Que teus dias sejam uma constante
de luz não só nesse dia tão especial
de teu aniversário, mas em todos os
dias de tua vida, minha homenagem
simples, mas do fundo do coração,
bjos e meu carinho e gratidão eterna...
Lu Lena
"OBRIGADA POR EXISTIR E COMPARTILHAR
COMIGO O MESMO ESPAÇO NESSE MUNDO..."
AMIGOS PARA SEMPRE!
Eu não tenho nada pra dizer
você parece no momento até saber como eu estou
sofrendo
Vem veja através dos olhos meus a emoção que sinto
em estar aqui
Sentir seu coração me amando
Amigos para sempre é o que nós iremos ser
Na primavera ou em qualquer das estações
Nas horas tristes nos momentos de prazer
amigos para sempre
Você pode estar longe, muito longe sim
Mas por te amar sinto você perto de mim,
e o meu coração contente
Não nos perderemos não te esquecerei
você é minha vida tudo que eu sonhei
E quis para mim um dia.
Amigos para sempre
é o que nós iremos ser
Na primavera ou em qualquer das estações
Nas horas tristes nos momentos de prazer
amigos para sempre
Olho, pra você e me pergunto assim
Se tudo é tão sincero
Por que tem que haver
Um tempo de dizer adeus ...
Amigos para sempre é o que nós iremos ser
Na primavera ou em qualquer das estações
Nas horas tristes nos momentos de prazer
amigos para sempre...
Enviado por Carmen Lúcia em Ter, 21/10/2008 - 21:45
(A todos os poetas!)
Ah...poeta!
Que divagas pelo mundo
desbravando almas,
a afagar feridas,
resgatando a calma,
construindo pontes
sobre os abismos
que o bem escondem...
Almas em retalhos,
salvas por atalhos,
rastros que deixastes
por onde passastes...
Como um peregrino,
homem e menino,
marcas registradas,
Fé pré destinada.
Ah...poeta!
Que constróis guaritas...
És ancoradouro que o barco abriga,
alcanças o mais íntimo,
inatingível sentimento
drenando sofrimentos,
dispersando lamentos,
irrigando pensamentos
a florir em nosso eu,
regados pelo dom
de enxergar o lado bom
da vida, do desamor, da dor...
Ah...poeta!
É tua palavra
bálsamo que alivia,
a fala de quem cala
o que está a sufocar,
ao revelar o belo,
tudo o que é sincero...
Que todo tempo é o de amar!
Poeta que canta as dores,
encanta os amores...
És das cores, o matiz...
És o sábio e o aprendiz!
Tua alma imaculada
morre e nasce a cada dia,
permanecendo imortalizada
em tua poesia!
♥
♥
♥
♥
A janela se abre...
O perfume da vida invade minh’alma
A brisa me transporta, acorda meu coração
Solto palavras coloridas!
O tempo não espera, não é estático
Vou versejando os sonhos, construindo realidades
Sentimentos, imagens, lembranças
Um brotar de ânimo...esperança crescente
Traçando linhas inevitáveis, norteando os caminhos
Decifro manuais, me visto de guerreira, crio asas
E vôo alto...vôo longe...
Laçando sonhos, desatando nós
Não suporto o sofrimento em tua voz,
uma lágrima em tua face é torturante.
Em minha garganta dá-se nós,
encontro-me inútil neste instante.
Imobilizada ao ouvir seus prantos,
estando tão longe sem poder consolar-te.
Buscando incessavelmente palavras confortantes,
que teimam em fugir de minha mente.
Uma vontade enorme de envolver-te em meus braços,
em um intenso e caloroso abraço,
na tentativa de apenas confortar-te.
O desejo de confortá-la toma conta do meu ser,
um ser insignificante que não sabe o que dizer.
Busco palavras, mas não obtenho sucesso...
QUERER-TE O BEM QUERER é o que quero para você!
Que mal tem em querer bem a alguém?
Quero-te bem como ninguém.
Um ninguém que também é alguém que te quer bem.
Quero-te mais que bem, quero-te MUITO bem!!!
Poeta é um pouco bruxo
Um pouco mágico...
Talvez um pouco anjo.
Poeta é um viajante
Que vai além dos demais mortais
Quando todos acham que chegou ao fim
Ele acredita que há sempre mais...
Poeta vive um mundo diferente
Por vezes, num mundo de sonho
Noutras, o mundo concreto
Em versos, ele derrama
Profecias e encantos...
Alma e poesia
Nada guarda pra si
Nem mesmo o próprio pranto.
Enviado por karlacharone em Seg, 20/10/2008 - 04:32
A noite dos pássaros
Ele pensa que eu não sei nada sobre o céu ou sobre a campinas de uma fazenda qualquer, nem do sorriso que um dia eu guardei talvez pra disfarçar o ataque dos pássaros negros que bailavam naquele dia no céu.
Descobrimos muitas coisas juntos éramos amigos e sabíamos disso melhor do que todos, nem podíamos esperar pra ver as estrelas caindo no verão, a praia ainda tava deserta quando caiamos junto aos cardumes em busca de botos, disseram que se tocar na pele de um o desejo se realiza, queríamos ver nossos sonhos realizados,
Ele ainda pensa na gente como algo de um passado longe, morando em outro planeta, não queria que acabasse assim, vagando tudo em um túnel de uma cidade nostálgica,
Era o que ele queria ver, um céu negro no dia de sol, não ia ter um eclipse naquele ano? Não me lembro de como tudo foi acabar assim, ainda corríamos de braços escancarados e com as bocas abertas esperando a chuva cair, esperaríamos o dia todo se fosse preciso.
Mas foi quando ouvimos aquele som, o som do final que descobrimos que tudo não passava de ilusão, agente não queria ir pra casa, a casa era o lugar onde menos queríamos estar, foi tudo tão rápido os pássaros chegaram comendo nossos olhos, tirando a pouca ingenuidade que ainda nos guardava, não sabíamos o que fazíamos ali.
Nossa casa não era o lugar que íamos, não naquela noite, aquela noite a noite dos pássaros, nossas casa ainda eram lugares onde não queríamos estar. Mas foi ali em que nos olhamos pela ultima vez com as mãos suadas de tanto lutar com os pássaros.
Chagamos em casa mesmo não querendo estar lá. E os pássaros venceram a guerra.
Karla Christine Andrade Charone. ..
Pensamentos, recordações oscilam
num destino desfiado de renúncias
grilhões que me prendem num exílio
enleada em ti a tua e a minha vida.
Indeléveis cicatrizes em minha memória
em carretéis e linhas opacas e sem cor
na caixa de costura toda nossa história
alfinetes agulhas ludibriando nosso amor.
Cerzindo versos, exalando nossa essência
assim vou tecendo estática nossos pedaços
entre gotículas de lágrimas em reticências...
Vozes, murmúrios, sem viços e transparências
bordando prolixa nossa colcha de retalhos...
Aguardando o tempo esvair nossa existência.
***
Soneto de Dirceu Marcelino
Ainda em minha tenra e singela adolescência
Sonhava com ti e minha vontade era tecer
Com os parcos fragmentos de minha inocência
A colcha que te cobriria em teu adormecer
Hoje recordo com fragmentos de consciência
Dos belos sonhos e então deixo me esvanecer
Em devaneios poéticos que com insistência
Injetas-me com teu lume e em mim faz nascer
A inspiração que surge da tua proficiência
Em belos versos que estimulam meu alvorecer
Fazendo com que encontre nas regras da ciência
Poética esta arte que me faz rejuvenescer
E encontre nos retalhos de minha inconsciência
Os pedaços da colcha que tu estas a cerzir.