desilusão

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

AMOR SEPULTADO

AMOR SEPULTADO

Covarde que sou
O silêncio quebra meus ossos
Ao fugir das tuas mãos
E teus seios;
Como um tolo
Não lhe dei uma chance
Feito um vulto
Eu corri dos teus beijos;
Teus lábios
Murmuravam em voz alta
Gritavam
Por meu corpo sedento
A fúria da tua alma
Que encarnava
Corroía os teus pensamentos;
Hoje como castigo
E sem nada
Como um covarde
Sigo sozinho
Pela tua mão sepultada
A esperança
De seguir teu caminho.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Junho de 2001 no dia 04
Itaquaquecetuba (sp)

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

AMOR PERDIDO

AMOR PERDIDO

Pela manhã, insulta o dia
Ao se olhar no espelho, vazia...
De pensamentos, pela noite
Que fora embora, tardia, tardia...

Ao trabalho vai, e a tarde vinha
E lhes surpreende a noite, vadia...
Não lhes pergunte sobre o amor
Que fora embora, um dia, um dia...

Há quem dera, voltasse arrependido
O amor que a pouco a deixou...
Ou a noite que a tomava por vencido

A bebida que a tornara estarrecido
Pela manhã a acordou...
E sóbria reclamou o amor perdido.

(Soneto)

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Janeiro de 2009 no dia 07

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

A TI TENHO AMADO

A TI TENHO AMADO

Se um dia você acordar
E eu não estiver ao seu lado
De saudade não vá chorar
Ao lembrar nosso beijo molhado.

Se um dia você acordar
De um sonho que a mim tens amado
Pois o mar não serás mais o mar
O castanho de meu olhar lagrimado.

Se um dia você relembrar
O que viveu comigo no passado
Por mim não mais se importará
Reclusão de minhalma no grilhão cerrado.

Se um dia você chorar
E eu não estiver ao seu lado
Lembra que é preciso suportar
A saudade que ficou no passado.

Se um dia eu não mais acordar
E você não estiver ao meu lado
O mar não será mais o mar
Acordarás-me de um sonho
Que a ti tenho amado.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli

Village Outubro de 2008 no dia 20

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

A PUTA DA VIDA

A PUTA DA VIDA

Coincidência ou não
A narrativa da vida
Passou-nos por despercebida
Coincidência ou não
Passou...
E não diga que foi em vão
Que a vida; a puta da vida
Assim tão vida, tão distraída
Coincidência ou não
Passou...
Assim termino, pois então
E não diga que foi em vão
Que a vida a puta da vida
Passou.
Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli Dezembro de 2008 no dia 13

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

A LETRA DESTA MINHA VIDA

A LETRA DESTA MINHA VIDA

Alguém compôs a letra desta minha vida
Composição inteligente me confiou este papel
Autor e compositor de prazeres e de dor
Calculista e cruel!
Alguém que escreveu mais tristezas que alegrias
Que apesar da valentia descrevida pelo artista
Ao fazer parte de uma estória que passou despercebida
Na malicia do autor um interprete quase perfeito
Por sua infinita dor no soar de um leve instrumento
As tristes vozes de um lamento
Perdidos como música e letras
No coral de uma só tristeza
O sentimento de um coração rústico
Que baila descontente sobre a paz que está de luto
Não há quem possa mudar esta letra sentida
Tocada pelos acordes amantes
E atores improvisados desta vida
O aplauso de valores insensatos
Na quietude de um sorriso interpretado por um palhaço.

Escrito por Marcelo Henrique Zacarelli
Maio de 2002 no dia 09

Foto de DeusaII

Vejo-te sem te olhar...

O dia nasce mais uma vez
Em nossos corações
E uma onda de nostalgia
Começa crescer dentro de nós.
Nossos sentimentos adormecidos
Jazem sobre nossas roupas intactas.
Nossos membros perderam a vitalidade
E permanecem adormecidos junto a nossos corpos.
Quase sem querer,
Começo a ver-te, mas não te olho
O fogo do meu olhar extinguiu-se
Para dar lugar a uma visão,
Já quase sem sentido.
Teus restos estão depositados
Aqui do meu lado,
Já não consigo ver tua alma
Que , provavelmente, morreu junto com a minha.
O Silêncio que paira sobre nós
Parece quase transcendental,
Feito de partes que terminaram,
Restos de uma vida mórbida e vazia.
Os lençóis que nos cobrem estão ainda imaculados,
Intocáveis... quase...
Olho-te bem de perto,
Tentando imaginar teus pensamentos,
Mas um manto de escuridão cobre meus olhos...
E nossos sentidos, foram-se...
Na maré de uma noite sem amor...

Foto de vanita

Acabou tudo

Pensava que me amavas
Mas era tudo um sonho
O teu amor era falso

Nao percebo o porque
de nao gostares de mim
achava que era eternamente,
mas tudo tem um fim

Os meus sonhos acabaram,
acabou o nosso amor
por ti perdi tudo
depois que o nosso amor terminou

Foto de Jaqueline Heldt

Vulnerável

Sinto, sua falta, sempre
Sinto muita, saudade,
É um sentir que machuca, e faz pensar,
Se pelo amor vale a pena se desgastar.

Sinto pouco, no qual faz diferença
O nada comparado ao tudo, continuará sendo o Nada,
Ciúmes comparado ao amor é sinônimo de insegurança...
Minha vida comparada a sua é sinônimo de saudade...

Venha rever aquele amor , verdadeiro
Estas com receio??
Não me julgue pela situação
Saibas que você é a vulnerabilidade em pessoa.

Hoje, você quer, amanhã você se sentirá cansado demais para pensar sobre o assunto,
E durmirá o dia todo, a tarde inteira,
e apenas me dirá que estava muito cansado para pensar em nós.

O amor não escolhe , pessoa, tempo ou condição..
Ele simplesmente acontece, quer você queira ou não.
Se está frio ele é quente, se está sol, ele é cada vez mais surpreendente!

Paciênca!!! que incomoda , e conforta,
traz paz e ciência,
Amor e compreensão,
O tempo é o melhor aliado,
e não me canso de amar,
Mas nesta vida cansei de esperar,
Há coisas que só a eternidade é capaz de explicar.

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

A DOR DO PARTO

A DOR DO PARTO

Vara-me a madrugada
E me assalta de imaginações
Cala-me a voz
Como a noite sozinha
E vadia meus prazeres...
Segundos me separam
De realizar um absurdo
E detém-me acordado
Na prisão de um quarto;
Vara-me estranho julgar
Dilacera-me de indagações
Enfarta-me no algoz
Como a morte faminta
Na gula de haveres...
Vara-me em absoluto
Como o filho de fato
Que me parte neste ato;
Vara-me a luz que me cega
De terríveis alucinações
Cala-me coração em nós
Nesta despedida
Eis que é tua meus sofreres...
Segundos me separam
Deste mundo
Uma vida na qual dado
Foi tomado
Na mesa de um parto.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Village Dezembro de 2008 no dia 22

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

A VELHA VALSA

A VELHA VALSA

Voraz veracidade, de volúpia, de vaidade!
A vislumbrante vida, na vala vencida...
Ou... virei, a velha valsa
Ou... virás, a valsa em versos
A verdade verídica virá
E verás, como veredicto...
Vomitaras de teu ventre
A vontade veemente
A velha valsa que vai com o vento
Ou... virei, a vinheta desta voz
Ou... virás, a velha valsa
Se vem ou se vai, não mais voltará.

Tautograma

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Junho de 2008 no dia 28

Village Itaquá

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