O tempo de se haver sobre esta terra
É repleto de incertezas, enigmático
É caótico, imperfeito, vão, é trágico
Fustiga o coração quando se encerra
O tempo de se haver sobre esta terra
Até que a Parca corte o fio do destino
E a partida cause aos seus um desatino
Seja ela imposta pela paz ou pela guerra
Celebrem os momentos sorridentes
As lembranças graciosas, tão queridas
Nos quais todos reconfortam suas mentes
Pois o pranto em frente à carne combalida
Entre soluços e lamentos dos viventes
Não são a glória de quem já deixou a vida