paixão

Foto de CarmenCecilia

Vou...

Vou...

Vou agora silenciar...

Mesmo que não queira calar

Mesmo que meu grito

Esteja abafado... Camuflado!

Vou sonhar colorido...

Vou brincar escondida... E brindar!

Mesmo que seja tudo preto e branco

Mesmo com meu pranto

E aos solavancos...

Vou desdenhar

E vou desenhar

Um coração sem trégua

Sem nenhuma regra...

Vou ser quem tu afagas...

E afogas tuas mágoas...

Vou conjugar amores...

Todas as cores do arco-íris

Todos os aromas das flores

Dores... Odores...

E assim amanhecerei...

Em paz comigo

Sentindo o abrigo da manhã

E anoitecerei você...

Carmen Cecília
26/02/2011

Foto de Carmen Lúcia

Retalhos de fantasia

Nesse carnaval estarei na avenida
a reviver pedaços de minha vida,
em cada disfarce, em cada fantasia
uma verdade mascarada de utopia...

Em cada arlequim, um pouco de mim,
da colombina, o amor que termina,
do pierrô... lágrimas vertidas,
da jardineira, as flores perdidas.

Do palhaço, o riso sofrido,
da odalisca, prazer reprimido,
do bobo da corte, o grito contido,
da porta-bandeira, a paixão derradeira.

E verei minha história
refletida na escola...
E no samba a tocar,
meu enredo a sambar.

Carmen Lúcia

Foto de giogomes

A Rosa e o Tigre XVIII - Eu morri

A alegria que sentia,
durou apenas alguns dias.

Algo estranho aconteceu,
e a fantasia logo desapareceu.

Quando o Tigre retornou,
a Rosa percebeu que algo mudou.

Seus olhos estavam em chamas,
diferente das que se tem quando se ama.

Despejando uma acusação,
sem que pudesse ter alguma reação.

Não acreditava no que estava ocorrendo.
Como tudo isso podia estar acontecendo ?

Não conhecia este seu lado,
tão cruel, sombrio e amargurado.

Palavras de baixo calão,
saltando de sua boca como fogo e alcatrão.

Onde antes só saia ternura.
Palavras doces que deram lugar a tortura.

Chorou ao ouvir falsas palavras.
Nunca o usou, pois o amava.

Como poderia acreditar em alguém,
que não sabia quem era, nem de onde vem.

Pensou então que na realidade,
era o Tigre que não dizia a verdade.

Nunca contou a ninguém nada,
sobre o amor que suspirava.

Com toda aquela dor no coração,
esboçou uma grande reação.

Rosa: “- Nunca mais volte aqui !”
“- Finja que eu não existo, finja que eu morri !”

Foto de giogomes

O Tigre e a Rosa XVIII - Semnome

Existem antigos rumores,
sobre um ser coletor de dores.

Foi condenado a eternidade em fome,
conhecido por muitos como o “Semnome”.

Ele se alimenta da desgraça alheia.
A discórdia é a única coisa que semeia.

Ao ver o amor improvável e incondicional,
entre uma linda flor e um belo animal.

Decidiu se aproveitar da situação
e apaziguar sua maldição.

A noite enquanto o Tigre dormia,
o atormentava em grande agonia.

Inserindo em seus sonhos,
seus artifícios mais medonhos.

Aproveitando-se de feridas abertas,
mágoas profundas descobertas.

Dominou um fraco intermediário,
que fez chegar ao Tigre um comentário.

Cheio de mentiras e suposições decerto,
perfeito para responder questões em aberto.

O Tigre que estava se adaptando,
a vida sem sua Rosa e seus encantos.

Aceitou as informações soturnas,
que preenchiam todas as lacunas.

Despejou sobre a Rosa sua fúria colossal,
acompanhada de ofensas e uma acusação imoral.

"- Fui um coadjuvante, um peão de tabuleiro,
para provocar ciúmes no maldito Jardineiro !"

“- Vocês se merecem ! Não valem absolutamente nada !”
“- Faço votos que os dois morram por esta cilada !”

Foto de giogomes

A Rosa e o Tigre XVII - Em cena

Após do Tigre se separar
a Rosa decidiu a vida continuar.

Estava reconstruindo a sua vida,
de uma maneira que pudesse ser vivida.

Estava ao lado do Jardineiro
e não mais do Tigre guerreiro.

Tinha dúvidas e ia contra o seu sentimento.
Teria escolhido o melhor caminho e momento ?

Pelo menos o Jardineiro,
poderia ser seu por inteiro.

Ainda tinha medo da solidão,
um medo mais forte que toda a razão.

Quando descobriu que estava mudando
e dela uma nova vida se formando.

No mesmo tempo que acidentalmente,
voltou a falar com o Tigre freqüentemente.

Ele queria tornar-se seu amigo,
para o que passou não ficasse perdido.

Não sabia como ele iria se comportar,
quando desse a notícia do seu caminhar.

Decidiu dar pistas de sua condição
e avaliar a sua reação.

O Tigre entendeu de imediato
e juntou todos os fatos.

Fez críticas com sentimento,
apenas perguntando se foi no melhor momento.

A Rosa recebeu com muita alegria,
quando o Tigre respondeu que a apoiaria.

Tudo se encaminharia sem nenhum problema,
se uma desconhecido não entrasse em cena.

Foto de LillyAraujo

Ciúmes

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Às vezes chego ao ponto de querer adivinhar-te,
nesses instantes me sobrevêm diversas formas de sentimentos.
às vezes dor, às vezes paz, às vezes risos, às vezes lágrimas.
Eu fico inutilmente tentando adivinhar-te.

Ontem eu chorei tanto!
Chorei o pranto dos amantes da Lua, que nunca
a deixam de amar, mas nunca a possuem.
Ontem eu chorei todas as cenas de ciúmes que eu
quase adivinhava em meus densos pensamentos.

Tolice!
Sinto-me toda tola perdida em tais sentimentos.
Adivinho-te enciumadamente sem saber qual a
verdade de teus sentimentos... e sem querer saber,
para poder simplesmente adivinhar-te.

Ciúmes! Ontem essa dor me ocorreu de uma forma
tamanha, estranha, e quase inadmissível.
Nestas horas eu te odeio com toda força
do meu intenso amor.

Quero lançar-te para longe de minha vida
como se eu pudesse...(!) Como se eu soubesse!
Nestas horas eu te odeio com toda força
desse maldito-bendito amor.

-Ciúmes!

© Por Lilly Araújo-Direitos Autorais Reservados.

Foto de Fernando Vieira

Ela é daquele tipo

Ela é daquele tipo
(Fernando Vieira)

Ela se mostrou
Tão alegre e tão bonita
Ela me falou
Que há muito tempo ela não fica

Pegou na minha mão
Foi alegrando a minha vida
Depois quis me beijar
Achei um tanto atrevida

Menina maluquinha
Corpinho de violão
Não sei como é que pode
Se perder na multidão

Pele bronzeada
Com marquinhas do verão
Ela é daquele tipo
Que mexe com o coração

Menina danadinha
Eu também quero beijar
Sentir o teu sabor
E o seu perfume pelo ar

Você é mais que linda
Tem o dom de me esquentar
Mas vou logo dizendo
Que não vou me apaixonar...

Foto de Jessik Vlinder

Visão

"Eu sou tudo aquilo que seus olhos querem que eu seja
Me olhe... deseja...e me veja..."

Foto de Carmen Lúcia

Sobre nós...

Nem um toque...
E por que toques
se te contacto no infinito de meu ser
e te vejo renascer
em cada gesto de carinho
trazido pela brisa do mar
a contornar tua boca
que me beija
e teu corpo que me abraça
e me deseja...

Nem uma palavra...
Só o silêncio.
E por que as vãs palavras
a quebrarem o fascínio do momento,
insano deslumbramento
de uma força tamanha
que nos atrai,
nos alicia,
acaricia...
Palavras, falam nosso olhar.

Sobre nós não há o que dizer.
Não se pode descrever,
apenas sentir
e calar...
Não há como avaliar
o irreal, o surreal.
É algo imensurável
a se perder de vista...
É verdade,
é saudade,
é do sonho a realidade
do artista.

_Carmen Lúcia_

Foto de Jessik Vlinder

Ausência: Nosso Aresto

Ah esses olhos vermelhos
Como parecem penetrar
Penetrar em meu peito palpitante
Brotando a inércia nesse instante
Brutalmente fazendo-o parar

São adagas perigosamente sutis
Que consigo veneno levam
Veneno da dor dividida
Da saudade sustentando a vida
De amores que lutam e não se entregam

Lágrimas com teor de sangue
Uma angústia desmedidamente intensa
Senti-lo assim – mais dolorosa sensação
Me faz sumir e perder de vez o chão
E me condeno junto a ti à impiedosa sentença

Jéssica Andrade

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