amizade

Foto de Sirlei Passolongo

Se eu fosse um anjo

Se eu fosse um anjo
Andaria sempre ao teu lado
Seria seu sol na manhã de frio
Sua sombra no calor da tarde
E sua lua no anoitecer
Tudo pra iluminar seu viver
E quando fosse dormir
Uma canção de ninar eu cantaria
Pra ver você sorrir
Sem saber que sempre estive aqui.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Sonia Dias de Freitas

AMIZADE

Amizade surge quando aprendemos a admirar a pessoa,
Por sua qualidade, pelo seu jeito...
Amizade é uma virtude...
É saber calar para ouvir sem intervir...

Amigos é aquele que chega...
Quando todos já se foram...
Amigo se conquista...

Por isso amiga...
Neste dia tão Especial...
Saiba o quanto você é importante na minha vida...

Autora: Sonia Dias Freitas

Foto de Sirlei Passolongo

O Milagre da Vida

Como é belo o milagre da vida
Desde a água que mata a sede
nascida na mais dura rocha
A árvore que brota no campo
dando sombra e frutos

O botão que desabrocha na roseira
doando mais beleza ao jardim.
As folhas que caem no campo
anunciando a primavera.
A chuva que regra as plantações
fazendo brotar a vida.

Assim, você é para mim:
A água que mata a sede do
meu espírito...
A mais bela e perfumada rosa
do meu jardim é você.

A estrela que erradia luz e alegria
em meu caminho.
A chuva de carinho que regrará
nossa amizade.
Anseio por ouvir sua gargalhada
de felicidade, porque não há som
mais iluminado do que
a gargalhada de um amigo.

O milagre da vida é escrever
sua história tendo a certeza que você
deixou sua bibliografia gravada
no coração de alguém.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Sirlei Passolongo

As margaridas

Olhando as margaridas
Notei como elas conseguem se comunicar
umas com as outras...
Quando o vento às toca,
elas se encostam e trocam carinhos
Quando o sol aquece demais,
elas viram uma de frente para a outra
para se protegerem mutuamente...
e quando a chuva vem,
dançam alegres
sabendo que em breve
mais sementes irão germinar
e o jardim se renovará.
Assim, deve ser a amizade
Troca, proteção, alegria e
renovação todos os dias!

(Sirlei L. Passolongo)

Foto de Vadevino

SIMPATIA

Um sorriso vai bem
Um abraço também
Então sorria e abrace
Antes que a vida passe
Um abraço vai bem
um sorriso também
Então abrace e sorria
Antes que termine o dia

Foto de Fernanda Queiroz

Fazendo Sonetos

I

Soneto sem nenhum enigma
Basta sabedoria e atenção
Despertando dentro do coração
Buscando tons e sons em rimas

Soltar livre imaginação
Em dois quartetos e dois tercetos
Dando clara segmentação
Que tem tudo para ser perfeito

Para dizer sobre meu coração
Onde habita também alegria
Integrado do mais puro amor

Falo de sonho e recordação
Ou da vida em meu dia a dia
Mesmo que seja um poço de dor.

II

Para fazer o encanto da gente
Posso rimar em tom diferente
Na primeira frase igualada
Com uma métrica bem adotada

Quem sabe ousar diversificar
Em outras palavras ir procurar
E nos cinco tópicos encaixar
Todos meus belos versos a criar

Fazer destas linhas programadas
Meu desaguar de pura emoção
Que transborda em meu coração

Vendo belas obras serem criadas
De todos os poetas sem extinção
Aqui deixo minha integração.

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Não concorrendo

Foto de Lou Poulit

LASO, Cia. de Dança Contemporânea

UMA EXPERIÊNCIA LINDA

O bailarino/coreógrafo/ator/professor CARLOS LAERTE, seus intérpretes e assessores, foram uma das mais felizes surpresas da minha vida.

Estava expondo minhas pinturas no Corredor Cultural do Largo da Carioca. Derrepente chegam um mulatinho e uma mulher, ambos lá pelos trinta. Perguntam quanto tempo eu levava para pintar uma daquelas telas (série Bailarinos Elementais). Descrente, respondo que dependia do grau de elaboração, uma hora... um dia... Eles se entreolham e depois o mulatinho pergunta se me interessava por apresentar meu trabalho num espetáculo de dança contemporânea e quanto cobraria. Confesso: além de não acreditar, na hora também não entendi. Nunca soube que espetáculos de dança apresentassem pintores trabalhando ao vivo!

Acertamos cachê, marcamos data e hora. Me pegariam de van em Copacabana, onde tinha ateliê, e estaria embarcando para Campos, cidade aqui do estado conhecida pelas muquecas e peixadas, onde faríamos uma apresentação no dia seguinte. Só acreditei quando a van chegou, trazendo uma penca de bailarinas tímidas e a tal mulher, que parecia saber todas as respostas mas não era a deusa. O deus era o tal mulatinho, bem quetinho no canto dele.

Pois bem, a gente nasce com dois olhos e ainda assim é muito pouco. Íamos fazer um ensaio técnico de véspera e estava prestes a conhecer um trabalho artístico maravilhoso, seríssimo e cativante. Fizemos aquela apresentação no Teatro Municipal de Campos, depois fui novamente convidado e fizemos outras, no Espaço Sérgio Porto, no Centro Coreográfico da Tijuca... A cada dia tinha a impressão de reencontrar uma aura registrada no meu sangue e da qual não me lembrava mais. Explico para que entendam: minha avó paterna, Nair Pereira, fora bailarina no tempo do teatro de revistas. E dessa história só restava, até há pouco tempo, a madrinha de batismo de meu pai, hoje falecida, Henriqueta Brieba. Também pelo lado paterno, meu bisavô que não conheci em vida, Antônio "Paca" Oliveira, fora homem de circo: o maluco (me perdoe o linguajar moderno) foi o primeiro homem-bala do Brasil, num tempo em que se fazia isso para matar a fome. Só podia ser! E sem seguro?! Em troca de meia-dúzia de cobres e o aplauso de meia-dúzia.

Na hora da apresentação ficava pintando no palco e de costas para o balé, mas durante os ensaios aquela gente me impressionava. Assim descobri o talento inequívoco do coreógrafo Carlos Laerte, a sua memória fantástica de um trabalho artístico que usa vários recursos simultaneamente, e ainda tem registrados todos os pequenos erros das últimas apresentações para que não se repitam. Até eu, que estava ali assim, como vira-lata caído do caminhão, também mereci uma crítica para melhorar o desempenho!

Os intérpretes estimulavam a minha adimiração. Carol, Simone, Yara, Bianca e Rodolfo, o espírito da arte habita, com certeza, todos eles. Não se pode compreender aquela gente de outra forma. Repetem infinitas vezes seus movimentos, perseguindo pequenas eficiências. Tornam-se íntimos do cançasso e, não é exagero dizer, da dor física. Controlam o próprio ego para que o coreógrafo corrija a interpretação de outro bailarino, já que precisam estar sincronizados, e isso é uma espécie de ginástica psíquica. Outra deve ser a nacessidade de por temporariamente na gaveta os problemas de casa, filhos, maridos/namorados, para não perder a concentração.

E tudo em troca de cerca de cinqüenta minutos. Esse é o seu tempo. O tempo em que os intérpretes são os senhores do momento, da luz que explode em seus corpos húmidos, da linguagem do movimento, do ritmo do qual nem o cosmo pode prescindir, enfim, da emoção que paira sobre e em todos, profissionais e expectadores, como uma hóstia artística que paira sobre o cálice do sacrifício e da adoração. Nessa hora a arte é a deusa e o espetáculo me parece uma grande comunhão, porque nos faz comuns uns aos outros, porque amamos isso e nos oferecemos para construir e transmitir a emoção. Incrível isso, eles constróem sua arte complexa em muitas horas de dureza. Ao final é como o velho exercício de imagens feitas de areia colorida nos mosteiros do Tibet, como alusão à transitoriedade da vida humana: o mestre passa a mão na imagem pronta, perde o momento, e nos liberta dela para que possamos recomeçar, com o mesmo amor, a reconstrução do nosso próximo momento. Uma pintura minha pode ser feita por dias consecutivos e depois guardar aquela emoção por décadas, talvez um século. Por isso me parece tão menor do que a arte que esse pessoal faz.

O espetáculo "Caminhos" fala exatamente disso: reconstruir sempre. Recomendaria aos expectadores de primeira viagem que se vistam condignamente. Aos homens que não deixem de fazer a barba e se pentear. Às mulheres que não usem saias demasiadamente curtas, pintem-se com sabedoria, cuidem do andar e do falar. Porque talvez estejam indo na direção de um grande e insuspeito amor. Se em minhas palavras houver poesia, não há mentira. No meu caso particular, como no de muitos outros, esse amor atravessou várias gerações".

Foto de psicomelissa

para um amigo ...

tenho um nobre amigo
que me pediu uma vez que ousasse escrever um poema para ele, mas isso não foi um problema pois ele tinha sido muito insistente comigo, querendo estragar uma bela amizade e uma companhia agradavel por apenas ... bons momentos de prazer carnal ...
bom , leiam ...
espero que gostem ...
mas a identidade dele está salva porque usei um codnome- hulk /hulkinho e eu - bela fada ...
bjs a todos
carinhosamente mel

Foto de psicomelissa

comportamento ....

FALTA DE COERÊNCIA

Curioso o ser humano
Ora faz exigências desumanas
Ora reage como um ser não humano
Resultado: relações humanas

Existe algo mais complexo
Do que relacionar –se com um ser...
(principalmente se for do sexo oposto)
De um papo gotoso
Transforma em uma possível amizade
Que parecia ser vantajosa

Ultrapassando os limites
O jovem hulk
Transforma algo interessante
Em momentos stressantes
Com um temperamento oscilante

Ora carinhoso
Ora ansioso
Esquecendo que tudo posso
Mas nem tudo deve

Privacidade e liberdade
Não são respeitadas
Desta amizade inesperada
Expectativas foram lançadas

Mesmo já tendo sido alertadas
Para que não houvesse
stress
Mas dificuldade de ouvir
Não permitindo sair
Deste mundo virtual
Esquecendo que existe o mundo real

hulkinho
Parece um menininho
Que perdeu seu brinquedinho
Por ter sido maluquinho
E não ter prestado atenção
Na lição
Que sua amiga tinha antecipado
Deixando o coração
Desta bela fada
Apertado e com estafa

Mas essa fada
Estava acostumada
A não ser notada
E triste ficara
Por não ser respeitada

Porque ter um afair
Não podia
Porque seu amigo a proibia
De ser ela mesma
Com medo de não tê-la
Em seus braços

Mas nunca prestava atenção
Na informação
Passada pela bela fada
Que brava estava

Por não ter sido respeitada
Mas este hulkinho
Parecia um menino maluquinho
Que nada
Entendia porque pretendia
Possuir a bela fada

Mas ela apenas queria
Uma linda amizade
Porque jamais
Faria sangria
Num coração de um menino

Mesmo ele... Que tanto merecia
Pois não sabia
Que a fada queria
Apenas sua companhia
E ele mentira
Pois isso já tinha
Muitas meninas
Teclando havia
Toda a cidade sabia
O que esse moço queria:
Uma família

Mas esta menina
Não podia
Tira –lo da rotina
E ter com ele uma menina
Como ele queria

Foto de Fernanda Queiroz

Mulher...

Mulher, mãe, amiga, namorada ou menina.
Empresária, dona de casa, política, poeta.
Que dizer em versos desta natureza e sina,
sem dizer do dom que a ela compete

Mulher, bondade ternura em rima.
Acalento, aconchego, conforto em versos,
como revelar tua alma feminina,
sem entoar um cântico no verso e reverso.

Mulher suave, leve e faceira.
Ternura, abrigo afago, bondade,
que dizer desta brava guerreira,
sem falar de paz e liberdade.

Mulher, sabedoria inspiração e magia.
Donzela ou fera em noite de luar.
como explicar quem é só alegria,
que flores semeia por onde passar.

Mulher, som de todas as melodias.
Cinderela do sapatinho a calçar,
é ela que preenche todos teus dias,
ou é a bela alma que te faz poetar?

Mulher, criação sublime, querida.
Como presente de quem tem sorte.
Prêmio por toda uma vida,
para adorar até a morte.

Fernanda Queiroz

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