dor

Foto de Metrílica

"Corpo Violado" (em homenagem ao lado negro da luxúria)

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NÃO!

Não foi amor o que aconteceu naquela noite! Não foi sexo!
Foi crime! Foi uma seção de torturas!

Sim, torturastes meu corpo
Torturastes minha mente
Torturastes minh´alma

Violastes minha vida
Violastes meu espírito
Violastes minha carne

Sim, "conjunção carnal sem consentimento"
Sim, "vilipêndio a cadáver",
Foi isso, isso o que aconteceu...
pois eu estava morta!

Meu corpo frio, tomastes à força para satisfazer vossa lascívia,
Sim, forçosa e violentamente...assim me tomastes...

Mas, eu estava morta!
Por sorte eu estava morta!

Era apenas corpo, apenas carne...carne que comestes fria!
carne dura! carne e ossos! sequer o sangue corria em minhas veias!
um corpo vazio!

Enquanto matavas teus desejos, tuas vontades violando meu corpo morto, meu corpo vazio...
...babando, se acabando,grunindo...eu estava morta...por sorte eu estava morta!

Minha alma estava em outra dimensão...em outro plano...bem longe dalí...

Enquanto marcavas tuas mãos na minha pele,
Enquanto cravavas teus dentes na minha carne,
Minh´alma estava ausente...meu espírito transcedente...
Pode-se dizer que estavam em "hemisfério oposto", estavam vagando

Por fim! terminara!
Minh´alma ao corpo retornara,
à carne...
Choro lágrimas de sangue,
Choro lágrimas de tristeza,
Choro lágrimas de dor!

Meu corpo marcado pela violência,
Meu corpo destruído,
Meu corpo abandonado,
MEU CORPO VIOLADO!

by Metrílica +_ setembro 2009

Foto de Marsoalex

Chuva e dor

A noite fria, rua vazia
Chovia
No coração, a emoção
Morria...

Na noite fria
A fantasia
Perdeu a cor
Ele foi embora
A alma chora
A dor...

Sonhos perdidos
Tudo esquecido
Melancolia...
A noite fria
Rua vazia
Chovia...

O amor ardente
Ficou doente
Enloqueceu
E sem verdade
Virou saudade
Morreu...

Marsoalex

Foto de Marsoalex

Dor de amor

O som da minha voz
Que não tem eco
Que morre no meu
Grito abafado
Explode no meu peito
Em desalento
E vibra o sofrimento
Sufocado

A dor vai se espelhando
No meu corpo
Depois de mutilar-me
Mentalmente
Percorre as minhas veias
Como fogo
No prazer de matar-me
Lentamente

É dor de amor
Que dói assim tão forte
Tirando os sentidos
A razão
Só de amor
Percorre o corpo inteiro
Depois de perfurar
O coração...

Marsoalex

Foto de Carmen Vervloet

Soneto do Amor Perfeito

O ciúme e o amor desfeito
As lágrimas banhando a aurora
A descrença no amor perfeito
Os soluços despertando o agora.

O coração aberto em ferida
Sangra boas lembranças vividas
Guarda o plasma múltiplo da vida
Que a faz mãe, generosa e querida.

No amor... perfeito só a flor
Que se abre colorindo a esperança
Exalando a essência pura do amor...

Amor perfeito matizes do meu sonho
Minha flor inspiração de criança
Aroma doce dos meus dias risonhos!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados ao autor

Foto de Anabela Lourenco

MÁGOA

Meu Deus, como é bom ser tocada
como se de algo inantingivel se tratasse
meu Deus, como é bom ser amada,
caminhanho como se voasse.
Quantas vezes nas minhas orações
o meu passado torna-se presente
quantas vezes nas minhas canções,
a minha alma deixa de estar doente.
Não ouses deixar de me amar
é para esses momentos que estou a viver
deixa o teu corpo no meu mergulhar,
até que o meu coração páre de bater.
Podem ser poucos os momentos
em que contigo estou de corpo e alma
porém são intermináveis pensamentos,
em que me deixo conduzir pela tua calma.
O que interessa se cada vez que nos tocamos
sentimos o sabor de mais uma partida?
interessa sómente o que ambos representamos,
mesmo com o sabor da despedida.
i

Foto de batista alves

passado bem presente

Se eu pudesse voltar ao meu passado
Eu faria tudo que fiz, diferente
Transformava meu discurso em repente
Só falava com poemas declamados
Percorria por caminhos já andados
Os meus versos teriam inspiração
Seguiria a voz do coração
Um poeta, um homem realizado

Cantaria de noite para lua
E de dia pedia pra ser cantado
Atendendo ao pedido do amado
Sua amante já amanhecia nua
Abriria a janela para rua
E cobria a cama com lençol
Clareava todo o quarto com o sol
E dizia meu amor sou toda sua

Certamente a rotina era liberta
Passaríamos o dia fazendo amor
Sem vergonha, e sem ter nenhum pudor
Nos amava de corpo e alma aberta
Eu beijando e ela dizendo aperta
Minha mão, eu deixava passear
Logo logo sentia dela jorrar
Um gemido informando a hora certa

Em seguida eu faria um sermão
Entoado no amor dali jorrado
Ela Implora outra vez para o amado
Por favor, use a voz e passe a Mao
Do meu corpo faça seu violão
Dedilhando, use a voz no meu ouvido
Quero todo o meu corpo percorrido
Pra compor outra vez nossa canção

Duas vidas e um destino mudado
o amor do passado tão presente
pode ser que dois corpo fique ausente
mas o amor ficara perpetuado
pode ser que esse amor do passado
já não possa viver mais um futuro
mais será a prova do amor puro
o labor do verso bem declamado

bATISTA aLVES

Foto de Carmen Lúcia

O grito...

Lancei o grito...
Estridente, sibilante, penetrante...
Assim, à queima-roupa...
Que cala a boca...
Causa estardalhaço,
saído do profundo...
Vulcão em erupção
lançando labaredas
e agitando o mundo
como um terremoto,
cuja trepidação
cessa a respiração,
leva à perplexão.
Lancei o grito...
Há muito tempo contido,
escondido, reprimido...
Represado na garganta
que inflava minha alma
sufocada num gemido...
Lancei o grito de vida
que replica, que revida,
que dá vida...
Mostra a alma.
Grito de liberdade,
que invade...
Do livre-arbítrio.
Da minha vontade.

Carmen Lúcia

Foto de Rafael Vieira de Carvalho

Chega

Chega
Chega de termos de ser os melhores;
Chega de ter de dizer “sim” e “obrigado” à tudo;
Chega de termos de sorrir quando na verdade queremos chorar;
Chega de ser bom, grato e generoso em tempo integral;

Basta de Hipocrisia para agradar alguns e desagradar a outros;
Basta de sentimentos sufocados e aprisionados por um todo que domina e suprime;
Basta de lágrimas de sangue derramadas sem olhares, sem efeitos, sem sentidos;
Basta de uma sociedade materialista e cega pela ganância;
Basta de uma realidade falsa, mascarada e insensata ;

Quero novamente sentir o sabor da vida;
Quero novamente poder ver o sol da manhã e contemplar a beleza da vida;
Quero novamente sentir o orvalho fresco tocar a pele como a sêda;
Quero sentir o frescor da igualdade e o carinho da abastança;
Quero ser eu novamente, ter meus sentimentos que outrora fora roubado como o vento na madrugada frio e devaneio;
Quero me libertar da hipocrisia, das mascaras e das amarras que nos transformam em seres inúteis e sem sentido;
Quero sentir o calor do qual um dia pude sentir no colo de mãe, com suas mãos a afagar meus cabelos;
Quero sair desse fundo, quero emergir, nascer novamente em um mundo diferente.

Saída sem volta;
Coração sem batida;
Olhos sem visão;
Destino sem sentido;
Boca sem palavras;
Socorro!! Quero ser “EU” novamente
RVC – 02/07/2009

Foto de Anabela Lourenco

SIMPLESMENTE UMA VIDA

Da flor que desabrochou
tanta pétala floresceu
de tudo o que não voltou,
e da vida que se perdeu.
Foram rosas caidas
de espinhos que se formaram
são ovos caidos dum ninho,
onde nossos corações se marcaram.
Foram sorrisos perdidos
entre lágrimas caídas
são sonhos já vividos,
entre esperanças perdidas.
E assim se fez uma vida
tantas vezes infeliz
talvez seja a sina lida, ou quem sabe...o que DEUS quis.

ASSINA:BELA, JUST BELABITA

Foto de Metrílica

Crescidos na dor...

Nascido em berço jovem
Mesmo hoje já sendo um homem
Leva na mente uma lembrança
Muito triste de quando criança;

O pai, era único filho homem
Portanto, bajulado da família
Quão grande foi a decepção desta
Quando o “menino”, fez embaraçada guapa menina;

Amarrados às tradições,
Não pouparam o jovem rapaz
A família que antes foi berço
Agora, tornara-se capataz;

Fez o “menino” crescer de repente
Jogaram-no ao mundo, para tornar-se gente
Tirando-o do berço, do rebanho
Fazendo-o abandonar todos os seus sonhos;

A vida adulta, agora se faz presente:
"Pegue a guapa menina, o que ela carrega no ventre
Assumam suas vidas, agora neste instante
Esqueça do seu berço, e caminhe daqui por diante";

Assim fez o jovem casal, ainda tão pouco preparados para a vida
Assumiram a responsabilidade,
O “menino” tornou-se homem,
E a guapa “menina”, mulher de verdade;

Depois de meses, por desalento
Veio ao mundo o primeiro rebento,
Um lindo menino, que glória!!!
Mas pairava ainda a incerteza da vitória;

Os anos se passaram,
E o casal aumentou sua prole
O primogênito, o segundo e o terceiro
Mas o destino se mostrou traiçoeiro...

Devido às dificuldades da vida
A guapa “menina”, agora mulher
Se pôs a trabalhar duro,
Para garantir à cria um futuro;

O homem, agora marido e pai,
Devido às inexplicáveis obras do destino
Viu-se perdido, sem saída, se rumo
Quando viu a fonte do seu sustento se esvaindo...

Após tamanha decepção, remoendo seu passado
No fim, se pôs derrotado
Encontrando, com tamanha tristeza
A única saída num copo de bebida, em cima da mesa;

Daí por diante, sofreu a mãe, sofreu a mulher
Sofreram os filhos, sua prole
Diante da indiferença, e das palavras duras
Que ecoavam aos ouvidos, e doía no peito, a cada gole;

Hoje o rebento, o primogênito, mesmo sendo homem
Traz consigo na sua memória a lembrança
Das tristezas que ouvira e vivera quando criança
Na certeza de que a única coisa que NÃO quer, É SER ESPELHO DE SEU PAI, COMO HERANÇA.

by Metrílica ;-* - outubro de 2009 (for my Spanish LOVE)

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