dúvida

Foto de jeffsom

Mudar para evoluir, ou evoluir para mudar?

Um sonho feito de desejos é o que movia um corpo na direção de um enorme abismo de loucas e temíveis realidades, as quais só elas podem demonstrar.

Mas o coração é um brinquedo de plástico que se amassa e retorna a sua forma, ou próximo ao que um dia era.
Ele é forjado da pedra e dela torna-se puro e transparente mostrando o que realmente deveria-se ver no amor! mas á dois problemas nessa transformação:

O primeiro é que é muito raro acontecer dos dois lados ao mesmo tempo e na maioria das vezes que se acontece é em tempos diferentes e sempre muito tarde!

A segunda é que o torna frágil á qualquer ação do tempo e o próprio tempo destrói o ser.

as conseqüências são muitas mas a mais grave é o reforjar do vidro em algo inquebrável e doentio.
Acho que é isso que se fez e não somente após fim da festa, mas o que se acontece por muito tempo após seu fim.

Jeffsom

Foto de Cecília Santos

TUM... TUM... TUM...

TUM...TUM...TUM...
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Meu coração se acostumou com você.
Ele não sabe mais viver sozinho.
Nas madrugadas em que você não está.
Ele fica inquieto e triste.
No silêncio da noite a te esperar.
Ouço seu pulsar a te chamar.
Tum, tum, tum, onde estas?
Tum, tum, tum, venha comigo ficar!
Meu coração não vê seus defeitos,
Quer te amar bem desse jeito.
Eu sinto sua ausência, mas ele
me diz que você logo vem.
Eu sei que uma distância existe.
Mas ele não quer admitir isso.
E ainda acredita que você vai voltar.
Coração, acorde! preste atenção!
Mas ele não quer me ouvir.
Ele não quer ouvir seu próprio lamento.
Enquanto ele fecha seus ouvidos
pras verdades ditas pela vida.
Eu ouço seu descompasso, e à cada batida.
Vai dizendo tristemente.
Tum, tum, tum, eu te amo!
Tum, tum, tum, não me esqueças!
Tum, tum, tum, pois de você jamais esquecerei!

Direitos reservados*
Cecília-SP/12/2007*

Foto de Cecília Santos

MINHAS CONVICÇÕES

MINHAS CONVICÇÕES
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Tenho minhas próprias convicções.
Sei que sou movida pelo coração.
Que muitas vezes não escuto a razão.
Me deixo levar pela emoção.
Não me digam a vida é curta!
Como sabê-lo! Já medistes a vida?
É o mesmo que dizer, que as lágrimas
são só de tristeza.
Mas como? Se de alegria também se chora!
Sei que a vida não é um mar de rosas,
Mas posso navegar no mar que eu desejar!
Quero meu dia alegre e colorido,
Não importa se lá fora está chovendo!
Vale o que meu coração desejar!
Tenho convicção que o mundo não
é construído só de sonhos.
Mas posso fazer do meu, um encanto.
Tudo pode ser alegre e perfeito.
Mesmo que da porta pra fora,
Tudo seja triste e imperfeito.
Sei que ontem fui muito feliz,
Sorri, cantei me encantei.
Hoje houve uma metamorfose.
A vida deu-me uma rasteira.
Não importa ela também não é perfeita!
Tenho minhas demarcações, tenho
minhas limitações.
Tenho minhas falhas, reconheço-as todas.
Minhas convicções não são todas certas,
mas também não são totalmente erradas!

Direitos reservados*
Cecília-SP/11/07

Foto de Carmen Lúcia

Sem rumo

Oh, Deus! Será que enlouqueci?
Transgredi os limites da razão,
Fui além dos sonhos, das medidas da emoção,
E em meio a desequilíbrios e turbilhões
Nem sei quem sou, onde estou, pra onde vou...

Vesti e desvesti inúmeras fantasias...
Transvesti-me de sábia e aprendiz...
Na louca vida de encenação e ostentação,
Querendo ser eu mesma, fui atriz,
Onde ser verdadeira é mera ilusão.

Busquei no túnel escuro a flor do dia,
Para espantar meus medos, fiz poesia...
Subi ao pódio, sem ter vencido a luta,
Tentei me enganar e contornar os fatos,
Fui santa, fui puta...no decorrer dos atos.

Levanto o pano vermelho, me olho no espelho...
Frinéia ou Messalina, Pompadour ou Marie...?
E tenho a sensação de que nunca me vi...
Desconheço-me...Silêncio contemplativo...
E permaneço no gerúndio, perdendo-me no infinitivo.

Enfim, a quem recorrer, senão a Ti?
Quando tudo esmorece, ainda resta a prece...
E a esperança de um dia Te ouvir...
Santa, puta, demente...ou carente...
A verdadeira alma a Ti eu esculpi!

Foto de Carmen Lúcia

Os dois lados...

A luz traz a paz que refaz;
E também pode cegar, quando é demais...

O começo é um grande desafio;
Mas traz o fim, que se torna um desatino.

O amor pode levar ao paraíso;
E também fazer perder o juízo.

A chuva molha a terra pra fecundidade;
E também a conduz pra calamidade.

O mar é o trampolim dos sonhos;
Mas carrega os castelos mais risonhos.

O homem, quando nasce é puro;
Mas pode se tornar cruel, impuro.

A lua é tão meiga e brilhante;
Mas irrita o lobo, tornando-o uivante.

O sol é o astro que ilumina;
Mas também o fogo que fulmina.

O de graça tem seu preço,
Todo preço, seu apreço ...

A mulher traz no ventre, a semente,
Que pode nunca vir a ser gente...
...O aborto!...
Mais um poeta morto!

Foto de home.enamorat

Medo de Amar

Medo de amar... Por quê?
Quase sempre esquecemos que nem todos os “pratos estão eletrizados”A+A-
Já é tarde da noite e lá fora há um silêncio rural, interrompido somente pelo vento, e que hoje está mais forte, anunciando uma nova estação. A impressão que tenho é que tudo está tranqüilo lá fora e aqui dentro de minha alma. Mas não seria só uma impressão?

O fato é que tenho em minhas mãos um livro que se tornou meu amigo e conselheiro nesses últimos dias. De autoria do pesquisador e escritor Roberto Shinyashiki e Eliana Dumêt – ele trata sobre diversos assuntos ligados ao relacionamento humano, inclusive o medo de amar. Paro na página que acabo de ler e começo a escrever como que a me certificar do que aprendi, mas também para partilhar com você, leitor, algo que, segundo imagino, lhe fará o mesmo bem que fez a mim. Você já sentiu medo de amar? De relacionar-se com profundidade? Sabe de onde vem esse medo?

O escritor narra um experimento realizado pela Psicologia, que responde, de forma figurada, a esta e a outras perguntas ligadas a este assunto: o amor. Um cientista colocou um ratinho em uma gaiola para avaliar o comportamento dele. Ele conta que, no início, o animal ficou passeando de um lado para o outro, movido pela curiosidade. E ao sentir fome, dirigiu-se ao alimento depositado lá. No entanto, ao tocar no prato, no qual o pesquisador havia instalado um circuito elétrico, o animalzinho levou um grande choque, tão forte que, se não desistisse de tocá-lo, poderia morrer.

Depois do ocorrido, o camundongo correu na direção oposta ao prato. Se pudéssemos perguntar-lhe se ele estava com fome, certamente responderia que não, porque a dor provocada pelo choque, com certeza, faria com que desprezasse o alimento naquele momento. Depois de algum tempo, porém, o ratinho entrou em contato com a dupla possibilidade de morte: pelo choque ou pela fome. Contudo, quando a fome se tornou insuportável, o animal, vagarosamente, foi novamente em direção ao alimento. Nesse meio tempo, no entanto, o pesquisador desligara o circuito. O prato não estava mais eletrificado. Porém, quando quase iria tocá-lo, o ratinho teve a sensação de que levara um segundo choque. Houve taquicardia, os pêlos ficaram eriçados e ele correu, mais uma vez, em direção oposta ao prato. Se lhe perguntássemos o que havia acontecido, a resposta seria: “Levei outro choque”. Embora a energia elétrica estivesse desligada, e ele não soubesse disso...

A partir desse momento, o ratinho vai entrando numa grande tensão e seu objetivo passa a ser o de encontrar uma posição intermediária entre o limite da fome e o da obtenção do alimento, para que tenha certa tranqüilidade. Este estado é chamado de ponto de equilíbrio, porque representa uma posição entre o se fazer alguma coisa, no caso, alimentar-se e, ao mesmo tempo, evitar um novo choque.

É provável que você esteja se perguntando: “Mas o que isso tem a ver com medo de amar?”

Eu diria: Tudo! Muitas vezes, vemos pessoas, ou até nos vemos a nós mesmos, “tomando choque”, sem nem mesmo tocar no “prato”. Basta analisar em quantas ocasiões sentimos vontade de convidar alguém para sair, conversar, ir à praia, ou ao cinema e não fizemos nada disso temendo levar o “choque” do não! Ou ainda, quantas vezes deixamos de dizer às pessoas o quanto elas nos fazem bem e as amamos, por medo de que o sentimento não seja recíproco e com isso nos sintamos rejeitados?

Segundo o pesquisador, isso é tomar um “choque sem tocar no prato”.

O fato é que experiências dolorosas do passado podem provocar um medo terrível de novos sofrimentos. Mas o pior é que quase sempre esquecemos que nem todos os “pratos estão eletrizados”, ou seja, nem todas as pessoas têm as mesmas inseguranças ou outras fraquezas que, algum dia, nos deram um “choque”.

Segundo estudos científicos, a compreensão do que sentimos, é o melhor estímulo de que precisamos para recomeçar.

Talvez, hoje, seja o dia propício para fazer uma pausa e pensar: “Será que alguma experiência dolorosa do passado continua exercendo influência sobre meu jeito de amar e sobre a profundidade de meus relacionamentos?”

Amar é a primeira condição para estarmos em constante comunhão com Deus. Não temos o direito de nos privar desta vocação maravilhosa que o Senhor imprimiu em nosso coração no ato da criação.

Foto de Cecília Santos

SÓ UM RECOMEÇO

SÓ UM RECOMEÇO
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Há sempre uma lágrima em meu olhar.
Por mais que eu queira não dá pra disfarçar,
Ela me trai, não se retrai, e cai.
Escorrendo pelo meu rosto,
morrendo em minha boca.
Que se transforma em espelho d’agua
refletindo a minha dor.
Fiz da minha vida um longo caminho sem marcas,
pra não saber voltar.
Fiz de mim mesma um sonho a realizar.
Busquei nas nuvens, as gotas de chuva.
Nas minhas veias o sangue quente a jorrar.
Nos rios as curvas, e cascatas,
que por fim se abriu no mar.
Há sempre uma lágrima em meu olhar.
Silenciosa , e insistente.
Que me lembra que o amor trás a felicidade.
Que trás um tempo de risos e de lágrimas.
Que trás verdades sem palavras, mentiras em gritos.
Que torna a vida, simples, serena, às vezes
difícil de ser suportada.
Que intimamente me mostra as curvas do meu vôo.
Livre por entre mundos que eu mesma escolhi.
Me mostra que o fim, é só um recomeço...!

Direitos reservados*
Cecília-SP/11/007*

Foto de Dirceu Marcelino

AMIGO! VOCÊ TEM PRECONCEITO?

Não sei porque encontro grande dificuldade
De discorrer sobre este tema espinhoso!
Já tentei em outra horas, que complexidade!
Talvez, seja por seu passado horroroso.

Peço a Deus, que me ajude falar verdade.
Lembro-me outra vez do amigo maravilhoso,
Que a poucos dias passou para a eternidade.
De José Ailton Ribeiro, Homem fabuloso,

Ah! Como é boa e bela a sinceridade!
Ela tras a luz e de modo consciencioso,
Retira do inconsciente e com espontaneidade

As marcas de um preconceito vergonhoso
Lá introduzida aos poucos desde a antigüidade:
_”Chego a conclusão: Não tenho”! E você... ?

Foto de CarmenCecilia

DESTINO

Destino

O que será o destino?
Já nasce traçado?
Ou seremos nós que
Fazemos cada passo dado?

Eis aqui dois extremos
Em que nos questionamos
E se tivesse feito isso e não aquilo?
Teria acontecido o inverso?

Amanheci meio cética
Se seguir por ali...
como dois e dois
Meu caminho será idêntico
Ao dessa matemática?

Nada de ser romântica
Apenas norteando
E me certificando
Do que tem fundamento

Mas o entardecer...
Brincando de bordar o céu
Mexeu com meu eu
E me enrubesceu...

Será que não se nasce
Com tudo que acontece
Que por mais que tentemos modificar
Nada poderá mudar?

Entre idas e vindas
Fiquei agora eu na berlinda
Mas como sou moderada, quiçá centrista
Fico com as duas versões

O macktub de minha mãe
Que para quem não sabe direito
Significa estava escrito
Tinha que acontecer

E a outra versão
Em que o caminho é por nós feito
Assim como desfeito
À nossa vontade

Pra mim fica aquela verdade
Deus ajuda a quem cedo madruga
Ou seja você pode até ter seu caminho
Mas procura abrigar-te dos espinhos

Não dê chance para o azar
Mas também muito menos deixe se escravizar
E de serenizar...
E seus sonhos não buscar!

Carmen Cecília

Foto de Osmar Fernandes

Louco

Rechear o fogo,
Queimar o corpo,
Gritar, fazer caretas,
Juntar, misturar as coisas,
Dar formas esquisitas,
Preparar, fritar mosquitos...
São rotinas do louco.

Será?!

Ou, louca é a cabeça oca
Que não vive doida?
Louca é a "cuca"
Que fala que louco é louco?!

Ah!...

Tolo é o cara...
Que pensa que louco é bobo.
Enquanto o louco vive louco...
O sonso não vive nem um pouco.

Pense bem!...

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