Condenado,
Vagueio por mundos
De razão e loucura,
Professando a fé inaudita.
Creio
Na verdade, sensível,
Dos teus lábios.
Prostado
No calor irreprimível
De teu ventre.
Mergulho no pecado,
Onde me elevo
Ao divino calor
Do teu corpo.
Mundano eremita,
Ergo o silêncio
À lenta cadência
De um grito absurdo.
Revolvendo,
Em teus cabelos,
O destino
Que me abandona.
E,
Lentamente,
Recobro a original
Consciência:
Tudo se perde,
Tudo se reparte.
Ykharus