecesse como forma de antídoto. Como desejaria tê-lo aqui comigo.

13.06.2009

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

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