Ainda que os céus me condenassem...
Que o mundo todo fosse contra mim...
Eu não temeria gritar ao infinito:
“Eu te amo! Eu te amo!”
Mas porque te amo tanto e tanto assim...
É preciso sufocar no peito,
Toda ternura que por ti sinto...
Todo esse amor que não obedece a lei.
E é preciso chorar baixinho e em segredo...
Na solidão de uma vida sem carinho.
E gritar ao coração inquieto e sem receio:
Que renunciar a quem se ama, também é uma forma de amor!