Vamos nos amar
Antes do grande final
Antes dos rios secarem e
Todas as mãos se perderem
Antes dos olhos chorarem
Antes que o mundo faça de mim uma covarde
Antes que o mundo se perca
Antes que tudo se cale
Vamos nos amar...
Enviado por CarmenCecilia em Qui, 14/08/2008 - 09:18
POESIA
CARMEN CECILIA
EDIÇÃO E ARTE
CARMEN CECILIA
MÚSICA
AGAINST ALL ODDS
DESPEDIDA
Amarga despedida...
O nome já diz...
É uma dor desmedida
Vem repentina ou de mansinho
Mas sempre traz
Dissabor em seu caminho
Rima com separação...
Desunião e todo senão...
E sempre machuca o coração
Traz em teu bojo...
Histórias vividas...
Agora divididas...
Agora metades...
De amor, amizade...
Momentâneas, eternas...
Sempre recheadas de saudades
É um não sei quê de comoção
Onde prevalece a emoção...
Um nó na garganta...
Um adeus que desencanta...
A mão que acena...
O abraço que aperta...
E o choro que contracena...
Numa última cena...
Ah! Despedida...
Sempre rondando nossas vidas
Nem bem estamos de ida...
E já estamos de partida...
Gostar de você me faz enfraquecer, me faz perder o caminho... Gostar de você é um vicio um desejo repentino... O que meu eu diria de mim se pudesse me ver assim, o que diria a alma se sua fala pudesse ouvir. Mas eu continuo teimando comigo mesma, é tão difícil pra mim desistir. E se eu desse um tempo, se eu apertasse stop, quem seguiria por mim? Sabe... Não é fácil pra quem ta do lado de dentro, não é tão bom assim dar conselhos pra si mesmo. E se me perco é porque eu ainda não estava pronta, isso tudo é de mais pra mim. Não eu não posso fingir não te ver, se toda hora eu só penso em você e te querer me dói. Simplesmente não é simples sentir o que sinto na maneira em que me encontro. Meu estado emocional já anda ruim, mas você diz mesmo assim que me quer, mas eu não te tenho aqui quando eu sinto tua falta, quando preciso de ti, isso é uma tortura pra uma menina como eu. Eu só queria ter a opção apagar em meu coração, você seria deletado de mim, e eu poderia em fim, viver em paz.
Dizem que a muitos anos houve uma gigantesca tempestade de areia que arrasou milhares de cidades e de povoados, causando a morte trágica de muitas famílias inocente, mas reza a lenda que nesta tempestade pode-se reaver uma figura tão lendária quanto a místicas torres da Babilónia.
Naquele dia, há quem diga que foi o inicio de um apogeu eclesiástico entre lótus e Nomad. O dia em que na flor de sua juventude acabou o mais singelo amor e pura emoção, pois o que a separação rezava e trazia consigo a dor da duvida e do desespero.
Muitos homens dizem que a lótus até hoje ama ao Nomad e que o Nomad persiste em procurar pela lótus, isso depende de seu contador. Pois uma historia lendária dessa e que pode causar tamanha destruição não é digna de uma rima de amor ou mesmo de uma linha se quer como tragédia.
Fomos e sempre seremos o que plantamos, se colhes tempestades de areia é porque plantaste vento, se colhes fartura e felicidade plantaste algo no coração de alguém que jamais pensara ou lembrara de você como uma parte ruim de sua vida, Pois como a lótus que quase morria por amor e por medo de nunca mais reencontrar seu Nomad o mesmo quase morre e se perde eternamente nos desertos sem nem ao menos Ter a certeza que um dia poderá reaver o seu amor e te-la consigo em plena felicidade
O que uma imagem combinada com uma música pode criar em nossa mente? Na minha, felizmente ou em muitos casos infelizmente, pode criar cenas, passo a passo, ter movimento, cheiro, gosto, e às vezes causar dor.
Agora, por exemplo, vejo sua foto, lindo, másculo, corpo perfeito, desejado. Imagem estática, mas começo a ouvir sua respiração, lenta, me aproximo, paro de frente pra você, minhas mãos se apóiam no seu peito, deslizam para suas costas subindo até a nuca, meus dedos entram pelos seus cabelos, seguram com vontade e te puxam. Um abraço perfeito, sinto seu coração disparar junto com o meu, nossas bocas se procuram, nuca, rosto, olhos, enfim juntas. Sinto o gosto de sua boca, línguas se exploram levemente, saliva deliciosa, aumentando o ritmo junto com a música, agora um beijo frenético, furioso, desesperado!
Solo seguido de mãos quentes, ansiosas, mexendo em minhas costas, trabalhando em sincronia, penetrando por todos os lados. Corpos suados se desejando, roçando, pulsando, implorando a exploração, invasão e exaustão do outro.
Acoplamento enfim, rasgado, suado, doce, agitado, incansável, exatamente como dois circuitos transferindo energia, olhos nos olhos, queimando chorando, depravadamente corroendo nossos corpos e almas.
Dueto musical, torpor, aninhamento de nossos corpos, sono enfim...
(por Manu Hawk - 16/08/2004)
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O título desse pequeno Conto é também o título da música que disse estar ouvindo ao criá-lo. Música: At The End Of Day
Artist: Gary Hughes
Album: Once and Future King - Part 1 (2003)
Postado no You Tube por: Kalabazookah
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° Respeitem os Direitos Autorais. Incentivemos a divulgação com autoria. É um direito do criador que se dedicou a compor, e um dever do leitor que apreciou a obra. [MH]
Enviado por Joaninhavoa em Seg, 11/08/2008 - 04:28
*
Touché! Em Andaluzia.
*
Na ponta da lança havia uma
flor
Que não sendo uma rosa era um
amor
Andaluzia! Servia um xerez em copos
de cristal
Aspirava o aroma deleitada o vinho
divinal
Touché! Assim terminou o assalto
entre os dois esgrimistas
Nesta arte que é ciência existe
o imprevisível
O destino põe fim quando surge
o erro irreversível
De A ou B, de X ou Y, de J ou H
de frias cortesias
Na concentração está o segredo
quando atacar
Como salvaguardar nas estocadas
o movimento insuspeitado
As distâncias as combinações as maneiras de as travar
Cruzamos floretes olhando olhos
nos olhos
Nos corpos maneiros vivos arteiros
reinava a prudência
Só se ouviam os sons do estralejar
metálico
Na sala de armas.
JoaninhaVoa,
In “Corpo São Em Mente Sã”
11 de Agosto de 2008
Publicado no Recanto das Letras
Código do texto: T1122433
http://recantodasletras.uol.com.br/helenafarias