Sou viajante da mais linda e pura rosa
Sou irritante da mais louca das auroras
Por isso pego e desprego o meu altar
Pra quer saber se eu não posso falar
Quero que vejam o meu andar em um abrigo
Corro perigo por pensar que nada sei
Onde eu errei, eu queria corrigir
Adquirir o que nunca semeei
Amar o triste é o belo das elites
Amargo e triste fico louco ao perceber
Por conceber o ventre podre da alma
Que acasala com o reino do poder
Em nada ter eu prefiro ter um pouco
De cada louco que resiste ao pensamento
De que o mundo não prediz do grande invento
Do nascimento da doutrina do poder .