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* Homenagem a Amiga ANNA CAROLINA e ao seu pai
Sabe minha amiga
Essa poesia sobre anima
Tem muito haver com você
Pois, tenho idade para ser seu pai,
Alias tenho filhas iguais a você.
Então me sinto elogiado
Quando o elogias,
Quando com eles se preocupas
E faz surgir em mim melodia
De alegria e de tristeza...
No mesmo instante em que te lia
Eu me correspondia
Com outra amiga.
Amiga que passa pela mesma dificuldade
Só que no caso dela não é o pai
“Que está meio doentinho”
Mas é a mãe,
Que verdadeiramente agoniza.
Eu como amigo consolo-a,
Mas sinto a mesma dor da alma dela
E isso reflete em mim
Em minhas entranhas...
Então tenho que parar,
Recobrar-me
Esperar
Que a dor afaste-se de mim
Pois, sinto-a verdadeiramente
Como disse:
Em minhas entranhas...
Neste momento também sinto dores
Alguém pensará?
São dores de amores,
“Dor de cotovelo”.
Mas eu te digo:
Não! São dores...
Dores que remédios não curam
Nem médicos...
Dores de poeta
Que sente
E... aí...
Como dói amiga...
Sentir a dor dos outros
É pior do que sentir a nossa própria dor
Será o destino do poeta...