O Sol renasce.
As formigas acordam.
São dez horas.
Multidões de formigas invadem as ruas.
Há portas a espera de serem abertas.
Não admitem nenhum atraso.
O tempo passa e entristece.
As formigas abandonam o local.
Elas voltam a cruzar-se nas ruas.
Há outras portas abertas.
As formigas entram.
A luz desaparece do dia.
As formigas abandonam o local.
Fazem agora um último caminho
No regresso à toca.
Rotina
Data de publicação:
Quinta-feira, 4 Janeiro, 2007 - 20:38
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Comentários
Oi Francisco
Seja bem vindo obrigada pelo e-mail.
Quando sentir dificuldade em encontrar teus postes, vá a fórum e minhas e minhas discussões.
Dando minha opinião.
É um texto curto, onde figura uma linguagem definindo o quotidiano em uma seqüência bem elaborada e o vago subtendido dá a idéia de mensagem para reflexão.
Gostaria de conhecer outros textos teus, post nas páginas que terei imenso prazer em opinar.
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Fernanda Queiroz
Grande abraço.
Fernanda Queiroz