paixão

Foto de Arnault L. D.

O corpo do beijo

Quando meus lábios tocaram
a pele de seu rosto,
o canto de sua boca,
meus olhos se fecharam.
Por não precisarem ver, sabiam...
A ideia... Apenas uma.
Os pensares resumidos ao beijo.
A abandonar-me a cada sentir
de suas mãos e minhas mãos,
costas, seios, desejo e calor,
perfume, cabelo e detalhes.
A se unir, fundindo-se aos meus.
E o beijar não mais beijava, era mais...
Tocava-lhe a alma e a minha se perdeu.
Entre a doce fome de amores
a nos devorar e servir...
E não mais a queria,
pois era você, eu, em simbiose...
Apenas eu, ou você, tanto importa
nos resumindo num outro, em único.
Em catarse, fui o prazer de sentir
e o responder de seu prazer.
beijando como se amamenta... Faminto.
Negando de toda filosofia,
de todo entendimento e ego.
Eu era apenas aquele que a beijava
e mais, eu fui o próprio
e só... O beijo,
o corpo do beijo.

Foto de Felipe Ricardo

Um Sincero Soneto Para a Menina que Sorrir

Nada mais vejo alem deste
Teu belo sorriso que teimo
Em fazer nascer de teus
Cativantes lábios onde lá

Encontro a razão minha inveja
Ah! Como gostaria de lá fazer
Morada e sempre provar de
Tuas felicidades mais comuns

Mas sei que agora te faço um
Sorriso, o mesmo sorriso do
Dia que te conheci, o mesmo

Sorriso do dia que por ti me
Apaixonei, o mesmo sorriso
Daquele dia que assim te beijei [...]

Foto de Felipe Ricardo

Um Suave Soneto Para a Menina Que Espera

Calma apenas lhe peço, pois
A cada olhada tu me tiras o
Pouco tempo quem ainda me
Resta e me testa no doce ato

De tua amargurante espera,
Mas tenha calma logo minha
Boca encontrara os teus sutis
Lábios e assim tu iras e fara

Tristeza em tudo, mas assim
Saberei o que tanto espera
Alem da tua grande carruagem

Azul, Mas tenha calma em breve
Estaremos assim novamente, pois
Calma que logo acaba a espera

Foto de Carmen Lúcia

Margarida e margaridas

Figura sinistra, simbólica,
que trago em minha memória,
que faz parte de minha história...

Metódico e irreverente, despojado e carente,
sábio e indolente, infeliz ou demente...(?)
Lembrava Cristo, fisicamente.
Vestes rasgadas, cabelos longos, barba mal aparada.
Ou quem sabe, um anti-Cristo,
oscilando entre o normal e o descomunal,
às margens do convívio social.

Andava pelas ruas e calçadas
fazendo gestos sem nexo, sem fazer mal,
balbuciando palavras distorcidas,
apavorando os perplexos normais
que temiam uma conduta anormal.

Um buquê de margaridas,
alvas, brancas, cultivadas,
a todos ele ofertava (e se orgulhava),
pois, por ele eram plantadas
em terras baldias, abandonadas.
Flores por todos ignoradas.

Havia momentos de agitações.
Delírios, alucinações, comoções...
Então ele era rei, poeta e compositor,
erguia o cabo da vassoura e era imperador!
-Camisa de força para o louco, o agitador!
Ao som da sirene era levado a um abatedor ...

E num desses manicômios,
tratamento de choque, fortalecer neurônios,
encontrou sua Margarida, sua amada, sua vida
e como loucos, amaram-se mais que o normal.
Amor que surpreendeu a muita gente
pela doçura, pela brandura de dois doentes.

Porém um dia, não mais a encontrou.
Levaram-na dali, outro rumo tomou
e transtornado pela dor, o louco chorou.

Não mais quis ser rei nem imperador.
Somente poeta pra cantar a sua dor...
Até que um dia para sempre se calou.
E numa cova fria, em pó se transformou,
ou foi ao encontro de seu amor...

Ao passar o tempo, viram lá nascer,
fazendo a cova triste resplandecer,
risonhas e brancas margaridas...
Vida e paixão, após a morte, restabelecidas.

_Carmen Lúcia_

Foto de Enise

Je Serai Là - Teri Moise - tradução - (By Enise)

♥ Aos Românticos de Plantão...♥ Uma musica doce com tradução...
Edição:Enise Lilases
http://blogdolilases.blogspot.com
Link do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=25ZHLsQjl_M

Foto de Felipe Ricardo

Um Doce Soneto Para a Menina Que Dorme

Durma linda menina, durma
Pois sabe que daqui de meu
Longínquo castelo velo pelo
Teu doce e sutil descanso...

Não te preocupes minha cara
Menina, pois do negro véu da
Noite faço tua coberta e de cada
Estrela roubo a luz, pois voce

Tem que descansa, mas apenas
Deixo uma, deixo aquela que
Guiara-me ate o teu sincero sonho

Mas durma minha doca menina
Durma, apenas isso, pois aqui estarei
Para ver teu lindo sorriso quando acorda [...]

Foto de Lucianeapv

POEMA EM RISCO

POEMA EM RISCO
(Luciane A. Vieira – 19/08/2011 – 08:34h)

Já não se escreve mais como antes
Onde o coração prevalecia à razão...
A alma se desfaz em tolos receios
Na calma essência dos poetas de hoje
Onde tudo suga o espírito e
Tudo assanha os sentidos...
Na palma de nossas mãos se refaz
Um louco desvario, onde dedos
Teclam sonhos já esquecidos...
Onde a poesia de outrora ficou?
Antes era tão simples rabiscar no papel
Sentimentos...
Hoje se lança na máquina
Se esquece o que disse
E ponto final...

Foto de Carmen Vervloet

Canção de Outono

Às vezes julgo ver nos seus olhos
as promessas que eu queria ouvir,
mas meu sonho sempre desfolho
como pétalas de rosas sedentas a cair.

Pus em suas mãos minha vida
como se fosse uma delicada flor,
entreguei-me com paixão desmedida
pensando que fosse colher só amor.

Mas colhi também tristeza e decepção
e como flor eu fui murchando
inclinada sobre seu árido coração.

Hoje sou pó que aduba a terra
e sob este sol que se põe brando
renasço como flor da serra.

Foto de CarmenCecilia

RETROSPECTIVA POEMA

RETROSPECTIVA

A música de fundo...

Aquele eco do passado

A memória inunda...

De passagens... Miragens...

Anos luz de viagem

Bate o sino...

Sou menina...

Bate o sino...

Sou esquina...

Apenas mais uma cantilena

Destoando da cena

Recolho-me

Encolho meus passos

Desfolho-me...

E assim continuamente

Não sou mais forma

Deformo-me...

Carmem Cecilia

Foto de Paulo Gondim

PRISIONEIRO

PRISIONEIRO
Paulo Gondim
25/058/2011

O que faço com minha solidão,
Se ela já se acostumou comigo?
Já faz parte de mim
Nem disfarça, ela é assim
Uma parte torta de meu castigo

Sou o prisioneiro da torre
Que não desceu ao calabouço
Mas que diferença faz viver na torre
Apenas se muda a forma da pena
Nem por isso ela se torna mais amena

Minha solidão me acompanha sempre
Como sombra, não muda de lugar
Onde quer que eu esteja, lá, ela vai comigo
Não tem jeito. Ela veio pra ficar

E por mais que me esforce, pouco faço
Não consigo dela me livrar
Minha solidão e meu fracasso
E, assim sendo, não consigo mais amar

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