ternura

Foto de Elias Akhenaton

HAIKAI - V -


Borboletas multicores
Voam no ar da primavera...
Pousarão nas flores!

Elias Akhenaton

Foto de Elias Akhenaton

HAIKAI - IV -


Numa tela em flor,
Amores e desencantos...
O poeta pinta sua cor.

Elias Akhenaton

Foto de Cecília Santos

ENVELHECER

ENVELHECER
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Encontre um tempo, por menor que ele seja.
Sente ao lado de um ancião.
Pega as suas mão, ouça sua história de vida.
Em suas mãos encontra-se, a força do seu ganha pão.
Em seu rosto, as marcas que o tempo, se encarregou de fazer.
Sua voz oscila muitas vezes, mas segue adiante.
Fala das tristezas, das alegrias, das lembranças e das saudades.
Revive cada instante, como se fosse um fato real.
Não o interrompa, deixe-se simplesmente ouvir.
Deixe por um momento, ele ser feliz.
Faça da sua história, seu aprendizado de vida.
Compartilhe com ele , as emoções já vividas.
Repare que seus passos, são lentos.
Precisa de mãos fortes, pra ampará-lo.
De tua mão, ajude- o caminhar.
Faça-lhe um carinho, fale com ele com doçura.
Faça-o se sentir importante e respeitado.
Não importa se você o conheça, ou não, trate-o como a um irmão.
Lembre-se que ele chora de saudades, que chora ao lembrar alguém.
Chora de solidão, chora o abandono e a ingratidão.
O tempo passará, amanha será um novo dia.
A névoa do tempo continuará caindo, embranquecendo seus cabelos.
Peça à Deus, que alguém tenha encontrado um tempo pra estar ali,
segurando as suas mãos!!!

Cecília-SP/10/2010*

Foto de Cecília Santos

PINTANDO...

PINTANDO...
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Pinto o amor com cores eloquentes.
Pinto as imagens de tons degrades.
Pinto a vida com a cor mais intensa
Pinto teus olhos com o imenso mar.
Pinto tua boca com sorriso perfeito.
Pinto teu rosto com traços de ternura.
Pinto teu sorriso com um quê de mistério.
Pinto teus cabelos voando ao vento.
Pinto as gaivotas dançando no céu.
Pinto o contorno verde das montanhas.
Pinto a relva que recebe as flores silvestres.
Pinto o vento brincando em aspirais.
Pinto o sol secando as roupas nos varais.
Pinto o som na harmonia que se segue.
Pinto o bater das asas do beija-flor.
Pinto a borboleta beijando a flor.
Pinto a tua imagem em branco e preto.
Pinto tua alma em esplendor.
Pinto tua falta com tinta sem brilho.
Pinto tua ausência com cristais transparentes.

Cecília-SP-10/2010*

Foto de Carmen Vervloet

POEMA ALADO

POESIA ALADA

Mesmo quando a vida
colocar em mim seu ponto final,
mesmo quando a morte meu corpo levar afinal
qual andorinha que fez seu ninho no beiral
e partiu cruzando o espaço abissal
minha alma voará pelo desconhecido
e misterioso caminho astral, mas
imortalizada no poema deixarei minha emoção
com asas de pássaro, com cheiro de alfazema
que por certo num velho livro amarelado
pousado numa página esquecida
tocará algum sensível coração
e nele florescerá qual miosótis orvalhado
fazendo renascer o momento
que ficou tão longe, no passado.

Carmen Vervloet

Foto de Oliveira Santos

Aquelas Coisas

Aquelas coisas tão pequenas
Corriqueiras, simples apenas
Os tais detalhes tão mais que importantes
Toda candura de cada vão instante
A inocência de um pôr-do-sol
O som do vento correndo ao redor
Toda beleza de uma paisagem
Toda crueldade de uma miragem
Aquelas coisas tão pequenas
Vividas como dias tão comuns apenas
A música ouvida a dois
Aquele feijão com arroz
As noites no mesmo colchão
De manhã dividindo o pão
E num beijo a breve despedida
Para enfrentar mais uma vez a lida
Aquelas coisas tão pequenas
Dadas com amor e por quem ama apenas
O bombom comprado no meio da rua
O olhar quente, a palavra nua

11/11/10

Foto de THOMASOBNETO

Presença de Mulher

Tua presença de mulher me traz...
No silêncio de meus pensamentos,
Tardio amor que me rouba a paz!
Desfolhando rosas, sobrando espinhos.

As pétalas caídas ao redor do ramo,
Simbolizam meus sonhos traídos...
A mercê do inescrupuloso vento.
Que sopra saudades, sendas de ilusão.

Ah! Tardio amor que me fez juventude...
Exalando em minha alma um sentimento,
Que outrora pensava ter, sentir e saber.
Rouba-me a consciência faz-me irresponsável.

Deixa cair na alma à fragrância do devaneio.
Quero suspirar este momento, antes que a razão...
Tire-me a epopéia deste secreto sonho adolesceste.
Na dura realidade onde tenho que te dar... Adeus.

Ah!Tardio amor!
Mesmo que eu morra em angustia...
Levar-te-ei para sempre no pensamento,
Colhendo espinhos ofertando-lhe paraísos.

Baroneto

Foto de Carmen Vervloet

NOVO AMANHÃ

O ouro da aurora tão puro
Surgindo do espaço sideral
derrete um sentimento tão denso e duro
neste meu pranto torrencial.

Minha alma sombria evoca tédio mortal
Nas reticências de um lamento
Qual pássaro que emudeceu no beiral
Mas o sol põe um ponto final neste tormento

Meu eu profeta surge no compasso do verso
E cerca-se de ondas de inspiração
Capta os sinais sutis do universo
Com os olhos videntes do coração

Traz-me prenúncios de um novo destino
Pintado de sonhos cor de rosa
E neste meu desvelo repentino
Desabrocho qual delicada rosa.

E flor... espalho meu perfume
Nas sombras móveis do jardim
E faço da minha alegria um lume
Nas nuances de minhas pétalas carmins.

Carmen Vervloet

Foto de Carmen Vervloet

CIRANDANDO (Pelo dia da criança)

“Ciranda, cirandinha
Vamos todos cirandar”
Vamos voltar à infância
À infância vamos voltar.

O carrinho que tu me deste
Pra fazer super mercado
Pintei-o de azul celeste
Cismei brinquedos do passado

Corri de um lado pro outro
Fiz barulho e confusão
Na folia fiquei rouco
Soltei louco o coração

Fui ligeiro pra calçada
Pra jogar amarelinha
Com minha boca lambuzada
Beijei a cara da madrinha.

Folguei solto nos jardins
Sob os olhos da (prima)vera
Voltei o tempo em mim
Fui princesa e cinderela.

E nos braços da saudade
Entreguei-me à recordação
Cacei sonhos com vontade
E colhi grande emoção.

“Ciranda, cirandinha
Vamos todos cirandar”
Sou uma poeta “vozinha”
Cirandando ao luar.

Carmen Vervloet

Foto de Carmen Vervloet

A MÚSICA DE DEUS (Minha homenagem às crianças)

Em ti, pura e doce, criança
Deposito minha esperança
No ritmo do teu coração
Componho minha canção.

Na tua ternura sem fim
Nasce a inspiração em mim
Escrevo versos de carinho
Se a tua delicadeza me alinho.

Em ti busco acordes Divinos
E construo outro destino
Nas cordas da tua alma
Que fazem a vida mais calma

Tu és luz na escuridão
Orquestra na solidão
Estribilho da canção
Mel que adoça o coração.

Criança, música de Deus
Que solfejo nos versos meus
A perfeita arte do ser
Que canto ao entardecer.

Nos sons da tua alegria
É que nasce a minha poesia
E na volúpia do teu viver
Eu me faço renascer.

Carmen Vervloet

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