culpa

Foto de Amuika

Se se morre de amor...

Se outrora, oh! Vida aurora.
Sem ti não sei declamar,
Porque ainda ínsito em escrever,
Fez-me de palhaço,
Laçou-me jogou de lado,
Fez-me de gato e sapato.
Por que ainda ínsito em dizer?

Se digo que não amo,
Se falar, ainda reclamo,
Se amar, me chicoteio,
Oh! Amor da minha vida,
Perdoe-me se não sei chorar.

Se outrora te digo amor,
Perdoe-me por alheias palavras
Que nada de verdade de minha boca soaram.
E se eu ainda não sei rimar,
Amor, amor, amor.
Perdoe-me se não sei amar.

Ah! Se o poeta ainda existisse,
Ele me dizia,
Se, se morre de amor,
Sim, desse amor se morre!

Foto de Jaqueline Heldt

Toda minha

Me culpo por ser assim
Sensata às vezes com todos a minha volta
Cruel sempre....
comigo mesma

Me culpo por me sentir assim
querida por aqueles que me amam
e talvez odiada por aqueles que tanto quero bem

Me culpo por ter que agir assim
Inconsequente com aqueles que não me fazem mal
e Amável com aqueles que não me fazem nada

Me culpo pelo simples fato...
Querer o que não posso
e sonhar com o que o meu destino não quer

Ah!me culpo também pelo mar e pela ilusão
Pelo mar de alegrias que eu quiz atravessar
Com a ilusão pensando que tu fostes me amar

Sei que toda essa culpa eh consequência
Só hoje pude perceber isso
Percebi que tenho que querer
Saber querer
e fazer por merecer

Mas aconteceu o inverso não é?
Te quiz, com toda a ilusão e inocência
Me fiz menina rumo a adolescência
te quiz de uma forma simples
e tão clara e transparente
Meu erro era não querer nada em troca,
só o meu amor bastava o teu não importa..

Não fiz por merecer
Eu não queria te perder.....
Quer saber???
O mellhor é te esquecer...

Foto de carlosmustang

O LADO OBSCURO HUMANO

Mais uma varredura cerébral
Imagêns no vidêo, uma foto no jornal
Morte proposital
Terror constitucional

O poder da combustão das máquinas
A intolerância de uma palavra
A morte pré julgada
Fundamentalismo destoado, desse mundo futuro

Como valeria um simples "APERTO DE MÃOS"
Mas o amargo no coração, impede tudo isso
Mais uma lágrima cai, sem perdão

O ódio, a vida sem amor, sem valor
O corpo explode de um modo sagaz
Anunciando o fim da paz...

Foto de Inês Santos

o meu eu...

O MEU EU…

Procuro a essência!
Quero definir o meu ser…
Peço clemência…
Quero morrer…

Não encontro a solução…
Para a dor do coração…
Tenho a alma perturbada…
Sinto-me endiabrada!
Estou fraca, oprimida…
Mas, não sei como acabar com esta vida…

O rumo do jogo eu perdi!
Vivo na ilusão!
Estou em constante mutação!
Estou perdida de mim!
Caminho para o fim!
Mas não tenho força, desisti…

O meu eu…
És tu!
Essência que se perdeu…
Por culpa do Belzedu…

Inês Santos

Foto de Inês Santos

Que Portugal é este???

QUE PORTUGAL É ESTE?

Que Portugal é este?
Onde o forte pisa o inocente…
Vergonha social, população decadente…
Uns são pessoas, outros são gente?

Autocratas, parecem auto-delinquentes…
Ninguém se respeita, tudo se desmente…
Prepotência, existe infelizmente…
Que patriotismos, intermitentes…

Dramas de pessoas doentes…
Mortes normais de gente…
Ai, portugueses valentes…
Ai, uma realidade decadente…

Inês Santos

Foto de Inês Santos

(antro)pofobia

(ANTRO)POFOBIA

Humanidade agonizante…
São espectros que se movem…
Com maldade transcendente e penetrante…
Belzedu com o nome do Homem…

Tu maltratas…
os sítios por onde passas!
És audaz e perspicaz…
Que abafas a beleza e a paz…

Criador da gruta medonha…
Escondeste nela com vergonha…
Menosprezaste o Mundo…
Agora, caíste num abismo profundo!

À ara te entregas, por ambição…
Tentas sonhar e voar…
Engrandeces o avejão!
Certamente, estas palavras…
Não te farão parar!
Por, isso continua o Mundo apunhalar!
Pois de certo nos desgraças!
Vais-te atular!
Apre!

Inês Santos

Foto de Carmen Lúcia

Retrato falado

Procuro por você,
Que sem razão ou querer,
Eu perdi...
Enquanto buscava meus sonhos
Deixei de sonhar o maior:Você!

Seu nome... Amor;
Sua boca... Me deixa louca;
Seu corpo... Meu devaneio;
Sua alma... A minha!
Sua voz... Me alucina;
Suas mãos...Que acariciam;
Seus olhos... Minha luz;
Seu calor... A me aquecer;
Sua ausência... Me deprime.
Seu cheiro...É o que respiro;
Seu gosto... Meu bel-prazer;
Sua volta...É meu querer;
Sem você...Não sei viver!

Mesmo sendo abstrato
Esse retrato falado,
Quem sabe de sentimentos,
E compreende meus lamentos,
Vai me ajudar a encontrar
E trazê-lo de novo ao meu lado!

Foto de Sirlei Passolongo

Natal Sem Papai Noel

O natal
Que ilumina festas nos lares
Mundo afora
Mas há dor em muitos
Lugares...
nos olhos da criança
que inda chora
ao ouvir os sinos
Do natal
Uma lágrima em seu
Coração rola.

Chora a falta de um lar
De uma mãe para lhe abraçar
Chora a fome e a miséria
Por não poder se alimentar
Chora o brinquedo sonhado
O tênis para calçar
Chora o carrinho de plástico
A boneca para ninar.

Quanta contradição nesse dia
Brindam o nascer do Menino
E elas esquecidas ao relento
Nas mesas,
Lindos banquetes enfeitam.
Nas casas,
as luzes de natal brilham
Elas nas praças e ruas
Só possuem
A luz do sol e a lua
E apenas o lixo
Sobra-lhes como sustento
E num sofrido lamento
Choram o mundo cruel
Jamais ganharam em
Suas vidas...
Um presente de Papai Noel!

(Sirlei L. Passolongo)

.

Foto de Ricardo Barnabé

Vulgar e Miseravel

Tu morrerias por mim
mas sem compaixão e rodeios
acabaste por partir sem mim
mas no fim quem perdeu foste tu
Quiseste matar-me com minhas lagrimas
mas nelas acabaste por te afogar
quiseste destruir-me com o teu Adeus
mas com ele te despediste da tua felicidade
quero voar daqui para outro lugar
mas se nao tenho asas como posso eu voar?
Apenas me deixo libertar pela minha mente
e que o vento leve todas as recordaçoes
que nela tu te encontras
pois com o seu sopro
acabarás por te despedaçar
nas tuas proprias humilhações
a cada palavra que eu escrevo
no fundo mais feliz eu fico
porque sei aquilo que sou
e de uma coisa tenho orgulho
vulgar e miserável como tu
eu nunca serei
estou rodeado de quem me quer amar
mas disposto eu nao estou
de voltar a sonhar
e feliz eu ficarei
porque ao mundo inteiro
de novo eu direi
Vulgar e miserável eu nunca serei

Ricardo Barnabé

Foto de Sirlei Passolongo

Quem São Esses Meninos

São meninos tristes
A esperar quirelas
Que aliviem suas
mazelas.

São meninos aflitos
arredios...Famintos
Sofrem em silêncio
nas ruas e no frio...

São meninos maltrapilhos
pela sociedade abandonados
Serão as mãos a segurarem
a arma... Mas somos nós
que puxamos o gatilho.

(Sirlei L. Passolongo)

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